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20:37 PM.
Seoul, South Korea.

   Yang Mi, estava deitada no sofá, quando seus pais desceram as escadas e foram de encontro a menina.
Sr. e Sra. Hee estavam realmente elegantes. Os dois estariam saindo para um jantar com dois dos mais importantes embaixadores das empresas da Coréia.

- Filha, estamos saindo. -a mãe de Yang Mi anuncia.

- Por favor, lembre-se de trancar todas as portas, fechar todas as janelas, e em nenhuma hipótese, sair de casa a essa hora! -Seu pai diz com certo medo em seu olhar.

   Chung Hee, era um homem que se preocupava acima de tudo, com a segurança de sua família. O mesmo sempre foi, aos olhos de Yang Mi, "paranóico" com essa questão de segurança, mas sua filha jamais o contrariou.

- Sim, Appa. -ela disse se levantando do sofá, indo em direção a porta, onde seus pais já se encontravam.

   A menina se despediu de seus pais e logo em seguida tratou de cumprir com as ordens que lhe foram dadas. Yang Mi, enquanto trancava uma das portas de sua casa, mais uma vez se questionava do por que de seu pai ser sempre tão rígido, e tão "paranóico" com essas regras.

    Desde que pode se lembrar, a menina tinha apenas 6 anos quando seus pais tiveram a maior briga (e a mais seria) que ela já viu. Ela escutava por trás da porta do quarto deles seu pai dizer para sua mãe que ele jamais se perdoaria se deixasse que algo acontecesse a sua família. E que por isso devíamos sempre trancar tudo quando ele saísse.

    Yang Mi, sempre soube que as ruas se tornam mais violentas a noite, mas não pensava que fosse tanto assim, ao ponto de que seu pai tivesse que contratar seguranças que ficassem protegendo a porta principal de sua casa durante toda a noite.

    A jovem já havia trancado quase tudo; havia trancado todas as janelas, a porta principal e a porta dos fundos. Ela se dirigia a porta que dava acesso a cozinha, para trancar a mesma, quando a menina se assusta ao escutar um barulho, que vinha não muito de longe, de algo caindo e se quebrando.

    Yang Mi se dirige ao cômodo de trás, acende a luz e se depara com algo que deixou a jovem bastante preocupada. O vaso mais valioso, mais belo e mais importante de sua Mãe, agora se encontrava caído no chão, quebrado em milhares de pequenos pedaços.

- Eu não acredito... -ela se agacha de frente para o vaso quebrado- Mamãe, vai ficar realmente mal se souber disso! -dizia enquanto tentava montar feito um quebra-cabeça alguns pedaços da preciosidade.

- Como este vaso conseguiu cair sozinho? -a jovem estava confusa e ao mesmo tempo tinha medo.

    As palavras de seu pai, que diziam para ela sempre trancar tudo quando ele saísse, que diziam que ele jamais se perdoaria se algo acontece com sua família, atormentavam a cabeça da menina naquele momento.

- N-não... Isso jamais aconteceria, temos seguranças que protegem a entrada principal de nossa casa! -ela discutia com sigo mesma.

    Yang Mi, levanta e corre até uma das janelas que dava vista para a parte de frente da sua casa. Ela olha um pouco mais para baixo e se assusta ao ver que os seguranças que deveriam estar cuidando da porta de sua casa, simplesmente não estavam mais alí, haviam sumido.

- Eu... E-eu tranquei tudo! Todas as janelas, t-todas as por... -A menina então, se dá conta de que não havia trancado tudo. Ela havia se esquecido de trancar uma única porta.

    Enquanto Yang Mi, dava pequenos e lentos passos, em direção ao cômodo que estava a porta que a mesma havia esquecido de trancar, ela dizia para si mesma:

- E-está tudo bem Yang Mi, isto é apenas paranóia da sua cabeça! -dizia com dificuldade por conta do medo.

    Quando estava finalmente se aproximando da porta da cozinha, ela sente um arrepio em suas costas, sentia a presença também de algo atrás dela. Naquele instante, Yang Mi havia paralisado de medo. Ela não olhava para trás, e nem mesmo era preciso, para sentir que tal coisa se aproximava lentamente cada vez mais de seu corpo. Ela engoliu seco.

    Quando a jovem finalmente teve certeza de que havia alguém atrás dela, ela correu o mais rápido que pôde, para fora da casa. Yang Mi descia as escadas apressadamente, quando de repente escuta uma porta batendo com força, no andar de cima.

    Tudo havia parado na cabeça de Yang Mi, os passos corridos dela, os passos da pessoa que a perseguia e os barulhos de coisas caindo quando esbarrava em algo. Tudo, estava silencioso naquele momento.

    A jovem então, continua a descer as escadas, desta vez com seu coração mais acelerado do que nunca, era quase possível ouvir as batidas. Ela descia degrau por degrau, lentamente, sem fazer nenhum barulho se quer.

    Assim que termina de descer as escadas, Yang Mi se dirige calmamente até o cômodo em que havia um telefone guardado, que seria usado somente em caso de emergência. O telefone não havia números, apenas um botão vermelho no centro dele. Ao apertá-lo, acionaria as autoridades mais próximas.

    Assim que a menina chegou até o telefone, ela não pensou duas vezes e imediatamente apertou o botão vermelho.

    Ao virar de costas para o telefone, ela grita ao se deparar com a pessoa que a perseguia. Pobre Yang Mi, mal sabia que agora estava nas mãos do filho do inimigo de seu pai. Também um dos criminosos mais perigosos da Coréia, Min Yoongi

Criminal -ygOnde histórias criam vida. Descubra agora