A Garota Estranha

Capítulo Três

Resolvi ir para casa. poderia fazer o mesmo de sempre.não quando adeitada na cama , assistindo algo estranho no odisseia ou ouvir as músicas da Beyoncé, Ed Sheeran ou Chris Brown ou mesmo ler livros da Hannah Kristen, Jonh Green , Eve Berlim, Abbi Glines , Nicholas Sparks...

Enviei messagem no Matthew. Matthew Era o meu motorista, me disse que chegaria a 15 minutos.

Sentei na Portaria do Colégio, resolvi ler o meu livro A luxúria da Eve Berlim.

- oi, posso me sentar? Era uma voz não estranha era a Ash.
Levantei o rosto ficando vermelha na hora.
- olha, não precisa ficar assim na boa. Fiz que sim com a cabeça . ela sentou- se pegando na minha mão.

- ei, me perdoe tá? Você pode?. Perguntou-me com muita sinceridade.

Isso é sério? O Brown agora a Ash? O que eles estavão aprontar ? Fiquei uns 30 segundos sem saber o que responder.

- tudo bem eu te entendo , ninguém consegue confiar em alguém de um dia para o outro. Ash disse se colocando de pé.

- não, pode ficar eu te perdou. Que eu era burra ? Sim sei disso eu era uma burra.

O motorista da Ashley, tinha chegado primeiro. Deu-me, um abraço caloroso e saiu correndo. Wau era legal receber o abraço de outras pessoas, porém eu não sabia o que era isso a não que seja dos meus pais.

Eu sorri, foi aquele sorriso sabe? Involuntário, aquele que vem de dentro que nem notei que sairia. Este dia havia começado tão mal para terminar assim tão lindo. Foi o dia mais feliz dos últimos três anos, falei com o Brown o meu amor impossível e tinha alguém me pedindo perdão, aquilo não era realidade era um sonho.

Deixei de ler o livro de tanta felicidade que sentia, colocando os meus fones no ouvido. Estava tocar"rise up" da Andra Day. Que coincidência! a música dizia : Você está triste e cansado
De viver a vida em um carrossel
E você não pode encontrar o lutador
Mas eu vejo isso em você então nós vamos caminhar com isso
E mover montanhas
Nós vamos caminhar com isso
E mover montanhas
...
E eu vou me levantar
Apesar da dor
E eu vou me levantar
E eu vou fazer isso milhares de vezes novamente
Por você.

Talvez era o momento, de começar de novo, de a levantar, erguer a cabeça ou gritar alto como uma Leoa que defende os seus filhos.

- Sunnnnnn. Assustei com a forma em que o Matthew chamou-me.
- não estou surda. Disse arrumando as minhas coisas. Fui correndo até onde ele se encontrava.
- Matthewwww. Gritei com a mesma intensidade que ele.
- garota... Disse metendo as mãos no peito. Eu ri obaa venci.
- que susto, precisavas? Disse bravo.
- esta assustado! Grandalhão? Disse rindo.
- tá muito feliz hein... - vc não gostou? Perguntei simulando choro.
-claro que sim. Matthew disse abrindo a Porta do carro.

- sentia falta deste sorriso. - agora ele esta aqui. Sorri o abraçando.

- o que vamos ouvir hoje? Perguntou Matthew. - que tal começar com a Beyoncé e terminar com Ed Sheeran?
- não. Matthew fez carreta.

- O que você quer então? Disse aborrecida.
- não, hoje não vamos ouvir estes dois. Matthew olhou-me sério.
- porque? Disse choramingando.
- hoje vamos ouvir uma voz africana. - quem? Perguntei sem interesse.
Ele nem se importou comigo, e colocou a música. Wau era uma voz única e uma língua estranha.
- que cantora é essa? Que música é essa? Estava muito empolgada.
- ei! Calma. Disss rindo
- essa moça é Zahara, sul africana e o título da música é loliwe.
- você pode me enviar. Perguntei já ligando o Bluetooth. O caminho para casa foi tão lindo. Sorri, dançei, cantei, fiz carão... Enfim foi lindo repotimos a música da Zahara muitas vezes.

Entrando no bairro onde morava, estava tudo tão estranha. Os vizinhos estavão na rua o que era difícil, um enchente inexplicável. As pessoas abriram o caminho nos deixando passar, mas todos os olhares se voltou dentro do carro, estavão a olhar para mim.

- o que esta acontecer Matthew? Perguntei, mas não preparada para ouvir a resposta. - não sei querida. Matthew disse me puxando perto dele. As minhas mãos estavão trémulas, suavam, a minha pele fria e um nó se formava na garganta. Aquele medo veio de novo, eu sabia o que era isso. Quando me sentia assim era algo ruin acontecendo. O Matthew estava muito calmo e pensantivo, estacionou o carro no portão. E o problema estava sim na minha casa. Tinha um montão de policiais dentro do nosso quintal e dois estavam na porta, privando a visualizações das pessoas que se aglomeravam.

- moço, podes me deixar entrar?
- não, Garota você não pode. Respondeu rude e frio. Aquilo era de partir o coração.
- eu moro aqui, é a minha casa. Falei limpando as lágrimas com as mãos. Sem Resposta.
- o que esta acontecendo? Pode me dizer? Eles foram treinados para ficarem calados.

- Sentei no asfalto, esperando o que aconteceria. Não Conseguia ver aquelas pessoas olhando para mim. Me enconlhi, abraçando meus joelhos chorando baixinho.

- filha, me perdoe. Eu te A M O. Ouvi uma voz rouca, triste e falhado. Olhei para cima era ele.
O meu pai, meu amor, meu melhor amigo e um porto seguro, algemado.
- paiiiiiiiiiii... Gritei me colocando em pé. Estava tão fraca que cai de novo.
- filha, o papai te amo muito, tudo que eu fiz era para o seu bem.
O papai foi se embora, ele estava subindo naquele carro.
- papai por favor...
- eu te amoooo. Disse limpando a lágrima.
Corri, corri o meu coração parecia que iar sair pela boca, os meus lábios formingavam. Ouvi a voz do Matthew me chamando, mesmo assim eu continuava a correr. Perdi todas as forças, sentei no chão. Ele foi, o papi foi se embora. - te amo pai. Foi a única palavra que consegui dizer.