San Francisco era uma cidade perfeita até uma catástrofe acontecer, cientistas de New York fizeram uma descoberta, uma caverna subterrânea que era outro mundo e naquele mundo havia criaturas que todos pensavam que estavam extintos, dinossauros, tentaram captura-los para estudos, mas tudo saiu do controle infelizmente eles deixaram todos os dinossauros fugirem, eles se multiplicaram mais rápido que coelhos e hoje enfrentamos uma luta para sobreviver, algumas pessoas morrem por falta de suprimentos ou quando são pegas por eles na floresta. Saímos das cidades, as chances de sobreviver na floresta eram maiores, cidades estavam cada vez mais perigosas para se frequentar. Nós criamos colônias separadas nos bosques, as vezes alguns saiam em busca de suprimentos para ajudar todos. Ao contrário de todos que morrem de medo deles, eu sempre os admirei e estudei sobre eles, mesmo eu sendo uma adolescente de dezessete anos, meus pais aceitam um pouco de cada do que eu faço e do que eu gosto, certos assuntos eu sou proibida de falar por causa das regras da colônia, todo assunto que se inicia sempre acaba no ouvido do chefe da colônia, esse cara é o melhor amigo do meu pai e ele é o segundo chefe de tudo e eu só sigo ordens para que tudo vá bem...
Dias de hoje:
— Chloe, o que está fazendo? — Pergunta minha mãe.
— Eu só estou apenas desenhando! — Falo.
— Deixa eu ver. — Ela fica do meu lado. - Hhmm, é um Triceratops, os três chifres estão perfeitos!
— Obrigada mãe. — Continuo desenhando.
— Seu pai me chamou, então vai ter que ficar sozinha aqui---
— Pode deixar mãe, sei sobreviver sozinha na casa dentro de um colônia onde habitam mais de mil pessoas. — Falo.
— Essa é minha garota, volto logo. — Ela sai.
Me jogo na cadeira e solto um longo suspiro, giro nela e dou uma olhada em meu quarto, cheio de desenhos e anotações sobre dinossauros e ainda tinha truques de sobrevivência. Olho pra janela e vou até ela com a cadeira, observo tudo ao redor e começo a encarar o grande portão de ferro que nos protegia, outra coisa me chama atenção, é o alarme e o portão se abrindo, a equipe de exploração tinha voltado com novas coisas, informações, sobreviventes e um a menos da equipe, os que se separavam do grupo, nunca encontraram os corpos. Decido ignorar tudo e cair de cara na cama, dormir é melhor que tudo.
Horas depois:
Sou acordada pelo meu pai.
— Oi pai... - Falo sonolenta.
— Oi, bom, quero que você desça, eu e sua mãe temos um assunto que queremos conversar com você! — Ele sai.
Não demorei muito, já levantei da cama e desci pra cozinha onde eles estavam.
— Então, qual é o assunto? — Pergunto.
— Você irá participar da Equipe de Exploração da colônia. — Fala minha mãe sem rodeios.
— O que? — Questiono.— Olha, sua mãe fica no hospital cuidando das pessoas, eu cuido dos assuntos da colônia e você vai ter que fazer algo! — Diz ele. — E já está decidido que você vai pra Equipe de Exploração, amanhã de manhã já estão de saída.
Eu apenas fiquei quieta ouvindo tudo e tive que aceitar numa boa, depois da conversa eu subo pro meu quarto e arrumo a mochila pra amanhã, o interessante é que eu coloquei meu caderno de anotações, também pego um cantil, uma faca de exploração e uma bússola. Coloco ela no canto e vou dormir para ter que acordar cedo amanhã de manhã.
— Eu não acredito que isso tudo está acontecendo comigo... - Sussurro antes de dormir.
De manhã:
— Já tá de pé? — Pergunta minha mãe.
— Infelizmente sim e já estou de saída, daqui a pouco o portão se abre e posso perder a equipe! — Falo.
— Muito bem, agora vá ou se não você vai se atrasar. — Diz minha mãe me abraçando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Tropa Dinossauro
PertualanganO que fazer quando dinossauros voltam a vida e querem reivindicar o mundo que já os pertenceu? Iniciada: 30/11/2020 Terminada: 27/06/2021