Minha respiração estava ofegante, meus pulsos estavam cerrados sobre o volante do carro. A única coisa em que eu conseguia ouvir era o som do meu coração batendo como se fosse pular de meu peito a qualquer momento. Precisava me acalmar e respirar fundo, parei no acostamento aos poucos e desci do carro. Coloquei minhas mãos sobre minhas têmporas e as massagiei tentando relaxar e evitar um dor de cabeça.
"Elenna, se acalma, foi apenas um ataque de pânico." Disse a mim mesma. Precisava ser franca comigo e saber que tudo não passava de uma rápida crise de ansiedade.
Minha mente poderia estar me pregando peças, não poderia me virar contra meu marido, ele não estava me agredindo, era apenas o estresse do seu trabalho que o fazia agir de maneiras impulsivas as vezes. Respirei mais algumas vezes e retornei para dentro do carro e comecei a dirigir em direção a creche, já estava na hora de buscar a Suzy.O caminho acabou sendo um pouco mais longe do que havia imaginado, assim que cheguei em casa com Suzy olhei para o meu relógio de pulso e percebi que já estava próximo das cinco da tarde, Suzy havia adormecido na cadeirinha, a instrutora da creche disse que hoje foi um longa dia de recreação, então ela estava bem cansada. Antes de entrar em casa olhei para ela enquanto dormia, incrível como uma criança poderia ser tão doce e inocente a ponto de não ver maldade em nada e ser cansar apenas brincando. Antes que me perdesse por completo em meus pensamentos, retornei ao mundo real e a peguei no colo e caminhei até a porta de entrada, com um leve esforço coloquei a chave na maçaneta e empurrei a porta com o pé.
- Amor, cheguei, sai um pouco mais cedo do trabalho e busquei a Suzy, espero que você não tenha ido buscar ela - o silêncio predominava sobre a casa - Amor?
Em questão de segundos a porta da cozinha bateu
- Jonathan? É você? - caminhei em direção a cozinha até que ele apareceu.
- Oi amor - ele estava sem camisa e usava uma calça moletom, aparentemente sem cueca já que demonstrava um volume sobre a calça - Você, chegou, como que está?
-Tava fazendo algo? Sua respiração ta bem forte
- Ah... - ele mordeu o lábio inferior, sua expressão estava pensativa - Eu só estava no quintal, correndo. É, estava correndo
- Você correndo e nova pra mim - falei fixando meus olhos nos dele - Amor, você pode levar a Suzy pro quarto, tenho que pegar minha bolsa no carro ainda
- Posso sim querida.
Ele se aproximou até mim e pegou Suzy no colo, antes de sair tentou me dar um beijo, porém virei o rosto fazendo seus lábios tocarem minha bocheca.Assim que ele subiu as escadas, andei até a porta da cozinha que dava para o quintal e fiquei olhando por alguns segundos, não sabia o que procurava ver, mas minha intuição falava mais alto.
Silêncio.
Foi como tudo permaneceu enquanto eu olhava, talvez não houvesse nada então dei as costas e prossegui minha caminhada até o carro, peguei minha bolsa e os materiais e retornei para dentro de casa. Coloquei as coisas sobre o sofá e me sentei em uma poltrona onde pude finalmente relaxar e tirar a sapatilha que não havia percebido que estava machucando meu calcanhar á algum tempo.Depois de alguns minutos repousando levantei e segui em direção ao banheiro. Tranquei a porta e tirei minha roupa ficando completamente nua em frente ao espelho, olhei meu corpo por alguns instantes e percebi alguns roxos. Já havia lido que o estresse causava algumas manchas na pele. Mas será que seria isso, eu não tinha motivo para me estressar além da conta até chegar a esse ponto, além que as marcas doíam quando eu as tocava com o dedo. Me olhei novamente no espelho e respirei profundamente, meu peito subiu e desceu com forma o ar entrava e saía pelo meu nariz.
Caminhei até o box e fiz um coque no cabelo para evitar que molhasse, logo após liguei o chuveiro e deixei a água quente cair sobre meu corpo, passei o sabonete líquido sobre meu corpo e apliquei um sabonete facial, talvez eu estivesse com uma expressão extremamente cansada depois do dia de hoje, após mais alguns minutos desliguei o chuveiro e enrolei uma toalha sobre o corpo.
Coloquei as roupas que havia usado no cesto de roupas e vesti uma camisola.- Jonh? Você fez o que para jantar?
- Jonh? - ele sorri - Já faz bastante tempo que você não me chama assim, acho que a última vez foi na faculdade
- Acabou sendo instantâneo - sorrio.
- Eu pedi comida chinesa enquanto você tava no banho, eu sei que você adora e bom, já faz um tempo que não comemos
Dou um pequeno gritinho de alegria e vou até ele o beijando
- Você sabe que eu te amo né!? - ele diz olhando nos meus olhos.
Não consigo dizer nada, apenas confirmo com a cabeça.
- Eu te amo muito e nunca faria nada de mau contra você - ele me pega no colo e me prende com seus braços - Você sabe né?
- Sei sim, por que você ta dizendo isso? - cruzo meus pés sobre sua cintura.
- Por nada.
Ele sorri e volta a me beijar, porém dessa vez mais intensamente. Sinto a mão dele começar a subir por cima de minha camisola e ficar sobre minha cintura, ele para de beijar meus lábios e começa a beijar meu pescoço. Arfo a cada beijo seu sobre meu corpo, ele sabe que aquele é meu ponto fraco. Voltamos a nos beijar, cada instante mais intensamente. Ele prende seus braços sobre minha bunda e começa a caminhar em direção a escada, começa a subir degrau por degrau bem devagar até nosso quarto, assim que passamos pela porta ela a fecha e gira a chave na maçaneta fazendo a fechar. Deito sobre a cama e ele se deita por cima de mim prendendo meus pulsos com as suas mãos enquanto volta a me beijar, seu beijo se torna intenso do meu pescoço até metade minha barriga, mordo o lábio em sinal de prazer, em instante ele tira minha camisola por completo e abaixa minha calcinha bem devagar, sinto seus lábios sobre minha vagina e me remexo de prazer, ele tira uma de suas mãos do meu pulso e leva até a gaveta da cabeceira de cama, tira uma camisinha e coloca sobre seu pênis usando as duas mãos, antes que pudesse mudar de posição sinto ele penetrar dentro de mim.
Sem que eu pedisse ele da um tapa em minha nádega direita
-Ai - olho para ele arqueando a sobrancelha.
- Você gosta? - ele me olha de forma maliciosa.
Balanço a cabeça de forma negativa, porém como se não estivesse prestando atenção ele da outro tapa
- Para, isso do...
Ele da outra tapa e levanta a cabeça pra cima fechando os olhos e arfando rapidamente
- Acho que vou... - ele morde o lábio interrompendo sua própria frase.
Ele abre a boca em forma de, O, e mexe seu quadril por alguns instante e então goza. Após tirar seu membro de dentro de mim ele retira a camisinha e da um nó e a joga no chão e se deita ao meu lado. Em questão de segundos adormece com o seu braço sobre meu corpo.
Sem se movimentar coloco minha camisola novamente e deito de lado deixando seu braço sobre minha barriga. Deslizo meu braço até minha nádega direita e passo a mão por cima e sinto uma leve dor que faz arder
Calma, foi só empolgação do sexo. Digo a mim retirando a mão e fechando os olhos, adormecendo em alguns instantes.
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Psicologia do amor
RomanceElenna Light é professora de história em uma escola com alunos do ensino médio, apesar de se demonstrar sempre otimista em sala, a vida dela está indo por água abaixo. Em especial, o seu casamento. Elenna conheceu seu marido na faculdade, apesar del...