A vida de Blue Young era comum, como de qualquer outra universitária rica. Sua personalidade era forte, ela era uma mulher certa de si, confiante. Tinha uma família que a adotará quando era criança, seus pais a amavam, assim como aos seus outros doi...
Eu nunca me imagine chorando daquele jeito, nunca me imaginei com tanta dor dentro de mim, e pior, nunca me imaginei com um filho indesejado dentro de mim.
Eu tinha vontade de morrer, havia confiado tanto em Travis, havia me entregado tanto.
Naquele momento em casa me dei conta de que ele tinha sido meu primeiro amor. Eu nunca havia me apaixonada por ninguém em toda minha vida, e eu não sabia que o amor podia doer tanto daquela forma. Meus conceitos sobre amar haviam sido amassados por um trator enorme, jogado ao lixo, todos aqueles dias com Travis eu só queria esquecer, esquecer que ele existia, esquecer do que me fez sentir e como me fez sentir tão especial nos últimos meses.
Agora entendia todo aquele mal estar, enjoo, fome excessiva.
Como ele pôde ser tão egoísta assim? Eu me perguntava a todo momento enquanto balançava meu corpo para frente e para trás segurando minhas pernas junto a meu peito.
Eu estava sozinha, e não queria me sentir daquela forma, então liguei para meu pai imediatamente.
- Oi meu amor, como está? Seu velho está morrendo de saudades. - meu pai falou assim que atendeu minha chamada em apenas um toque.
- P-pai... - e eu me coloquei a chorar freneticamente sem parar.
- Blue o que houve? Fala comigo? - perguntou calmo, eu podia ouvir que ele se movimentando. - O que aconteceu filha?
- E -eu... - gaguejava, e nada saia de minha boca, nenhuma frase formada.
- Em quinze minutos estarei aí com a vovó Jenne, se acalma filha. Fica na linha comigo okay?
- O-okay
E eu fiquei o esperando e ao mesmo tempo na linha, eu não conseguia parar de chorar. O que seria de mim? O que seria daquela criança que eu não queria de forma alguma? Não era minha hora de ser mãe, eu queria ter filhos mas não daquela forma, eu queria poder escolher quando e como. Eu queria poder terminar a faculdade, conseguir meu próprio emprego, viajar o mundo mais ainda do que já tinha viajado, eu queria muito mais, e filhos só mais tarde. Travis arrancou aquela escolha de mim, ele foi egoísta e eu sabia que nunca o perdoaria.
Em exatamente vinte minutos meu pai estava em minha casa, e naquele momento eu me encontrava chorando em seus braços e nos braços de vovó Jenne.
- Calma meu amor, antes uma criança do que uma doença. - a mesma tentava me acalmar. Ela estava certa, mas e eu? O que eu queria não contava?
- Ma-mas eu não quero ser mãe vó... - eu dizia uma frase e chorava mais ainda, meus olhos estavam inchados devido ao choro. Os dedos grossos de meu pai acariciavam meus cabelos castanhos escuros e curtos.
Eu podia sentir o coração acelerado de meu pai, ver uma filha naquela situação também não devia ser fácil. Vovó estava calma, sua feição mostrava muita preocupação, mas ela era mais velha e mais sábia, já sabia lidar com aquilo.
- Filha o que eu vou perguntar pode doer em você... Mas, me diz. Você considera o que Travis fez um estupro? - ao dizer meu pai trincou os dentes.
Eu pensei e pensei, e constatei que não um estupro, porque me lembro bem que eu queria e pedi pra ele usar camisinha, só estava chapada devido a maconha mas sentindo absolutamente tudo.
- Não, e-eu queria sabe, mas pensei que ele estava usando a camisinha, mas ai... - e voltei a chorar novamente.
- Bom Robbie, eu também não considero, Blue estava apenas, como esses jovens dizem mesmo? Ah sim, na brisa. Mas de qualquer modo, isso não dá direito dele engravidar ela, ainda mais no estado em que ela se encontrava, já estava com problemas em casa e passando por uma mudança enorme de rotina, de casa, e um relacionamento com ele que tinha acabado de descobrir uma filha... - ela suspirou e sorriu calma e docemente, eu parecia uma bebê chorona, e pensar isso me fez chorar mais pelo bebê que estava em minha barriga.
Eu não sabia o que fazer, não sabia como criar uma criança, eu sabia como curar de febres, alergias, doenças, mas eu não sabia ser mãe, e ao menos sabia se seria uma boa mãe.
A única coisa que eu sabia e que tinha certeza enquanto estava com o corpo jogado no colo de meu pai e de vovó Jenne, era que eu não queria ver Travis na minha frente nem pintado de ouro. O amor pode ser construído tão rápido, e o ódio também na mesma intensidade, naquele momento eu soube disso.
*
(Desculpe se houver erros)
Pessoal o quevocês acharaaam? Ficou um pouco curto porque vem bomba por ai hahaha, se preparem. Eu nãoestou com idéia de música, se vocês acham que alguma letra de música se encaixa para o livro pode deixar nos comentários que eu coloco viu. Beijinhos até o próximo, e jávão preparando o psicológico, mudanças inesperadas estão por vir.
Gente para tudoooooo, olha isso caraaai... tô super feliz... Tem gente que nãocompartilha a imagem e só coloca que está no ranking, mas eu mostro pra vocês porque isso não seria possível sem vocês. Divulguem muito pra gente chegar no topo juntas. E gente eu vi isso assim que terminei de publicar o capítulo kkk estou editando... Bom obrigadaaaaa mais uma vez. Beijos. ♡♡♡
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