Little Miracle

Capitulo Único

Olá florzinhas.
Estou um pouco nervosa pela minha escrita mas okay, espero de coração que gostem.
Esta One shot é um presente para minha amiga e filha Yara, espero que goste flor.

Boa leitura.

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Desde jovem sempre fui ensinado a ser um bom ômega para meu alfa. Passava dias e mais dias aprendendo boas maneiras com minha mãe. Para meus pais eu tinha que ser o ômega perfeito.

Até que, em uma visita médica, meus sonhos de encontrar um bom alfa e formar uma bela família foram completamente arrancados de meus pensamentos.

Eu era infértil.

Park Jimin,  filho do segundo maior dono de terras da região, era infértil.

Eu jamais poderia dar um filho ao meu alfa.

O ômega antes perfeito passou agora a ser um estorvo para a família. Eu era um ômega quebrado, defeituoso.

E ninguém quer alguém defeituoso.

Meus pais, antes amorosos e compreensíveis, passaram a me agredir, não fisicamente, mas sim com palavras. A honra da família havia sido arruinada por minha culpa.

Meu pai, com medo de eu jamais me casar e, assim, trazer mais vergonha para a família, decidiu por conta própria encontrar um marido para mim. E ele encontrou.

Kang Jihoo. Um alfa simples que vivia nos centros da cidade.

Era um homem gentil, tratava-me bem, eu não havia motivos para repudiar nossa união, então acabei por acatar a ordem de meu pai.

O casamento foi realizado às pressas, todos os grandes proprietários de terras e ricassos da cidade foram convidados para a grande festa, que ficou bem falada por toda a região.

Após o matrimônio me mudei com Jihoo para uma propriedade que, após o casamento, passou a pertencer a meu marido. Tudo corria bem, eu acreditava que poderia ser feliz com este casamento.

Estava enganado.

Passado alguns meses, Jihoo resolver mostrar quem realmente era, um alfa manipulador e abusivo.

Foram muitas as agressões que passei a sofrer por ele, antes apenas palavras baixas e depreciativas, logo passou a agressões físicas.

Jihoo gostava de enfatizar o quão inválido eu era. Gostava de dizer em alto e bom som que só havia casado comigo pois essa seria a maneira mais fácil de conseguir a tão sonhada acensão social.

Em meio a este ambiente acabei por adoecer, passava dias sem dormir ou comer, apenas pensando nas palavras de meu alfa.

Não foi difícil que os pensamentos suicidas passassem a tomar grande parte de minha mente.

A morte parecia o único caminho para por um fim à minha agonia, já não aguentava mais essa sensação de invalidez.

Em meio a minha agonia não percebo a porta sendo aberta, me assustando quando sinto uma mão em meu ombro, porém, logo reconheci o cheiro de eucalipto. Jihoo.

- Apronte-se, vamos a uma festa – disse curto e grosso, saindo rapidamente do cômodo, deixando-me sozinho novamente.

Não era incomum que o alfa viesse avisando-me destas festas, afinal, como seu ômega, deveria acompanhá-lo, mesmo sendo um inválido.