Na mira

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Pov Ana.....
Eu saio na de direção dá avenida principal é vejo que além das motos há duas caminhonetes na minha cola.
- droga!
O trânsito está normal mais eu acelero enfiando a mão na buzina e tirando todos dá frente! As motos sumiram mais as caminhonetes eu consigo ver ao longe!
Há uma estação de metrô pouco a frente e eu tenho uma ideia louca meu pai disse pra ficar no carro mais eles vão ir atrás de mim onde eu for disso eu tenho certeza. Eu encosto o carro pego meu celular e todos meus documentos estão aqui graças a Deus eu os esqueçi nesse carro eu deixo o carro desligado e desço as escadas preciso agir naturalmente como uma pessoa normal. Pra onde vou? Meu apartamento? Eles vão me procurar por lá? Não sei! Pra casa de Kate? E coloca-la em risco? Algum hotel?
Talvez!
Eu espero por um trem e vejo as pessoas seguindo sua vida mais algo me chama a atenção uns três caras correndo e não quero pagar pra ver se são eles que estão atrás de mim eu entro no trem e pergunto ao rapaz do meu lado pra onde ele vai.
- centro moça.
Ele me responde de mal humor e eu não sei o que fazer. Meu telefone toca outra vez e não reconheço o número!
Então não atendo! Mais surge uma mensagem.
Onde você está? Papai disse que escutou tiros e que a rua está fechada Ana droga! Kate!

De quem é esse número?

Elliot! Estou com ele!

Ótimo não fique sozinha eu me viro.

Onde você está?

Não interessa fique segura.

Eu não sei pra onde ir mais paro na última estação e subo pra avenida e de longe vejo o escala! Será? Ir atrás dele? Pedir ajuda? Deus me dá um sinal! Kate continua me ligando e eu não vou coloca-la em risco. Eu ando na direção do escala não é tão longe e quando chego próximo eu ligo pra ele.
- Grey!
Ele responde firme e as lágrimas escorrem.
- quem é?
- Cristian....
- Ana? E você?
- sim me ajude por favor.
- onde você está? O que está acontecendo?
- me ajude alguém invadiu minha casa eu acho que mataram meu pai.
- onde você está droga!
- na porta do escala!
- eu não estou em casa! Mais eu vou autorizar sua entrada fique a vontade...
Mãe dá um tempo....Sim é ela.
Eu ouço antes que ele desligue e chamo no interfone o porteiro atende e diz que minha entrada foi autorizada.
Eu sinto um alívio ao entrar no elevador e digitar o código que o porteiro me dá. Mais quando chego a cobertura dou de cara com Taylor andando de um lado para o outro.
- Carla! Oihh me desculpe! Anastácia.
- oi Taylor!
Eu digo tentando me controlar.
- por favor entre o senhor Grey já está a caminho.
- obrigada!
Eu digo é sento no sofa dá sala.
- você quer algo?
- por favor uma tv ou computador algo que eu possa ver o noticiário.
- OK
Ele parece indeciso mais liga a TV.
Não há notícias ainda sobre qualquer vítima dentro da minha casa! Há várias filmagens minhas no carro e na estação do metrô meu carro abandonado na rua....
- fique tranquila aqui você está segura ninguém vai procurar por você aqui.
- eu sei Taylor! Eu posso perguntar algo?
- claro!
- você conheceu minha mãe?
- sim senhora eu fazia a segurança do senhor Grey na época....
Ele cala a boca e olha pra mim.
- quando ela e Carry tinham um caso?
- sim
- por isso aquele susto na boate?
- sim vocês são muito parecidas.
- somos.
Eu fico mais calma com o chá que ele me serve e ainda continuo a ver o noticiário até que vejo Cristian entrando apressado pela porta.
Eu pulo do sofá e o abraço.
- graças a Deus! Graças a Deus.
- você está machucada? Fizeram algo com você?
- não eu consegui fugir!
Eu abro os olhos e vejo um senhor é uma senhora me olhando como se eu fosse uma aberração.
- Ana esses são meus pais Grace e Carry.
- olá.
Diz a mãe dele mais eu a conheço.
- você?
Ela é pediatra nós já fizemos cirurgias juntas.
- olá dra Stelle!
- Deus do céu.
O pai de Cristian está atordoado ao me ver.
- sim Carry ela é a mesma coisa dá mãe!
- gente por favor.
Fala Cristian e me puxa prós seus braços.
- tá tudo bem? Tem certeza?
- não sabem dizer se meu pai está vivo ou morto ou se levaram ele.
Eu falo aos prantos.
- Ana querida sente-se você tomou algo? Precisa se acalmar.
- Taylor me ofereceu um chá.
- ótimo você precisa comer.
- eu só quero saber onde meu pai está!
Eu falo e ele me abraça as notícias sao desconexas mais o meu desespero e total. O pai dele não fala nada ele somente me encara como se eu fosse um ET e eu fico desconfortável.
- Carry por favor você está deixando ela desconfortável não é a Carla!
Grace diz e me serve uma torrada com patê.
- coma querida você precisa se alimentar.
- obrigada!
Eu como a torrada e meu telefone toca.
- pai?
- Ana por favor jogue seu celular fora eles estão rastreando você!
- Prescott?
Outro tiro.
- Prescott?
Eu grito mais não ouço mais nada!
- quem é Prescott?
Ele me pergunta assustado.
- minha segurança ela disse que estão me rastreando pelo telefone eu preciso me livrar dele.
Cristian joga meu celular no chão e o despedaça.
- pronto!
Ele joga um chip no fogo dá lareira!
- Prescott ainda faz a segurança de vocês?
Carry me pergunta e eu faço que sim.
- desde que minha mãe morreu mais agora parece que está morta.
Todos me olham e eu não sei o que fazer.
- eu preciso sair daqui estou colocando você em risco.
- não!
Cristian fala e me segura.
- você não vai sair daqui! O último lugar onde procurariam você é aqui Ana por favor se acalma.
As notícias são tristes parece que Raymond Stelle não foi encontrado na casa! E sua filha Anastácia Stelle ainda se encontra desaparecida! Onde ela esta? Será que a pegaram também?

O fim da guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora