Animação

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Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.
Dor de cabeça.

Foi assim como acordei hoje. Perdi a conta de quantas cervejas, vodkas e batidas tomei ontem na festa. Mas valeu apena cada minuto, cada beijo, cada descobertas, cada toque... O que me acordou em plena 8 horas da manhã foi a campainha nos avisando que era hora do café da manhã. É essa a hora que todos ficam reunidos em um mesmo ambiente e agem naturalmente. Me levanto com cuidado, pois cada voz, cada batida, cada sussurro me atormenta. Essa com toda certeza é uma das maiores ressacas que já tive na minha vida. Vou caminhando lentamente pelo banheiro, me desviando das pessoas que vem em minha direção. Quando entro, fecho a porta e vejo meu reflexo no espelho. Estou pálida, com olheiras e os olhos baixos, meu cabelo está fedendo só ao álcool. Retiro minhas roupas e tomo um banho, lavo meu cabelo e cada centímetro do meu corpo. Quinze minutos depois estou banhada, vestida e com os cabelos maravilhosos.

- Onde você estava ontem? - Gabrielle me encontra quando saio do alojamento. - Acordei por volta das três da manhã e você não estava nem na cama.

- Tive uma festa com uns amigos do Aspen, ia te chamar, mas você roncava tão alto - Começo a rir.

- Sua ridícula, eu não ronco - Ela começa a rir também. - Vem, vamos comer.

***

O salão era enorme.
Sério, ele era enorme.
E estava lotado, tinha muitas mesas e muitas cadeiras e muita gente. E o mais importante... Tinha muita comida.

- Ei Melinda, para de babar a mesa de comida, coloca logo seu café da manhã e vem sentar - Adam fala bem alto e todo começam a rir.

- Que mesa grande - Falo e me sento do lado da Nanda com meu prato carregado de comidas variadas. Tinha bolo, salgados, sanduíches - Como vocês estão? Porque eu acordei com uma dor de cabeça tão grande que parece que tinha alguém batendo com ela na parede.

- Eu não sou de ficar bêbada, então estou legal - Nanda fala.

- Igualmente - Adam responde.

- Ai credo, vocês me fazem parecer uma alcoólatra. - Rebato.

- Ai querida, você é. - Adam fala e todos começam a rir.

- Idiota. Então gente, tenho coisas para compartilhar - Falo quando Aspen, Gabi e Bernardo se juntam a nos - Sobre o que aconteceu na festa de ontem.

- O que foi? Você fez sexo em cima da mesa? - Gabi fala.

- Claro que não. Sua nojenta, eu não sou você que transou dentro do banheiro de um avião.

- Ei, isso era segredo.

- O que? - Bernardo fala - Eu não sabia que você era tão safada assim, que tal me mostrar esse seu lado hoje a noite?

- Sai fora.

- Tá, já chega. Descobrimos o que a Priscila tem contra os meninos. - E começo a falar tudo o que aconteceu na festa de ontem. Claro que todos ficaram chocados né? Ninguém imaginou que seria algo tão sério.

- Que danados - Bernardo fala surpreso.

- Na verdade, imaginamos tudo vindo da Priscila né? Ela é tão baixa - Gabrielle fala.

A conversa na mesa continuou por mais alguns minutos. Logo depois a campainha tocou indicando que estávamos liberados para fazermos o que quisermos. Fomos para os alojamentos colocar biquínis e descemos para o lago que havia mais embaixo da fazendo. Era um lago enorme e continha aqueles escorregadores feitos com lonas que iam de uma certa altura até o lago exarcado de sabão. Nossa manhã inteira se passou nesse lago, e claro que Nanda fez a cobertura completa para o jornal da escola. As treze horas o almoço foi servido e nem tivemos sinal da Priscila, pelo menos era o que achávamos. As Dezesseis horas a campainha tocou afirmando que era hora de nos prepararmos para a volta a casa.

Voltei mais gostosa do que nuncaOnde histórias criam vida. Descubra agora