Rin se sentou rapidamente tossindo fortemente, assim que se recuperou da crise de tosse olhou para os lados notando que voltara a estar em seu quarto e que em sua perna estava um curativo. Suspirou aliviada por ainda estar viva e tentou sair da cama sem sucesso, se sentia fraca e não entendia o porque, seu corpo ainda estava nu a fazendo pensar o que seu possível assassino deveria ter feito a ela enquanto estava desacordada.
- hum. – ao ouvir o som de um resmungou olhou rapidamente para o outro lado vendo Sesshoumaru sentado em uma cadeira com um livro em mãos.
- o que? Por que não me matou? – questionou e foi ai que se lembrou da ultima coisa que ele lhe dissera a fazendo encara-lo.
- pelo menos se lembra rapidamente das coisas. Ainda esta disposta a se vingar da pessoa que encomendou a sua morte? – questionou e Rin assentiu. – vamos começar com um treino básico no porão, se você se sair bem eu a deixarei livre depois que matar essa pessoa, caso contrario eu irei mata-la de imediato. – disse firme sem tirar os olhos do livro.
- então vai me ensinar a matar a pessoa que o contratou? Não tem medo de que eu queria mata-lo depois para fugir? – questionou confusa, Sesshoumaru sorriu.
- você é uma garota esperta. Vai se tornar uma assassina de todo modo então por que iria querer me matar se darei a liberdade assim que matar a pessoa que me contratou? – perguntou a vendo pensar.
- entendo. – respondeu baixo em seguida o olhou. – então eu poderei sair desse quarto? Você não vai mais me torturar? Eu vou poder sair por ai? – começou a perguntar empolgada fazendo Sesshoumaru revirar os olhos.
- acalme-se, você poderá andar pela casa durante o dia. A noite cumprira com sua palavra e se entregará a mim, todas as noites. E não poderá sair desta casa e mesmo que tente tudo estará muito bem trancado e estamos no meio do nada. Não tente fugir. – Sesshoumaru se levantou e Rin o olhou corada.
- eu terei de dormir com você todas as noites mesmo? – questionou.
- sim, você respondeu a todas as minhas perguntas lembra? Disse que era capaz de tudo para sobreviver, é o que eu quero ver. Além do mais faz muito tempo que não tenho uma mulher em minha cama, vai ser divertido. – respondeu sorrindo e caminhando ate a porta.
- espere. – chamou Rin antes que Sesshoumaru pudesse sair do quarto. – e a sua mulher? Eu a vi no porta retrato e sei que também tem uma filha. Como pode me querer em sua cama tendo uma família? – questionou Rin tentando encontrar uma saída para não ter de se entregar.
- estão mortas, não a com o que se preocupar. Poderá se entregar a mim sem remorso ou preocupação de que esta magoando outra mulher. – após dizer isso Sesshoumaru fecha a porta seguindo para seu quarto.
Rin reuniu as poucas forças que tinha e seguiu para o banheiro, ligou o chuveiro e adentrou a agua. Após um banho demorado ela se seca e somente neste momento Rin nota um vestido pendurado na porta do banheiro. Procurou por roupas intimas e não encontrou, suspirando Rin colocou o vestido e seguiu ate o quarto novamente. Como um teste Rin girou a maçaneta da porta a encontrando aberta e resolveu por sair do quarto, passou a olhar tudo com cuidado. Queria entender o que leva um homem igual aquele a se tornar um assassino.
Rin parou em frente ao quarto de Sesshoumaru olhando para a porta sem saber se deveria entrar ou não. Ela não queria irrita-lo e acabar naquela sala de tortura outra vez, respirando firme Rin levou a mão a maçaneta da porta que se abriu em seguida sem ela nem encostar na maçaneta. Sesshoumaru olhou para Rin com uma sobrancelha erguida tentando entender o por que da jovem seguir para seu quarto tendo tantos outros cômodos para ela ir e tentar fugir.
- o que faz aqui? – questionou, Rin corou abaixando a cabeça.
- bem... Eu só estava de passagem. – disse sem graça.
- estava querendo bisbilhotar não é? Descobrir sobre minhas fraquezas e usa-las contra mim? – questionou ainda olhando para Rin mais dessa vez seu olhar percorreu a roupa que a jovem vestia.
- não, na verdade só queria entender o que aconteceu. O motivo pelo qual o levou a ser um assassino de aluguel e o que realmente aconteceu a sua família. – disse baixo, Sesshoumaru suspirou e pegou no braço ainda esticado de Rin e a puxou com força para dentro de seu quarto, a jovem não protestou afinal ainda estava com medo do que poderia lhe acontecer.
- esta mesmo bastante curiosa para saber o que aconteceu a minha mulher e a minha filha não é? – perguntou e Rin assentiu. – foi por causa delas que eu me tornei um assassino. Por causa delas que eu quis torturar e matar pessoas. Principalmente os desgraçados que as mataram. – disse frio assustando Rin ao empurra-la contra a cama a fazendo cair deitada na mesma.
- c...como assim? – perguntou sem entender.
- você é burra ou esta se fazendo? O que leva uma pessoa com uma vida estável a se tornar um assassino? – perguntou e Rin permaneceu em silencio. – a vingança garota, somente a vingaça leva qualquer pessoa a se tornar um assassino. E depois que você mata uma não cons guerra mais parar. – respondeu vendo Rin o encarar assustada.
- você disse que eu tenho que matar a pessoa que o contratou para poder viver. Então se eu matar essa pessoa vou querer matar mais? – questionou preocupada.
- talvez. Cada pessoa é diferente uma da outra mais se você gostar pode acabar igual a mim. – respondeu. Rin parou para pensar, não era como se tivesse muita escolha então se sentou na cama e o encarou.
- eu quero saber o que aconteceu com sua família, quem as matou e por que. Também quero saber como posso me livrar da pessoa que o contratou. Se eu tenho de matar para viver quero fazer isso bem para não ser pega. – disse determinada.
- já que é assim, preste atenção pois só vou contar sobre isso uma vez. – disse frio, Sesshoumaru pegou o porta retrato de sua família na mão e o olhou respira do fundo antes de começar a falar.
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Amor Sob Encomenda
Fanfiction- Rin Humura Kim... Então essa é a jovem do meu novo trabalho? Perguntou um homem de cabelos prateados. - sim, ela é uma das principais concorrentes da senhorita Chen. Ambas trabalham como estagiarias de designe em uma empresa de gamer. A senhorita...