Entre o amor e a vingança

Capítulo 40

"Ela está bem" Eugenio disse, "Minha tia está bem"

Cerrei os olhos, "Sua tia?"

"Sim" ele disse se virando para mim, colocando as mãos no bolso da calça social.

"Como eu nunca ouvi falar dessa sua tia?" Perguntei, cruzando os braços.

"Eugenio..." Victoria segurou seus braços.

"Nunca ouviu, porque eles não era muito próximos" ele rebateu, ignorando o chamado dela.

"Eugenio..." Victoria chamou, "Por favor, eu não aguento mais."

Eugenio se virou, e se agachou na sua frente.
"Por favor..." ela passou as mãos pelo rosto do meu amigo. Pareciam que se conheciam a tempos, e realmente pareciam sobrinho e tia.

Ele suspirou pesado, e um silêncio se manteve na sala por segundos; até ele balançar a cabeça concordando com algo.

"Você está bem, amor?" William sussurrou no meu ouvido.

"Mai..." antes que eu pudesse responder William, Victoria chamou minha atenção. "Pequena Maite"

Franzi o cenho, "você me conhece, senhora?"

"Não tanto quanto eu queria..." ela disse suspirando, e vejo as lágrimas em seus olhos.

"Como assim?" Pergunto dando um passo para trás, sentindo o corpo quente de William.

"Podemos conversar em particular?" Victoria me perguntou, olhando todos em volta.

"Particular? Qual a necessidade disso?" Pergunto. Aquela situação era agonizante, me sentia encurralada e perdida.

"Maite..." Eugenio me chama, "podemos ir no escritório."

"Que porra está acontecendo aqui?" William disse alto, chamando atenção de todos.

"Assunto particular nosso, Levy. Não se intromete." Eugenio cruzou os braços, rebatendo.

"Tudo que diz respeito a minha noiva..." William enfatizou. "Diz respeito a mim."

"Noiva?" Victoria e Brenda disseram em uníssono. Não era ser assim exatamente o comunicado.

"Sim!" William disse firme, com um sorriso presunçoso no rosto.

"Você vai casar, Maite?" Eugenio perguntou, me fitando. E eu não soube como responder, então só assenti.

"Você não acha que é muito nova para casar, meu amor?" Franzi o cenho com a pergunta de Victoria.

"Me chama Maite e não, eu não acho!"

"Por que não vamos ao escritório conversar?" Eugenio diz, impaciente.

"Não vejo problemas em conversar aqui. Que diabos está acontecendo?" Pergunto, impaciente.

"Maite..." Victoria diz, mas Eugenio interrompe.

"É um assunto delicado, carinho, vamos lá..." ele disse paciente, como sempre.

Neguei com a cabeça inúmeras vezes. Aquele suspense era ridículo.

"Somos seus pais!" O homem que entrou com ela grita e em seguida arregala os olhos.

O olho, e em seguida olho para Victoria. Começo a rir. Rir muito. Todos estão olhando para meu rosto, os pais de William mantém uma expressão suave, porém seus olhos desmontaram o quanto estão surpresos. Victoria está chorando e Eugenio sussurra algo em seu ouvido. Isso só pode ser brincadeira.

"Meu anjo..." William me chama, mas não consigo parar de rir. "Meu anjo..."

Eugenio se aproxima e me abraça. "Ela está em choque" diz baixo. "Shii, shii... carinho, olha para mim..." ele diz segurando meu rosto