Capítulo Trinta e Quatro ♡

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Marcelo

M A R C E L O

— Ei? -disse parando o beijo.

T A I N Á

— O que foi dessa vez?

M A R C E L O

— Tava pensando aqui e acho que poderíamos nos casar.

T A I N Á

— Pra você fazer a mesma cagada que antes, acho melhor não. -disse em um tom bravo.
— Nos ainda somos jovens temos muito o que viver, não acho que seja o melhor para nós por agora.

M A R C E L O

— Eu não vou fazer a mesma coisa de antes, será que dá para você confiar em mim? -disse meio irritado.

T A I N Á

— Eu confiei uma vez e olha o que aconteceu! -falou olhando nos meus olhos.

M A R C E L O

— As pessoas mudam, ainda mais quando perdem, eu pedi você, o bem mais precioso que tinha, talvez tenha percebido meio tarde mas eu tô aqui mano, tô aqui assumindo meus erros com a mesma coragem que eu tive de cometemos, estou em busca de um recomeço, tô te pedindo ajuda pra recomeçar, você me deu a coisa mais maravilhosa que eu podia ter ganhado, uma filha.
— Quero muito te ter ao meu lado, te acordar fazendo carinho, senti nossos corpos nos controlando depois de uma noite intensa, quero que tu seja a mãe dos meus pivetes.

TA I N Á

— Quer mais filho para que? Tô mal conseguindo cuidar de uma. -disse levantando a sombrancelha.

M A R C E L O

— Tem nada não, eu ajudo, enquanto isso nos só praticamos fazer mesmo. -quando disse ela corou.
— Por que é tão difícil você admitir que me ama em? Tainá eu te amo, vamos construir uma vida juntos, colabora comigo mano, eu sei que você quer mas não dá o braço a torcer. -disse acariciando seu rosto.

T A I N Á

— Tu já me machucou demais cara, passei por maus bocados, comi o pão que o diabo amassou.

M A R C E L O

— Deixa eu cuidar de você? Vamos recomeçar?

T A I N Á

— Tem muitas coisas que nos impedem. -disse se afastando.

M A R C E L O

— Me de exemplos, me mostre que você não está fugindo dos seus sentimentos por medo de se machucar, me mostre Tainá. -disse angustiado.
— Você tem medo dos seus sentimentos porque sabe que eles são intensos, assim como os meus.

Luana

Casamento era um negócio meio precipitado ainda mas para mim, sempre fui muito livre nesse mundo, talvez seja muito jovem, mas o amor é um sentimento tão bom de sentir, que pode te mudar, ou te dar coisas boas ou te destruir, é maravilhoso estar ao lado da pessoa que você ama, então sem sombra de dúvidas eu disse sim ao pedido do Carlos, e diria sim quantas vezes precisas.

C A R L O S

— Amor eu tenho que ir embora. -disse meio frustrado.

L U A N A

— Por que amor? -disse dando alguns selinhos.
— Não quero que você vá!

C A R L O S

— Nem eu quero ir. -disse soltando o fôlego.
— Mas tenho que ver como o Marcelo tá, ele sempre me ajudou muito, não tenho como dizer não para ele.

L U A N A

— Tá tudo bem amor. -disse com um sorriso.

C A R L O S

— Vou te deixar em casa.

Deixei ela em casa e fui para a casa do Marcelo.

Marcelo

T A I N Á

— Me dá um tempo Marcelo, preciso pensar, são muitas coisas para colocar em ordem. -disse colocando seu cabelo para trás.
— Realmente preciso de um tempo.

M A R C E L O

— Um tempo quanto? -disse a olhando fixamente.
— Não sei se consigo ficar agora muito tempo longe você.

T A I N Á

— Não sei ao certo Marcelo.

Puxei ela para mim e a beijei, de forma devagar explorei sua boca que já tinha uma sintonia com a minha.

M A R C E L O

— Isso te ajudou a diminuir o tempo ou alguma coisa?

T A I N Á

— Não sei, preciso de tempo.

Rapidamente a porta se abre e o Carlos entra reparando o climão que estava.

C A R L O S

— Atrapalhei? -disse nos olhando.
— Se não precisar de ajuda, tô de saída.

T A I N Á

— Não Carlos, ajuda o Marcelo aqui, tenho que ir buscar a Vitória e ir pra casa, já estava de saída. -disse pegando sua bolsa e indo em direção a porta.

C A R L O S

— Tem certeza? Se quiser eu posso voltar outra hora.

T A I N Á

— Sim, já estava de saída. -disse com um sorriso simpático.

M A R C E L O

— Tainá você ainda não me respondeu. -disse antes que saísse.

T A I N Á

— Responder o que?

M A R C E L O

— Quanto tempo você precisa.

T A I N Á

— Me de três dias para pensar e colocar meus pensamentos em ordem, tchau. -disse e saiu da minha casa.

O Carlos olhava com cara de quem queria saber de tudo e lógico que iria contar.

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