🌻Capítulo Onze🌻

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~Dois meses depois

Esses meses foram bem tranquilos tirando a correria da faculdade, deixei o estágio por conta da faculdade nesse momento requerer mais de mim e assumir a liderança de uma célula juntamente com Mila.
Quase nunca vejo Miguel e quando vejo parecemos dois desconhecidos, em certo momento percebi que ele havia sumido mais de minhas orações e me perguntei quando foi que o deixei em última opção.

Hoje é o aniversário de meus gêmeos, dez aninhos de meus bebês.
Mamãe está uma pilha de nervos por estarem fazendo tudo ao contrário do que lhe foi pedido, meu pai está até tentando manter o equilíbrio mental da mais velha, mas está um pouco difícil, principalmente por os gêmeos estarem correndo para lá e para cá na chácara juntamente com Iris, realmente hoje o dia será agitado.

— Já falei para vocês pararem de correr! — a mais velha os encara os fazendo parar de correr na mesma hora, já sei até a forma que ela os olhou, minha mãe é um amor de pessoa se não tirarem a sua paciência o que é bem complicado, mas hoje um alfinete caindo no chão já está a irritando

— Deixa que cuido desses pequenos — tia Ceci faz sinal para que os pequenos a siga — Acalma essa leoa Jotta — cochicha próximo a meu pai

— Estou tentando Ceci — cochicha indo até a mais velha — Soh, meu amor — a faz se virar para ele — Acalma esses ânimos meu bem — abraça a sua cintura — Vamos fazer tudo conforme você planejou, mas mantém a calma, ok? — lhe dá um beijo na testa seguido de um selinho

 — Ok — abaixa a guarda inciando um beijo, faço uma careta indo atrás de tia Ceci

— Vih, você cuida desses pequenos para mim?

— Claro, posso os levar para casa, assim não os atrapalham

— Ótimo — tira a chave de seu carro do bolso me entregando — O quero inteiro, entendeu?

— Vocês falam como se já houvesse batido algum carro

— Avisar nunca faz mal minha querida

— Claro que não, ele estará inteiro — pego na mão da pequena Íris caminhando juntamente com ela — Vamos Luíse — digo a vendo ainda parada no mesmo lugar

— Você não pode pegar na minha mão também? — cruza os braços

— Está com ciúmes da Íris? — rio e ela fecha mais a cara — Oh meu amor, pare com isso, vamos — pego a Íris no colo e estendo uma mão para ela que vem correndo pegar

— Luíse precisa é crescer — Nico revira os olhos

— Aí ela vai ficar bem maior que eu Nico — Iris o olha fazendo um bico engraçado

— É verdade pequena — faz cosquinha na mesma que rir

Coloco Íris na cadeirinha e os gêmeos sentam em seus lugares, dou partida no carro e sigo para casa

...

— Chegamos crianças — diz a mais velha fechando a porta assim que meu pai e tia Ceci passou por ela

— Meu amor, você se comportou? — tia Ceci pega Iris no colo e a enche de beijo a fazendo rir

— Que carinha emburrada é essa minha princesa? — papai se abaixa na frente de Luíse lhe dando um leve aperto em sua bochecha

Não Desista De MimOnde histórias criam vida. Descubra agora