Sempre fui uma apaixonada pelo Natal, pelos enfeites, luzes, cores, pela sensação de renovação que essa época nos traz.
Nesse ano meu Natal teve um sabor novo e inexplicavelmente memorável.
Cheguei do trabalho, tomei um banho, vesti apenas uma camiseta velha por cima da calcinha, fiz um sanduíche, liguei a TV e me joguei no sofá.
Não estava nos meus planos passar a ceia em nenhuma lugar além da minha cama, amanhã iria almoçar na casa dos meus pais.
Coloquei Simplesmente Acontece na TV e fiquei mergulhada no meu romance favorito. Quando o filme acabou, desliguei a TV e subi me arrastando pro meu quarto. Já estava no meu vigésimo sono quando ouvi barulhos no telhado, parecia que estavam arrastando algo.
De repente ouvi barulho na sala, peguei um guarda chuva velho, juntei toda minha coragem e fui em direção ao som. Sei que devem estar pensando porque cargas d'água essa louca não chama a polícia, posso te responder se for um ladrão até que a polícia chegue na minha casa em plena madrugada de natal é de no mínimo uma hora. Ele já vai ter roubado tudo e fugido, sei que não faz sentido mas tem momentos que a vida não faz sentido e esse é um deles.
Desci a escada vagarosamente, evitando até mesmo respirar muito alto, quando cheguei a sala vi sentando em baixo da minha árvore um rapaz com um gorro na cabeça e todo vestido de vermelho.
_QUEM É VOCÊ? E PORQUE ESTÁ ROUBANDO MINHA ÁRVORE SEU RETARDADO!!
O ladrão de gorrinho olhou assustado pra mim, se levantou, antes que ele pudesse fazer algo segurei bem firme minha "arma", coloquei minha cara de mal em prática e me preparei para meu ataque.
_Você não podia ter me visto aqui, meu pai vai me matar!!!
_SEU PAI SABE QUE TU ESTÁ ROUBANDO MINHA CASA E AINDA TE APOIA !? QUE TIPO DE FAMÍLIA VOCÊS SÃO!????
_Primeiro mocinha não grite; segundo não estou roubando nada, estou apenas ajudando meu pai com as entregas desse ano; terceiro somos uma família normal onde um pai passa seu ofício para o filho.
_Ajudando seu pai com as entregas! Faça me rir. Quem tu pensa que é seu maluco!? O papai Noel!???
Após sua resposta fiquei tão perplexa que deixei minha arma cair, ele me responder com a maior naturalidade do mundo.
_Na verdade meu nome é Noel Júnior. À seu disposição.
De alguns passos para trás porque nunca se sabe o que um louco pode fazer, nada contra pessoas loucas só acho elas muito surpreendentes.
_Ok então! Já que já fez seu trabalho pode ir senhor Noel.
_Não tem nenhuma curiosidade sobre a entrega dos presentes, sobre como consegui passar por uma chaminé tão estreita? Nada lhe causa curiosidade mocinha!?
Decidi embarcar em sua loucura, me sentei na escada e lhe disse para contar me tudo que pudesse. Ele me contou que o pai estava bastante cansado nesse ano por conta de uma gripe forte que tinha o acometido nos últimos dias, me disse que a mãe não quis deixar o pai sair pra trabalhar por isso ele ficou encubido de executar a tarefa. Conforme ele falava despertava meu interesse em tu e quando dei por mim estava sentada no chão em frente à poltrona que ele havia se sentado. À cena lembrava um pouco algo infantil, a garotinha sentada em frente ao bom velhinho fascinada com sua doçura. No meu caso eu não saberia dizer o que me despertava fascínio.
_Só uma coisa me intriga porque está deixando presente aqui eu não sou mais uma menininha, sou uma mulher; não acredito em papai Noel desde que ele não apareceu no Natal.
Então ele com toda calma e paciência começou a me explicar o real motivo de sua visita: _É por isso que estou aqui, à alguns anos estava mexendo nas coisas de meu pai e encontrei sua cartinha, cheia de corações e palavras coloridas, tente me compreender eu era um garoto que tinha que dividir o pai com um mundo todo; acabei rasgando a sua carta e de algumas outras crianças também, por essa razão estou visitando alguns adultos para dar lhes o que meu pai não lhes deu naquele Natal.
_Por isso sente se aqui no meu colo e me conte o que deseja!?
Aquilo parecia surreal demais para mim mas algo me dizia pra viver aquele momento e foi o que fiz. Me levantei e sentei me no colo do ladrão de gorrinho, ele me deu um sorriso caloroso e me perguntou:_Você foi uma boa garotinha esse ano?
Queria dizer que fui, que merecia o presente que o bom velhinho me daria mas não havia sido tão boazinha nesse ano. Era mais fácil ser boazinha quando criança, hoje acabo cedendo mais fácil as tentações da vida.
_Não! Eu não fui uma boa menina! O que vai fazer!? Me castigar!!
_Papai Noel nunca castiga apenas te deixa sem seu presente! Havia em sua voz um ar de brincadeira e ele estampava um sorrisinho no canto da boca que denunciava que estava se divertindo com aquilo.
_Então Noelzinho quantas mocinhas sentaram no seu colo essa noite!?
_A senhorita foi a primeira e será a única, todas as casas que visitei os moradores permaneceram dormindo, apenas a senhorita acordou e ninguém sentará no meu colo mais, pois sua casa é a última a visitar hoje.
_Adoro ser a única!!!
_Sei que sim, pesquisei um pouco sobre quem iria ganhar os presentes, coisa que a senhorita não receberá pois não anda se comportando muito bem nos últimos tempos!
_Huum que tal se tu mudasse essas regras velhas e chatas; tu desse presente até mesmo pras meninas más!?
_Tudo viraria uma bagunça não acha? As crianças seriam desobedientes, mal educadas e não mediria suas ações pois saberiam que seriam recompensadas independente de merecerem.
_Concordo com o senhor mas quero meu presente!! Falei isso, segurei no pescoço do meu ladrão de gorrinho e comecei a sussurrar no seu ouvido "quero presente, quero presente" enquanto pulava no seu colo.
_Não faça isso! Você ganhará seu presente.
_Ohh! Agora senti firmeza.
_Realmente seu pulos despertaram à firmeza em mim. Olhei em seus olhos e algo havia mudado neles não havia mais a doçura do garotinho do bom velhinho, havia a determinação de um homem e havia tempos que não via algo semelhante no olhar de alguém.
Me virei de frente no colo do ladrão de gorrinho, apoiei minhas mãos no seus ombros, me esfreguei pra frente e pra trás no seu colo, dei três pulinhos e perguntei: _O que acontece se eu continuar pulando Noelzinho????
_Terei de dar lhe uma punição por ser desobediente.
_Se for o mesmo que estou pensando está mais para um presente!
Antes que eu pudesse pensar o ladrão do gorrinho agarrou minha nuca, me puxou na sua direção e atacou meus lábios com intensa vontade. Enquanto me beijava passou sua mão pela minhas costas, apertou suavemente meu bumbum e me disse: _Nem mesmo o pom pom do gorro de papai consegue ser tão macio, aliás seu rosto é muito macio.
_Não quero ser a estraga clima mas não temos muito tempo daqui a pouco sentem sua falta no Polo Norte.
_Me desculpe mocinha. Onde estávamos mes.... A frase se perdeu no ar, Noelzinho falava demais em horários desnecessários.
Segurei o rosto do meu ladrão de gorrinho e beijei-o como se fosse minha última oportunidade de sentir os lábios de alguém colados ao meu.
Ele colocou sua mão dentro da minha camiseta e à ergueu vagarosamente, parando de me beijar apenas para que a gola passasse por minha cabeça, me deixando assim apenas de calcinha sentada no colo de um maluquinho vestido de Noel.
Ele olhou seriamente pra mim, engoliu em seco e aproximou sua boca do meu seio. Eram sugadas leves, vez ou outra ele circulava o bico do meu seio com a língua, era algo para despertar desejos.
Ele se levantou comigo no seu colo, me sentou na poltrona que à minutos era ocupada por ele e começou a se despir, lentamente desfivelou o cinto, desabotoou a calça deixando que ela escorregasse para o chão, ficando assim apenas de camisa e cueca. Um cueca diga se de passagem original, ela era vermelha com bolinhas brancas e continha um sino na frente e a frase: "depois de conhecer meu ho ho ho seu Natal será repleto de ha ha ha's"
Ele olhou pra mim, deu de ombro e disse: _Coisa dos duendes.
Dei sinal com o dedo para que ele virasse, assobiei e falei num tom de voz que simulava gritos: _Belas coxas Noel!
Então Noel virou se e começou a abrir a camisa, não havia um tanquinho ali mas o conjunto total da obra era espetacular.
Ele caminhou até mim, me esticou a mão me ajudando a levantar, se sentou e me puxou de volta pro seu colo assim estava eu apenas de calcinha e ele de gorro e cueca.
Voltei a atacar sua boca com volúpia, imprimi naquele beijo toda a minha vontade, ele escorreu sua mão das minhas costas pro meu bumbum, segurou firmemente ali e se levantou comigo, quando chegamos à escada ele me depositou no chão e fomos subindo as escadas enquanto nos beijavamos. Demoramos o dobro do tempo comum para chegar ao topo da escada, antes que eu tivesse tempo de lhe indicar o caminho do meu quarto ele me prensou na parede e sussurrou em meu ouvido: _Não vai dar pra esperar pra conhecer sua cama tem que ser aqui e agora!
Sem muitos avisos ele retirou minha calcinha, segurou meu bumbum e me ergueu. Eu sabia o que iria acontecer ali embora não estivesse acreditando, meu sonho de viver um loucura estava se realizando; tá eu vivia sozinha podia fazer qualquer coisa que quisesse mas poxaaaaa era na escada de casa, tentem entender minha euforia.
Fui retirada de meus devaneios com uma estocada certeira e perfeita, deixei minha cabeça cair no seu ombro porque eu já não conseguia aguentar o peso dela. Deixei ele ditar o ritmo das investidas, enlacei minhas pernas na sua cintura e me permiti cavalgar, era algo mais pra flutuar sem gravidade, meu corpo todo estava leve, suas investidas era calmas e lentas deixando meu corpo todo entregue.
Ele me encostou na parede de modo que meu corpo ficasse firme ali, deu uma sutil separada em nossos corpos de modo que sua mão conseguisse tocar minha ppka e começou à esfregar enquanto me penetrava, tudo de forma lenta.
Meu cérebro entrou em um grande duelo, todo meu corpo pedia por uma liberação do seu prazer mas meu cérebro tentava evitar ao máximo que eu chegasse ao meu clímax, ele queria manter aquela sensação deliciosa por um longo tempo.
A libido estava tão alta que meu corpo criou vida própria começou a acompanhar suas investidas, meu corpo ia de encontro ao seu, minha boca não conseguia mas manter seus gemidos contidos, meus olhos insistiam em fechar, minhas pernas se fechavam cada vez mais em torno dele, minha respiração se tornou pesada e ofegante e finalmente meu corpo venceu a batalha se entregando à um orgasmo intenso que faz com que minhas pernas começassem a tremer levando todo meu ser a tremidas violentas e à uma sensação semelhante á estar nas nuvens. Demorei alguns muitos minutos para ter forças para coordenar meus membros e enquanto voltava lentamente a Terra sentia ele beijar suavemente meu rosto, sussurrar em meu ouvido palavras de incentivo e parabéns, lamber minha orelha e dar leves mordidas no meu pescoço.
Tudo que eu almejava naquele momento era descansar mas não seria justo com ele não retribuir.
Como se ele lesse meus pensamentos sussurrou em meu ouvido: _ Relaxa! Descanse um pouco depois resolvemos meu problema.
Ele caminhou comigo no seu colo até meu quarto, me depositou na minha cama, saiu do meu quarto, retornou alguns minutos depois com minha calcinha e camiseta e me ajudou a vesti las. Meu olho insistia em fechar, via apenas flash dele dentro do meu quarto, acabei sendo vencida pelo cansaço pós orgasmo e adormeci.
Acordei com um sol escaldante no meu rosto completamente desorientada, chamei pelo ladrão de gorrinho diversas vezes mas não tive resposta, desci a escada à procura dele tudo na sala estava exatamente como deixei quando subi pra deitar, nada ali parecia ter sido mexido, meu guarda chuva não estava mais ao pé da escada, meus presentes todos embaixo da árvore, tudo estava limpo e organizado.
Sentei no sofá que minha mente jurava ter visto o filho do papai Noel na noite anterior e fiquei a pensar se realmente vivi aquilo ou foi apenas um sonho louco da minha mente.
Me levantei dali, tomei um cafezinho, subi tomei um banho, me maquiei, dei um jeito na juba, desci as escadas e sai pro almoço de Natal nos meus pais. Foi um dia maravilhoso que me fez esquecer toda a loucura do meu sonho.
Quando voltei pra casa havia na minha porta uma pequena caixinha que parecia que havia sido derrubada ali, uma caixinha de presente pequenina, à peguei, entrei em casa, me sentei na poltrona que batizei de poltrona do ladrão de gorrinho e rasguei o papel do embrulho, uma caixinha tão pequena perdida por alguém dificilmente seria resgatada por isso decidi ficar com ela pra mim.
Quando à abri havia um fofulete rosa; se tiverem curiosidade de saber como são é só pesquisar no google, são mini bonequinhas de touquinha; exatamente o presente que pedi ao papai Noel naquele ano.
Se é coincidência ou não, nunca saberei mas dentro de mim naquele momento eu tinha a certeza que papai Noel existe sim e que ele está por aí com seu saco gigante de presentes fazendo as crianças do mundo sorrirem.
Portanto caso sua cartinha não tenha tido resposta não se zangue com o bom velhinho talvez assim como a minha cartinha a sua também tenha sido rasgada em algum Natal pelo meu ladrão de gorrinho. Quem sabe ele não te traz um belo presente num desses natais da vida.
Continue a esperar, não desista de acreditar. A magia do Natal está por aí e tenho certeza que no próximo ou até mesmo nesse Natal meu ladrão de gorrinho trará ela pra tu.
Feliz Natal!!SINTO-ME HONRADA POR TER-VOS AQUI.
CASO NÃO CONHEÇA MEUS OUTROS CONTOS CONVIDO-LHE À CONHECÊ-LOS.
BEIJOS DA BRUXINHA_ANNE
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entrando pela chaminé
Short Story...Desci a escada vagarosamente, evitando até mesmo respirar muito alto, quando cheguei a sala vi sentando em baixo da minha árvore um rapaz com um gorro na cabeça e todo vestido de vermelho. _Quem tu pensa que é seu maluco!? O papai Noel!??? _Na ve...