Capítulo 33

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E na bananal .

Frederico estava no centro da cidade de vila Hermosa. Ele dirigia sua caminhonete enquanto pensava em Cristina .E então, ele parou ela em frente de um estabelecimento que iria encomendar ele mesmo sacos de rações para os cavalos da fazenda, mas não desceu do carro.

“Me ama, Cristina? Ou já estou tão desesperado que ando me ilusionando?”

Ele suspirou perdido em seus devaneios. Cristina era instável. Era uma mulher cheia de surpresas que dela podia esperar muitas coisas. E Frederico pensava, que se talvez ela dissesse finalmente que o amava. Seria qual tipo de amor? O passageiro, que seria dado como paixão? Ou o amor que levava pra uma vida inteira? E Frederico sacudiu a cabeça atordoado. Concluía, que vindo de Cristina, poderia ser aqueles dois tipos de amor.

E na fazenda.

Cristina estava na cozinha com Candelária. Ela estava sentada na ponta de uma mesa de madeira, e picava tomates pra ajudar a senhora que fazia o jantar. Cristina os picava bem, sabia fazer aquilo, sabia se arriscar um pouco na cozinha. A mãe dela havia ensinado ser também uma mulher do lar. Cristina só não gostava, mas não julgava as mulheres também que tinham como hobby cozinhar e cuidar de um lar. Elas, não eram tão menos mulher ou mais que ela . 

E de cabelos presos em um rabo de cavalo com um elástico e vestida em um vestido verdinho de alcinhas de um algodão que fácil se rasgaria na mão. Ela tão simples e serena, picava aqueles tomates com a mente longe.

Com a mente em Frederico e na intensidade dos sentimentos que ela sentia por ele naqueles dias.

Que, o que sentia estava entalado na garganta dela. Ela sabia o que era. E o que pensar no nome, fazia Cristina se perguntar do porque só naquele momento sentia a intensidade do querer dela em relação a Frederico, na circunstância que estavam ter se tornado em amor. 

E ela só pensava, que se fosse Frederico, ela também não acreditaria no que ela estava sentindo por ele só naquele momento que viviam.  Ele estava certo não querer casar com ela.  Não, naquela circunstâncias que o que os unia, era uma gravidez que mais de uma vez ela quis se livrar dela. E que por mencionar ela. Cristina já sentia leves movimentos que causava sensações estranhas nela. Experiências novas era que ela estava tendo e sentia que estava enlouquecendo para aceitar as mudanças que passava em tudo ao lado de Frederico . E já era uma vida que Cristina começava desejar mas que também temia em não poder levá-la. Por isso, não podia julgar Frederico em não casar com ela como ela estava.

- Candelária : Está calada, menina.

Cristina subiu o olhar para senhora, que limpava as mãos no avental que tinha amarrado na cintura dela. E ela largou a faca, suspirou e disse.

- Cristina : Estava pensando em tudo que está acontecendo entre mim e Frederico. É tão louco.

A senhora sorriu. E disse o que pensava.

- Candelária: Não é nada louco, vocês que são loucos um pelo outro.

Cristina sorriu de lado, deu de ombro e a respondeu .

- Cristina: Talvez.

E então, puxando uma cadeira pra sentar ao lado de Cristina, a senhora resolveu soltar o verbo.

- Candelária : Frederico, sem você aqui é outro homem, Cristina. Ele bebe demais, fuma como um caipora é mal-humorado e se isola.

Cristina então, torceu de leve os lábios e depois disse mostrando incômodo.

- Cristina: Ele deve ser isolar no meio das pernas de mulheres, como Débora, Raquela, como sempre fez.  Só me pergunto, se vai vim mais delas atrás dele.

Controvérsias Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora