Prólogo: O começo ou o fim?

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Acordo e tudo que vejo são dois adultos. Estou em uma mansão... aparentemente dinheiro não será um problema. Os adultos estão me olhando e sorrindo, um em cada lado do salão principal. Ficam chamando uma tal de Ashe e fazendo gestos com a mão. Acho que eu sou essa Ashe. Engraçado, nunca reencarnei em um gênero específico. Enfim, preciso apenas escolher um dos dois e andar até eles, aquela antiga brincadeira de escolhas (a vida cobra desde cedo huh?)

Tenho que acabar logo com isso para ficar sozinho... ou sozinha, ainda não acostumei, e descobrir o que posso fazer e o que me lembro da vida passada. Escolhi meu pai e andei até ele, ou melhor, tentei. Minhas pernas são muito curtas e andar é muito diferente, devo ter em torno de 1 ano. Me pergunto se bebês de 1 ano já andam.

Caminho, ou melhor, vou me equilibrando entre minhas pernas até alcançar meu pai e ele me pega nos braços

-Essa é minha garota! - ele comemora mostrando a língua para sua esposa. Aparentemente esqueceu de amadurecer

-Só porque você vive mimando ela com presentes! - minha mãe responde... aparentemente meu pai não é o único com problemas sérios de amadurecimento.

Após brigarem um pouco (se é que aquilo podia ser chamado de brigar, parecia mais duas crianças disputando qual desenho era melhor), ambos me deram um beijo na cabeça e me levaram para meu quarto. Na porta dele, pude ver uma plaquinha pregada na porta "Quarto da Princesa", que me fez soltar um som estranho pela boca. Meus pais viram minha reação como algo bom, se é que isso é possível, e então me colocaram no berço.

Apenas uma luz auxiliar na tomada. Não reconheci o que era aquilo, vai ver não existia na minha vida passada. Enfim, ela me irritava. Me irritava profundamente. Caso eu tivesse um corpo desenvolvido eu com certeza desligaria aquilo. Bom, acontece que não precisei. Não precisei porque as sombras ao redor do meu quarto fizeram um globo ao redor da luz e a apagaram.

Escuridão, então essa era minha habilidade. Sim... me lembro de amar o escuro e usá-lo como um segundo corpo.

Axyze... sou esse cara, ou melhor, entidade. Uma entidade peculiar. Não é boa nem má, apenas livre. Livre para fazer o que quiser, ou assim achava. Talvez esse tivesse sido meu erro.

Bom, tudo tem sua primeira vez. Sou Ashe, a filha primogênita de um casal infantil e aparentemente rico. Sou a reencarnação de Axyze, o Deus do Limbo. Sou a escolhida pelos mundos para atingir a perfeição através da reencarnação. Sou um bebê que tem apenas 1 ano de idade.... isso vai ser um saco.

~~~~ FINAL DO PRÓLOGO~~~~

Hello readers? Como estão? Bom, tive um sonho estranho sábado e ele me deu uma ideia boa para interligar os mundos alternativos em que habita Axyze.

O que estão achando da história até agora? Sei que é pouco, mas é mais uma introdução à história.

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