Executivo Discreto +18 (Romance Gay)

Capítulo 11

Acordo no outro dia ainda preocupado com a cena da Mariana apontando aquela arma pra mim, a que ponto cheguei em está na mira de uma psicopata por causa de homem? Não irei mais me envolver com Eduardo, mesmo gostando dele, irei me afastar pelo meu bem e dos meus amigos. Me arrumo e vou para o trabalho, chegando no mesmo me deparo com um homem loiro lindo, todo arrumado de terno azul, vejo que ele é novo no banco e não perco a chance de ir perguntar se ele precisa de ajuda.

— Bom dia! — Respondo feliz.
— Olá, bom dia. — Ele sorrir.
— Está perdido? Agência de modelos é do outro lado da rua. — Brinco e sorrio.
— Ele rir. — Então tenho que te levar lá, afinal você não pode perde o ensaio. — Ele pisca. — Meu primeiro dia hoje, estarei como gerente no banco, procuro o Eduardo, conhece?
— Dou risada. — Infelizmente. — Faço um bico de lado e ele sorrir. — Vamos que te levo até a sala dele.

Saímos em direção ao elevador, trocamos olhares e o silêncio toma conta a cada andar, eu o olhava e reparava em cada detalhe, em como ele era gato, aquele sorriso, aquele cabelo loiro, o terno sob medida era perfeito em seu corpo alto, disfarçava e olhava sobre o espelho pra ver se ele me olhava também e ele olhava, até que chegamos no andar certo.

— Venha, é por aqui. — Indico o caminho para ele. — Perdão, ainda não sei seu nome? — Pergunto.
— Desculpe, me chamo Heitor. — Ele sorrir. — E o seu? — Ele pergunta.
— Luis Fernando. — Sorrio de lado.
— Nome lindo, que nem o dono. — Ele pisca.
— Olha quem fala. — Sorrimos um pro outro.

Chegando na sala de Eduardo, falo com a recepcionista e logo ela me manda aguarda, vou em direção a Heitor que estava sentado na poltrona.

— Agora é aguarda, disse que já já autoriza sua entrada. — Reviro os olhos.
— Ele rir. — Tudo bem, relaxa. — Ele pega em minha mão. — Senta aqui, me faz companhia?
— Viro o rosto e faço cara de feliz. — Claro que faço.

Sem soltar a mão de Heitor vou me sentando na poltrona ao lado e vejo Eduardo parado na porta da sala dele nos olhando, e em seguida a recepcionista vem em nossa direção dizendo que a entrada de Heitor já estava liberada, ele pisca para mim e vai em direção a sala de Eduardo, e eu o aguardo ali mesmo. Minutos depois Heitor aparece triste e eu levanto indo em direção a ele.

— Como foi? O que aconteceu? — Pergunto preocupado.
— Não foi né, já estava tudo certo, aí chego aqui ele diz que não tenho mais o perfil para a vaga, não entendo, palhaçada isso. — Heitor suspira.
— Calma, senta aqui, vou conversa com Eduardo, conheço ele e ele me explicará melhor. — Logo penso na cena em que Eduardo observa nos dois juntos. — Já volto.

Saiu em direção a porta da sala de Eduardo, sinto Heitor tentar pegar em meu braço mais solto rapidamente e vou o mais rápido que posso, abro a porta sem bater e vejo Eduardo se vira da cadeira assustado, quando me vê ele levanta rapidamente e me olha fixamente.

— Por que você dispensou o Heitor? — Pergunto.
— Eduardo rir. — Por isso você está aqui então? Por causa desse merdinha? — Ele me pergunta com voz de deboche.
— Reviro os olhos. — Por outro motivo que não seria né. — Afirmo. — Mais enfim, você já havia contratado o Heitor, agora seja homem e não um moleque e devolva o cargo para ele, não é por que você viu uma cena de mim com ele que você vai dispensar ele.
— Eduardo se aproxima. — Quem é você pra mandar em mim? Não vi nada, e mesmo que tivesse visto, isso não muda minha decisão, achei o rapaz fraco depois da nossa conversa de hoje. — Ele sorrir debochado.
— Então você vai dispensar dois funcionários hoje, por que eu me demito. — Viro de costas e vou em direção a porta, antes que eu pegue na maçaneta sinto a mão de Eduardo me puxa.
— Tá louco? Quem disse que você vai se demitir? — Eduardo pergunta com a mão segurando meu braço ainda.
— Eu to dizendo, se dispensar o Heitor eu to fora também. — Tento tira a mão de Eduardo de meu braço e ele me aperta mais.
— Você tá fazendo tudo isso por causa de um cara que você nem conhece? Me enfrentando por esse otario? — Eduardo envolve os braços em volta da minha cintura.
— Tento me soltar mas ao mesmo tempo gosto de sentir seus braços em mim. — Você fez isso por ciúmes, e isso é ridículo, não admito que demita alguém por isso, ande, fale que Heitor passou se não estarei fora também.
— Puta que pariu Luis! — Eduardo tenta me beijar e eu desvio. — Vai fugir de mim?
— Pego o telefone. — Vou. — Entrego o telefone a Eduardo e ele me olha com raiva.
— Tati, por gentileza, avise ao Heitor que ele está contratado e que passe no rh para acerta sua documentação. — Eduardo desliga o telefone e me olha com muita raiva. — Você merecia ser algemado e levar muito tapa nessa bunda pra aprender. — Ele alisa as mãos. — Minha mão tá coçando pra fazer isso agora.
— Sinto um calafrio só de imaginar Eduardo me dando uns tapa na bunda, viro o rosto e mordo os lábios e olho de volta para ele sério. — Foda-se, fiz o que era certo, agora estou de saída. — Saiu sem olhar para traz.

Eduardo se joga em frente a porta e me agarra com força, aperta minha bunda com as duas mãos, a gente se olha rapidamente e se beijamos na mesma hora, nossa respiração fica ofegante e ele me pega no colo, imediatamente me joga em cima de sua mesa e começamos a se pega ali mesmo, jogamos todas as coisas que aviam na mesa no chão e começamos a tirar a roupa, quando penso na cena da Mariana com uma arma me ameaçando, jogo Eduardo pro chão, ele me olha sem entender nada e eu me levanto rapidamente.

— Caralho Luis, o que foi dessa vez? — Ele pergunta com a respiração ofegante.
— Eduardo, não podemos ficar juntos, você não me assume, você tem uma ex louca, você estava com ela ontem aliás, e hoje já me quer? Escondido você me quer? Aí me ver com outro cara tem crise de ciúmes, mais pros outros você é o hétero gostosão né? — Respondo irritado indo em direção a porta. — Você não é homem pra mim Eduardo, cansei, tá tudo acabado, seremos só patrão e funcionário de agora em diante. — Vejo a reação de Eduardo com as mãos para cima sem entender nada e fecho a porta com toda minha força.