- Acho que é pela esquerda - Adam fala
- Claro que não, é pela direita - Nanda murmura
- Hum, acho que estamos perdidos - Falo. Sento no chão perto de uma árvore. - Me entreguem o mapa, vamos analisar melhor.
Nanda me entrega o mapa e logo depois começam a sentar no chão.
- Acho que não estamos perdidos, o problema é que todas essas árvores se parecem muito. Mas vamos olhar os pontos - Viro o mapa para que todos posam olha-ló - Aqui é o lago que era no norte, a grande árvore onde achamos a primeira pista que ficava no leste. Ou temos que ir para leste, ou devemos ir para o sul.
- Eu tenho medo dessa garota - Bernardo fala.
Reviro os olhos e começo a levantar.
Atenção alunos, trinta minutos para o término da prova
Observo caixas de som que antes não havia reparado antes. Com toda a certeza do mundo eles prepararam bem o local. Ainda não tocou nenhuma sirene avisando que alguém havia desistido, então ainda estamos todos na mata.
- AAAAAAAAAAAAAH - Um grito ecoa por entre as árvores chegando até nós
- Priscila - Falamos em coro.
- Eu acho que é melhor corremos para o sul. - Aspen fala - Nada mais gratificante do que voltarmos para onde tudo começou. Se a linha de chegada for no sul...
- Significa que os outros também descobriram.... - Falo.
- Já que na mata tem armadilhas e acho que a Priscila achou uma - Nanda finaliza
Correria. Foi o que aconteceu em seguida. Aspen foi na frente e eu logo em seguida. As árvores passavam em vultos devido a nossa pressa em chegar em primeiro lugar. Os primeiros raios de som chegavam até nós, era som de música.
- Esta..mos che.gan..do - Bernardo fala com dificuldades.
Uma enorme campina começou a se mostrar para nós, marcadas por faixas. Aspen tinha razão, ela ficava atrás do acampamento. Estava enfeitada com cores vibrantes e centro um pequeno altar com um botão. Um botão enorme. Quinze passos a nossa direita, Pedro aparece seguido de Priscila e ai que tudo para.
Priscila olha para o botão e começa a correr. Veio gente de todos os lados, o terceiro grupo chega ao local atrasado e entra na competição. Aspen corre e sente Pedro atrás de si. Pedro puxa a camisa de Aspen o fazendo cair no chão e em seguida ele puxa Pedro para baixo também que tenta se levantar logo em seguida mas falha. As aprendizes de bruxas estão correndo atrás de mim e vejo que Priscila tenta me parar. Olho para o outro lado e vejo que Nanda tenta se livrar das mãos de uma garota que não conheço, Gabi tenta correr mas a seguram pelo braço. Adam chega perto de mim e pega as bruxas jogando as para o chão junto com ele. Priscila segura o meu cabelo e uma dor me ataca, que desgraçada. Seguro o dela e puxo mais forte, ela tropeça nas minhas pernas e nos duas caímos no chão.
CAMPAINHA TOCA
Nós todos nos levantamos e olhamos para saber quem havia vencido. Era uma garota do terceiro grupo. Olho para trás e vejo que a maioria do povo continuavam caidos.
- É minha gente, não dá para ganhar todas. - Adam se aproxima.
- Isso é tudo culpa de vocês seus perdedores. Me deixem em paz - Priscila sai balançando o cabelo.
- Mal humorada essa dai - Aspen se aproxima.
- Muito bem pessoal - A treinadora Tunner sobe em cima do pequeno altar - a prova acabou com a equipe três vencedora. Como prêmio, serão dois pontos na média final do ano. Vocês tem até o final da noite para se aprontar para a festa na fogueira. Estão dispensados.
Nesse momento o campus começou a se esvaziar devido a saida dos alunos para a preparação da festa mais aguardada. Segurei na mão de Aspen e fomos acompanhando o pessoal.
- Vem comigo, quero te mostrar uma coisa. - Ele sussurra no meu ouvido.
O acompanho de volta a mata fechada, agora ela parece mais assustadora sem todas aquelas vozes e a movimentação da prova. O silêncio se abastece no ambiente e só não é total devido ao som de nossas passadas.
- Para onde estamos indo? - Pergunto no intuito de quebrar o silêncio.
- Uma cabana. Eu havia visto ela enquanto estávamos passando por aqui.
- Não deve ter alguém lá?
- Acho pouco provável. Mas vamos descobrir.
Caminhamos cerca de cinco minutos, e ao longe uma pequena cabana começava a se aparecer para nós, atrás dela continha um pequeno lago de águas cristalinas, nunca tinha visto algo mais lindo que isso.
- Chegamos.
- Nossa Aspen, aqui é lindo. Não sei como ninguém mais viu isso.
- Nem eu. Vem, vamos entrar.
A porta estava destrancada, entramos e encontramos um ambiente acolhedor. A cabana não era grande, mas era suficientemente boa para agradar duas pessoas. Havia sinal de que ninguém pisava ali a dias, as teias de aranha que começavam a se formar deram a entender. Em cima da mesinha havia folhas de jornais e mais no canto continha uma cama com uma lareira.
- Acho que aqui será nosso lugar - Falo em um tom de ironia.
- Eu achei perfeito.
- E é. Acredito que ninguém mora aqui, ou no máximo, só vem limpar para o caso do acampamento.
- Por que não aproveitamos?
- Eu concordo muito com essa sua ideia.
Aspen me abraça por trás com uma mão, a outra afasta meu cabelo para ele ter acesso livre ao meu pescoço, ele começa a beijá-lo e sinto sua ereção encostando em mim. Levanto os braços para cima para poder tirar minha roupa e me viro para poder beijá-lo, seguro seus cabelos dando leves puxões. Tiro sua camisa e começo a puxar o ziper da calça. Ele tira os sapatos, calça e cueca logo depois enquanto retiro as outras peças que ficaram. Volto a beijá-lo novamente e o puxando para a cama, ele vem por cima de mim, beija minha boca, meu pescoço e o sinto penetrando devagar em mim. É uma sensação maravilhosa, de preenchimento, tudo em seu devido lugar. Ele começa a empurrar mais, indo mais fundo, seguro em suas costas, arranhando devido ao tesão sentido, e ele não para, ele acelera e eu não aguento, começo a gemer junto com ele. Ele sai de dentro de mim e me vira para ficar de lado para ele, levanto minha perna e ele penetra novamente, mais rápido, ele massageia meus seios enquanto continua penetrando, e aos poucos vai diminuindo. Quando ele cessa, nossas respirações estão ofegantes, deito minha cabeça em seu peito e acompanho os batimentos cardíacos.
Olho em seus olhos, sua boca, e a puxo de volta para mim. Monto em cima dele enquanto ele penetra em mim de novo, solto um gemido e começo a me movimentar enquanto sigo a sintonia dele, ele empurra e vai cada vez mais fundo, ele penetra mais e mais e consegue arrancar de minha boca os mais gostosos gemidos. Me abaixo para beijá-lo novamente enquanto ele acelera chegando a gozar no mesmo instante que eu.
***
- Eu gosto de trepada sacana - Falo enquanto me visto para poder voltarmos novamente para o acampamento.
- Eu gosto de ter trepada sacana com você.
- Deveríamos repetir isso.
- Eu concordo senhorita Melinda.
Pego sua mão e voltamos para o alojamento. Todos estavam em uma correria para poder arrumar tudo para a festa. Beijo Aspen e entro no alojamento para começar a me arrumar.
- Onde estava? - Gabi vem até mim.
- Aspen queria me mostrar uma cabana que havia encontrado.
- Mostrar só a cabana?
- E o que ele faz de melhor entre quatro paredes.
- Safada.
- Adoro - E começamos a rir.
- Vamos nos preparar. Está festa vai ter o que falar. - Falo.
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Voltei mais gostosa do que nunca
Novela JuvenilQuando tinha 14 anos, Melinda viu seu coração se despedaçar pelo seu primeiro amor em um baile de inverno. Após a humilhação em público na frente de seus amigos, ela viaja para o Rio de Janeiro, morar com seu pai e sua madrasta. Com o intuito de esq...