Flannels And Skirts {L.S}

Only Chapter •

• Olá (?) Então, eu nunca publiquei nada que eu já tenha escrito aqui antes (ou em lugar algum na verdade) mas depois de muita pressão das minhas amigas eu decidi postar essa One-shot Larry que eu escrevi após ver essa linda manip no Twitter. Então aproveitem, eu acho... (Não sei se isso é importante mas ela é Lbottom tá? Paz)

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Andando pelos corredores vazios de sua mansão em Londres, Louis sentia-se inquieto. Harry estava no estúdio desde cedo e provavelmente só voltaria quando Louis já estivesse adormecido. Era assim desde que o mais novo começou a trabalhar em seu segundo álbum. Louis apenas não se chateava pois sempre foi assim e ele também fazia o mesmo, mas não negava que sentia-se sozinho e entediado às vezes.

Entrando no closet em que compartilhava com Harry, ele viu seu reflexo no espelho e percebeu como a sua camisa de flanela ficava larga em si e não acentuava em nada sua cintura como suas roupas antigas. Ela era confortável, mas Louis queria algo a mais. Queria algo que marcasse suas curvas que Harry elogiava com tanto apreço.

Uma calça skinny, talvez? Ou uma bermuda apertada?

Ou por que não...

Uma das saias de Harry?

O maior gostava de acessórios femininos e isso não era segredo para ninguém, afinal roupas não tem gênero, e ele ficava bem demais em saias para não usá-las.

Mas Louis nunca se atreveu. Talvez uma parte de si quisesse. Uma parte que sempre esteve lá e foi reprimida por aqueles que controlavam sua vida e o mudaram tanto.

Mas agora nada o impedia. Ele estava sozinho, ninguém o veria. Nem as pessoas lá fora, nem a gestão, e nem Harry.

Seria ele, o espelho e a saia.

De sua boca não sairia nada, o espelho guardaria a imagem para si e a saia teria apenas lembranças do que foi sentir a pele de Louis.

Decidido, ele pegou uma saia simples e preta. Ela era apertada na cintura e levemente rodada na barra. Ele pegou o maior número, pois Harry vestia 36 feminino e Louis...bom, Louis tinha quadril e bunda demais para aquele tamanho.

Em frente o espelho, ele subiu o tecido sobre suas pernas e o ajustou em sua cintura, colocando parte da camisa dentro da saia. Era estranho, não ter nada segurando suas pernas e apenas um tecido fino que chegava um pouco antes do meio de suas coxas. Mas era bom. De um jeito que Louis nunca havia experimentado, era bom.

Levantando os olhos para o espelho, ele enxergou alguém diferente. Um Louis mais livre, ele não parecia mais carregar o peso do mundo nas costas por se preocupar demais. E em muito tempo, ele se achou bonito.

Dando uma volta ele sentiu a saia rodar consigo e soltou uma risada curta. Ele gostava de como o tecido resvalava em sua pele e lhe dava arrepios.

Sem que pudesse evitar seus dedos começaram a correr o tecido da saia e a brincar com suas costuras. Seus dedos tocaram e apertaram sua cintura e ele se perguntou o que Harry diria se o visse assim.

Como se o universo respondesse sua pergunta, ele viu Harry recostado no batente da porta pelo reflexo do espelho. Em um primeiro momento, seu coração parou. O medo voltou e ele não se sentia mais tão belo e seguro assim. Porém ao ver o sorriso que acompanhava o marido, ele relaxou novamente por que no final de tudo, era Harry ali.

E Harry acima de todas as pessoas, nunca o julgaria. Ele o amava e ele era sua doce criatura, Louis sabia disso.

- Ela é confortável, não é?

Louis respirou fundo antes de conseguir formular qualquer palavra.

- Sim...eu acho. - Ele podia sentir suas bochechas queimando e não sabia se o motivo era por ter sido flagrado, ou o jeito como Harry o devorava com os olhos.

- Se importa de dar uma voltinha para mim? - O mais alto perguntou com um arquear malicioso das sobrancelhas.

Louis girou em seus calcanhares e parou em frente ao espelho novamente, agora ele podia ver Harry se aproximando e apenas fechou os olhos, aguardando o toque do cacheado.

Foi algo leve de início, apenas mãos grandes em sua cintura o segurando no lugar. Depois lábios molhados tocaram seu pescoço e marcaram o local.

As mãos em sua cintura passearam por seu quadril e entraram por debaixo de sua saia, tocaram suas coxas nuas e tocaram seu membro coberto.

Louis gemeu ao primeiro toque e sabia que já estava entregue.

As mãos de Harry abaixaram sua box e fizeram menção de puxar também sua saia, mas a mão de Louis sobre a sua o parou.

- Nós p-podemos deixar ela? - Um Louis ofegante e ainda de olhos fechados perguntou.

- Claro, Sweetcheeks. Qualquer coisa que você queira. - Harry disse com um beijo estalado em sua bochecha.

Então a saia foi apenas levantada e Harry se abaixou entre as pernas de Louis.

- Apoie as mãos no espelho para mim, babe. - O mais alto pediu e beijou uma das bandas da bunda do menor.

Louis fez o que o cacheado pediu e também separou um pouco mais as pernas. Em um segundo ele se concentrava no vidro frio que tocava suas mãos suadas e no outro na sensação esplendorosa da língua de Harry em sua entrada.

Ela fazia movimentos de vai e vem e circulares, forçava a pontinha algumas vezes e então fazia Louis jogar a cabeça para trás e arquear as costas com um gemido.

De repente tudo ficou claro e Louis percebeu que finalmente abrira os olhos, seu reflexo no espelho era de alguém já praticamente fodido e eles não haviam nem começado.

Quando um dedo gelado entrou em si, ele arqueou, mais dois vieram em seguida e ele não queria nada além de ser preenchido. Mas Harry estava levando seu tempo, como se hoje fosse sobre amar e venerar seu corpo e não sobre foder rapidamente.

Quando o mais alto achou o suficiente, ele se alinhou com a entrada de Louis e entrou mais devagar ainda. Louis encarava o espelho e a vista dos dois corpos juntos, o contraste de peles, a diferença de tamanho, até a cor dos olhos, tudo isso contra o espelho era uma obra de arte.

Ele arfou quando teve seu ponto de prazer encontrado e se deixou ser ainda mais vocal com as estocadas que vieram em seguida. Tanto as curtas e rápidas, quanto as longas e lentas.

Suas mãos não se mantinham mais firmes contra o espelho e ele sabia que já teria desabado se não fosse pela mão em sua cintura o mantendo no lugar.

Ele podia ver seu membro formando uma tenda em sua saia e a mancha molhada que era o resultado de seu pré-gozo. Ele estava perto, perto demais e sabia que poderia vir com apenas o tocar do tecido em seu membro e as estocadas de Harry. Porém algo em si, uma parte submissa, mesmo que não tão predominante, queria pedir permissão para tal.

- H-harry, eu quero...eu preciso...por favor... - Sua cabeça tão enevoada de prazer, não conseguia formular frases direitas e ele esperava que Harry o entendesse.

- Tudo bem, princesa. Você pode, tudo bem. - Harry, que esteve quieto e deixando que todo o momento fosse sobre aquele que mais importava para si, beijou o pescoço a mostra de Louis e também se deixou ir.

Não foi sincronizado, Louis veio primeiro e Harry depois. Foi bagunçado no começo porém por mais tolo que pareça, Harry podia jurar que seus corações eram a única sincronia que precisavam, e eles estavam mais do que nunca em sintonia.

Exaustos, eles se soltaram e se sentaram ao chão. Ofegantes, suados, e com as mãos entrelaçadas, tiveram a conversa silenciosa de que acima de tudo se amavam e não era uma peça de roupa, ou gestão de pessoas que mudaria isso.

Pois eles se amavam desde os 18 e 16, e mesmo após chamadas não atendidas e encontros turbulentos no corredor, eles ainda eram o lar um do outro.

Fim...

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Perdão se eu decepcionei alguém...