1

1.2K 63 15
                                    

Oi,meu nome é Ethan,bem vindo ao meu diário,estou em um orfanato no qual se chama alegria para todos,hoje é um dia bem importante pois,um grupo de pessoas irão vim aqui para adotar algumas crianças,espero muito que uma dessas crianças seja eu,pois já estou com 16 anos e nunca olharam para mim.  Sei que agora seria mais difícil,pelo fato de eu já estar adolescente. E quase todos os casais preferem crianças recém nascidos ou até uns oito anos.
A coordenadora do orfanato veio ao meu quarto e mandou eu me arrumar e descer para o refeitório,então me arrumei e desci,vestir a melhor roupa que eu tinha já que que esperança é a única que morre. Assim que eu cheguei no refeitório e peguei minha comida o Arthur me empurrou,eu cair com o prato na mão na frente de todo mundo sujando minha roupa toda. O Arthur não gostava muito de mim na real nunca soube o motivo,a única coisa que fazia ele feliz era o sofrimento dos outros,só faltava três meses para ele sair do orfanato,pois ele completaria dezoito anos,na minha teoria ele era tão mal por não ter conseguido uma família. Isso era um dos meus maiores medos.

- Porque você fez isso Arthur ? Perguntei me levantando do chão.

- É parece que você nunca será adotado desse jeito,você tá horrível e nunca vai conseguir se limpar a tempo. Respondeu ele sorrindo.

Me levantei dali e sair correndo para o meu quarto,não conseguir segura as lágrimas. Assim que cheguei no meu quarto pensei em não descer e só ficar lá trancado.  Mais se eu fizesse isso nunca conseguiria uma família,e eu acabaria igual o Arthur. Porém eu estava tão mal,que só queria desistir de tudo,eu não aguentava mais sempre esperar uma família e ela nunca chegar, isso tava me matando aos poucos. Mas pelo incrível que pareça o que o Arthur fez meu deu uma força para continuar incrível então eu tomei um banho achei uma roupa dentro do meu guarda roupa incrível, vestir ela e desci quando eu desci, as portas do orfanato foram abertas e as famílias já estavam entrando, cheguei ao refeitório e o Arthur me olhou com uma cara de espanto, aquilo fez com que eu me sentisse poderoso, sentei ao seu lado.

- você não desiste né ? Perguntou Arthur

- Não! Se fosse fácil não teria graça. E outra não quero terminar como você. Respondi olhando no fundo dos seus olhos.

- você não sabe com quem brinca não é mesmo. Disse Arthur com raiva.

- você que não sabe do que sou capaz. Falei me levantando.

As famílias começaram a entrar no refeitório onde estavam todas as crianças e adolescentes eram muitas famílias,estava muito confiante. Passou algumas horas e muitas famílias já estavam conversando com algumas crianças e decidindo se iam adota las ou não, porém eu era o único ali que estava sozinho, nenhuma família veio até a mim e quando eu estava preste a subir para o meu quarto eu escutei uma voz suave dizendo "eu quero aquele adolescente ali de blusa azul", quando eu olhei para o meu corpo eu estava com uma blusa azul meus olhos encheram de lágrimas estava muito emocionado, então a coordenadora do orfanato me chamou, quando eu cheguei lá ela me disse que aquela família queria me adotar não conseguir conter a emoção e deixei uma lágrima cair, eles assinaram os papéis e saímos dali, assim que passei pela aquelas portas me sentir livre era incrível, nunca tinha saído do orfanato era tudo tão novo e tão lindo que parecia um sonho. O nome dos meus pais adotivos era Maria e Abraão,os dois já pareciam ter uma certa idade Maria já tinha alguns fios brancos e Abraão não tinha mais cabelo, quando cheguei na minha nova casa eles me chamaram para conversar.

- Oi, eu sou a Maria e esse e o meu esposo Abraão, qual o seu nome?. Perguntou Maria segurando a minha mão.

- Meu nome é Ethan. Respondi com os olhos cheio d'água.

- Espero que você seja muito feliz conosco, vamos fazer de tudo para que você tenha uma vida muito feliz, mesmo que a maior parte dela você tenha passado no orfanato. Disse Abraão me abraçando.
Eu estava muito feliz não tinha palavras para descrever aquele momento,era melhor do que nos meus melhores sonhos. Depois de conversamos subimos para o segundo andar da casa e eles me apresentaram o meu quarto.

- Esse daqui é o seu quarto não fizemos nada ainda,queríamos que o adolescente que o adotassêrmos,organizasse a decoração e escolhesse os móveis. Disse Maria abrindo a porta do quarto.

- Eu amei,ele é enorme e tem um closet e uma sacada,acho que não tem como existir um quarto mais lindo do que esse.

- Na verdade tem. Assim que você escolher os móveis e comprar as coisas para a decoração vai ficar ainda mais bonito e com a sua cara. Disse Abraão sorrindo.

- Eu acho que você precisa comprar algumas roupas e já comprar o seu material escolar para escola que vai começar daqui a uma semana e de quebra já vamos ver alguns móveis. Disse Maria completamente ofegante.

- Então vamos logo para o shopping. Continuou Abraão.

- Mais o que é um shopping?

- Shopping e lugar bem grande cheios de lojas,muito divertido,então vamos nos arrumar para podemos ir. Disse Maria.

Maria e Abraão seguiram para o seu quarto para trocar de roupa e eu fiquei com a mesma roupa que eu estava já que não tinha outra melhor. Fiquei na sacada enquanto eles se arrumavam,a vista que eu tinha dava direto para piscina,eu estava tão feliz que só conseguia pensar que nada disso teria acontecido se eu tivesse desistido e ficado trancado no quarto do orfanato a minha vida toda eu tinha esperado por esse momento. Passou alguns minutos e eles já tinham acabado de ser trocar fomos para o carro a caminho do shopping no caminho eles foram me explicando tudo sobre a cidade já que era tudo novo para mim a única coisa que conhecia era o orfanato,quando chegamos no shopping fiquei completamente em choque era muito maior do que eu pensava as portas abriam automática mente. Antes de irmos comprar roupas fomos num lugar dentro do shopping onde tinha cadeiras super confortáveis era uma sala bem gelada e escura com uma televisão enorme,meus pais adotivos me falaram que ali se chamava cinema e o nome que dava aquela coisa grande onde passava o filme não era televisão e sim telão,vimos um filme sobre amor a primeira vista o nome do filme era "primeiro e único". A sim que sair da sala do cinema já queria retornar para lá de tanto que eu gostei daquele lugar mas agora estávamos a caminho de uma das lojas de roupas,experimentei tantas roupas e quando menos esperava já tava com muitas sacolas nas mãos,não só eu mais a Maria e o Abrão também é isso porque todas as sacolas eram roupas minhas fomos a uma papelaria para comprar materiais escolares eu não conseguir escolher nesse quesito, já que o material lá do orfanato era sempre a mesma coisa não conseguia escolher entre tanta variedades de cores e objetos. Abraão escolheu a maioria das coisas para mim e eu amei todas, depois dali fomos escolher os móveis nessa hora quem entrou em ação foi a Maria que começou a me dar várias dicas de móveis e eu fui escolhendo na hora de pagar ela pediu para que a loja fizesse a entrega. Ela pediu para que de preferência fosse o mais rápido possível,antes de irmos para casa paramos num lugar chamado praça de alimentação onde todas as lojas envolta daqueles conjunto de mesas e cadeiras estava relacionada a comida. Pedimos uma porção de batata frita,assim que acabamos de comer levantamos e fomos para casa eu fui direto para o meu quarto já estava um pouco tarde,então Maria e Abrão subiram para dormir mais antes me deram um boa noite e um beijo na testa e eu dei um abraço nos dois e entrei no meu quarto.
Antes de dormir fiquei pensando em quantas vezes pensei em perder a esperança e se eu tivesse desistido,olha o dia incrível que eu perderia,quando menos percebi já tinha adormecido,e foi a primeira noite que tive um sonho estranho,uma voz me chamava em meio a uma escuridão e aquela voz  sussurrava o meu nome,me deixou todo arrepiado,e do nada surgiu uma luz vermelha no fim daquela grande escuridão e aparecia um homem de pele pálida com olhos vermelhos e chifres. Acordei assustado estava suando frio e só conseguia pensar o que significava isso,quem era aquele homem? e de quem era aquela voz sussurrando o meu nome?. Talvez não era nada demais,poderia ser algum pesadelo bobo,por eu estar em uma casa nova. Era a única explicação que eu conseguia imaginar. Era ainda três da manhã e eu não conseguir dormi mais.

Sem Saída (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora