Capítulo 11

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Steve narrando:

Estava na boca vendo se o dinheiro que os noiados deve das drogas dava pro mês todo, porque Pesadelo é um filho da puta!

Minha porta é aberta e o Pistola entra com a cara toda arranhada. Comecei rir e ele fechou a cara.

-Que merda foi essa?- perguntei entre os risos.

-A vadia da Débora que fez isso. Ela veio encher minha mente e eu lasquei um socão no meio dos peitos dela, quando a vagabunda conseguiu recuperar o ar ela veio pra cima de mim com tudo, me arranhou todo. Daí Mano, dei uma surra tão grande nela que nem sei como ela consegui ir pra escola. Mas fala aí, como que tá o dinheiro?- fiz careta.

-Pouco pra caralho, de 10.000,00 que nos fatura por semana, vamos faturar no máximo 6 mil. Pesadelo vacilou bonitinho.

-O vacilão aqui é tu caralho.- Pesadelo entrou na minha sala de braços cruzados. Nem rendi.

[...]

Larica do cão! Olho a hora e são uma da tarde. É Melinda, ou tu arrumou tudo ou eu vou me divertir um pouco. Sorri com isso.

Me levantei da cadeira e sai da boca, subi na minha bebê e fui pra casa. Assim que entrei na mesma escutei a morena na cozinha cantado ou falando alguma coisa, sei lá. Fui em direção a cozinha e vi ela no fogão mexendo nas panelas. Puxei com força os cabelos dela pra trás e a joguei no chão.

-O que foi que eu falei? Quando chegasse na goma queria comida feita e casa limpa! Tu é tão imprestável que não consegue fazer duas coisas tão simples!- e dei um chute nas costas dela, o que a fez gritar de dor.

-Demo... eu só... tinha uma hora... pra fazer comida e arrumar a casa.- falou puxando o ar e eu me aguachei puxando os cabelos dela pra me encarar.

-O que eu tenho a vez com isso?- joguei os cabelos dela e me levantei desferindo vários chutes na barriga dela, que a fez arfar diversas vezes.

Assim que eu achei que estava bom, parei. Me abaixe de novo e peguei os cabelos dela.

-Tu tem duas horas pra terminar essa gororoba e se ajeitar naquele pique pra nós ir pra um churras e quando a gente chegar eu vou te foder com força!- ela arregalou os olhos enquanto negava com a cabeça.

Me levantei e sai de casa subindo na moto e descendo para a lanchonete da dona Heloisa. Assim que cheguei me sentei em uma das cadeiras da mesa e logo ela veio me atender.

-Vai querer o que meu menino?- a Heloisa me conhece desde de pequeno, acho que ela tem uns 60 anos por aí.

-Aquela maravilhosa quentinha e uma cerveja gelada!- ela sorriu e foi pra dentro.

Não demorou muito e ela voltou com meu pedido, se tem uma coisa gostosa que a quentinha dela, água na boca. Tem farofa de feijão verde, arroz de festa, purê, macarrão, salada e a carne de galinha no ponto e o molho por cima uma delícia!

[...]

Quando deu três da tarde eu voltei pra casa encontrando a Morena no sofá mexendo no celular. Ela percebeu minha presença, mas me ignorou olhando para o celular. Nem rendi apenas subi e fui me arrumar, o churras é na casa do Medo lá na CDD.

Tomei um banho rápido e fui pro closet, nem rendi muito pra achar uma roupa. Coloquei essa:

 Coloquei essa:

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De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora