Talvez aquilo tudo fosse um tanto clichê, se não fosse tão cômico. Cômico e constrangedor, diga-se de passagem. Naruto não poderia estar mais surpreso com o rumo que aquela história toda havia tomado, mas... Até que ele havia gostado de como as cois...
Hello, meus xuxus. Como estão? Hoje estou trazendo uma lindíssima Fanfic, uma Oneshot maravilhosamente gay. Foi pensada aleatoriamente quando vi um print, de um Tweet, no Tumblr.
(Só um pouco confuso).
Espero que gostem. É a primeira história que eu publico em muitos anos, imagina se eu estou nervoso? Então me digam o que acharam nos comentários, vou adorar ler e responder cada um deles. Boa leitura~
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Naruto estava definitiva e completamente nervoso, e como poderia ser diferente?
Você deve estar confuso, deixe-me lhe dar contexto. Naruto sempre morou no interior e, como em toda história clichê, se mudou para a cidade grande, com intuito de desbravar o espaço urbano e toda essa baboseira motivacional que você vê em filmes de sessão da tarde. Exceto que talvez, nos filmes de sessão da tarde, os protagonistas não sejam gays. Continuando, Naruto havia se mudado para uma república perto de sua faculdade, onde agora residia a, não mais mais que, três meses. Seu colega de quarto, definitivamente, era o ser humano mais irritantemente perfeito que já havia tido o desprazer de conhecer. Sasuke Uchiha era o nome do bastardo.
Na primeira vez que viu Sasuke o achara até charmoso, diga-se de passagem, mas o que incomodava Naruto era a personalidade mesquinha e arrogante do moreno mais alto, ele simplesmente não sorria. Como é possível que, mesmo morando meses com aquele filho da puta, não tivesse visto ao menos um sorriso? Oh... mas havia um sorriso, Naruto lembrava, aquele sorriso irônico que pingava veneno. E Sasuke sendo a cobra que era, o que mais podia-se esperar? Simplesmente repugnante. Além de todos as "qualidades" do Uchiha, também tinha o fato de que aquele ser, vindo diretamente do inferno, era simplesmente perfeito em tudo, o que apenas desabrochava em Naruto seu senso competitivo. Como era de se imaginar, passaram os dois primeiros meses competindo em tudo que se era possível competir, e em algumas coisas impossíveis também. No terceiro mês as competições se tornarem quase uma piada interna dos dois, não que fossem amigos, mas o que poderiam fazer? Eram colegas de quarto afinal, e convenhamos, seria impossível até para um Uchiha resistir ao charme dos Uzumaki.
Mas nada disso era o que fazia Naruto estar nervoso. A questão era a seguinte, fazia algumas semanas que Sakura, a menina que era sua amiga desde o ensino médio, vinha lhe perturbando sobre um encontro as cegas. A rosada lhe dissera que havia falado sobre si para um amigo de infância, que por acaso encontrara numa cafeteria próxima a faculdade, e desataram a conversar. Conversa vai, conversa vem, Sakura descobriu que na verdade o amigo de infância era gay, e por algum motivo ela achou coerente citar seu gayzíssimo amigo, Naruto. Resumo da obra, o cara havia se interessado por ele, e Sakura, com sua alma de cupido, prometeu ao garoto que convenceria Naruto a ir em um encontro com ele, custasse o que fosse. Bem, e lá estava Naruto, sentando num canto da tal cafeteria, bebendo seu chocolate quente e tentando amenizar o frio da neve que caía lá fora, ao mesmo tempo que tentava fazer as mãos pararem de tremer pelo nervosismo.
