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Joy gritava e apertava com força os lençóis da cama enquanto sua mãe esperava o bebê.

-Vai filha...

A mulher grita emocionada vendo p bebezinho sair chorando de olhos fechados e orelhas nem um pouco desenvolvidas. O coloca na bacia com água banhando e corta o cordão umbilical separando os dois. Joy cansada se deita olhando o bebê. A recém vó o embrulha com os olhos brilhando, apesar que o bebê puxou a raça do pai não importava para si, ainda sim é seu neto.

-Mãe... não podemos ficar com ele.

A vó coloca o bebê já calmo no berço improvisado.

-Não fala isso. Ele é seu filho, meu neto e não vou me desfazer dele.

Joyce suspira, sabia que seria inútil tentar convencer sua mãe a deixar o bebê. Pelo menos por agora.

+1 mês...

O bebezinho já podia abrir os olhos pela metade e mamava igual um leãozinho. Ninguém do clã ainda havia visto mas Joy contava os dias que o líder viria verificar o cheiro de bebê. A mãe de Joy ficava em cima da filha.

Teria de aproveitar que sua mãe saiu pra comprar mais comida e se livrar do bebê.

Se levanta com o montinho na mão e caminha no meio das árvores seguido pelo caminho do riacho e coloca entre pedras olhando uma última vez aquele coisinho e indo embora.

Chegando em casa sua mãe chega 20 minutos depois e vai direto no berço ver o seu neto mas leva um susto.

-JOYCE.

Grita e vai para cima da filha agarrando os cabelos dela que se levanta se livrando das mãos da mãe.

-Desculpa mas não tem outro jeito, ele tinha que ir e ponto.

A tigresa mais velha rosna e sente um bolo na garganta.

-Onde você o deixou?

Joy suspira.

-Se você não me falar vai sair da minha casa.

A mulher grita.

- em algumas pedras...

-Voce vai me levar até la.

A mulher mais velha empurra sua filha pra fora, a mesma mostra o caminho a sua mãe, chegando lá ela vai olhar nas pedras e tudo que encontra são apenas mostra de roupinhas e gotinhas de sangue.

-Eu ... Eu... Vou te matar.

A tigresa fica com os olhos numa tonalidade rosa intensa e senta perto dos panos pegando cheirando e chorando.

-Vai embora... some da minha casa.

-Mãe... é o melhor...

A tigresa rosna e Joyce volta para a casa pegando suas coisas e saindo.

Durante 3 noites e 3 dias a tigresa mais velha ficou rondando o lugar triste por ter perdido seu único neto.

(...)

Park Junjin carregava o bebê com todo cuidado do mundo para não machucar ele ou manchar ainda mais de sangue sua pele clarinha.

Estava no meio de uma caçada quando ouviu o choro baixo de um bebê, não pode ignorar e foi averiguar se dando de cara com um limdo menininho ômega abandonado. As pessoas do clã que viam ele com o bebê torcia o nariz outras olhavam curiosas ou com dó. Junjin bate na porta do líder que abre de roupão pela hora da noite.

-O que é isso Junjin?

-Eu o encontrei sobre algumas rochas perto do riacho pra morrer olha Lee.

Lee pega o bebê com cuidado e analisa sorrindo ao ver as orelhas quase bem desenvolvidas e os olhos meio abertos.

-Ah meu Deus que pecado... você quer ficar com ele.

-Sim. Cuidar dele já que o abandonaram.

-Certo, você tem minha permissão.

Lee sorri todo babão e leva o bebê para dentro do interior quente da casa, Jun foi atrás também todo bobo pelo serzinho ali.

-Como vamos chamar?

Lee se senta na poltrona perto da clareira.

-Park Jimin? Park do seu nome e Jimin do nome do meu pai ômega.

Jun ri.

-Ok então. Bem vindo Park jimin...

Olhos De GatoOnde histórias criam vida. Descubra agora