Depois do meu aniversário a vida foi uma correria que eu não sei bem explica mais vou tentar. Após aquela tarde turbulenta e aqueles longos segundos beijando a princesa dos olhos claros que aliás isso tem tudo haver com o seu nome, é ela se chama Clara não combina muito com ela só com os olhos é claro que combina me deixa sem ar toda vez que eu olho pra ela, o jeito que ela acaricia o meu rosto e me faz sorrir sem ter motivo está fazendo meus últimos dias aqui valer a pena. Sorrio
- Que foi? Ela me pergunta deitada na minha frente, não sabia como aquilo se deu tão rápido, mais ali estava eu.
- Nada, eu só quero guarda bem esse momento.
- Já te falaram que você é meio boba com isso.
- Não, mais eu sei bem disso.
Subi encima dela e fiquei olhando aqueles olhos azuis se torna meu mar, talvez esse fosse meu primeiro amor não sei, mais isso não me importava naquele momento, nada me importava naquele momento além estar com ela e poder beija-lá. Ela então me coloca em baixo dela e vai passando a mão por todo o meu corpo o que me faz arrepiar e em seguida beijar com todo tesão que eu estava sentindo naquele momento, eu sabia o queria e ela sabia o que estava fazendo, então meu celular resolve tocar e tocar sem parar, olho na tela e vejo que é meu pai.
* Pai *
- Alô? Digo meio ofegante
- Oi querida, tá tudo bem? Acho que ele percebeu meu estado de faltar ar.
Respiro fundo e tiro Clara de cima de mim e me sento.
- A tudo bem sim pai e aí?
- Tem como você vim em casa me ajuda com algumas coisas.
- Sério isso? Pergunto olhando Clara se arrumar e calça o tênis, ela então pega o celular e vai pro banheiro.
- Sim querida, eu juro que você volta pra dormi na casa do Lucas.
Minha mente bugou como assim ir pra casa do Lucas, eu eu nem to. Merda eu lembrei que disse que estaria nele e esqueci de avisar ele sobre essa pequena mentira.
- Não posso ficar mais um pouco? Minha mente insiste me chamar de burra por pedir mais tempo sendo que eu nem na casa dele estava, ia deixar meu velho desconfiado.
- Diana? O negócio ia ficar feio se eu não fosse por educação.
- Tudo bem pai estou saindo.
- Obrigada querido. Até já.
* Pai desliga *
Calço meu tênis e arrumo minha blusa no lugar, me levando da cama e vou até o banheiro Clara está em discussão com alguém no telefone, não quero incomodar então lhe dou um baixo na buchecha, porque não alcanço a sua testa é claro, me viro e vou saindo do quarto sem ao menos me despedi dos seus lábios, eu estava frustrada com a situação mais ela não saiu do celular pra me dar um tchau decente. Vou andando até o ponto mais perto e espero meu ônibus, eu poderia ir a pé mais sabe como é sou uma adolescente preguiçosa que não gosta de se mover um centímetro sem dizer que está cansada ou morrendo de calor o que sempre está nessa cidade. Eu pego ônibus e vou logo passando pra trás e com uma desatenta que eu sou não vejo Lucas sentando em dos bancos lá fundo.
- Dianaaaa. Ele grita e eu me viro e sorrio, ele faz sinal para que eu vá até ele e é isso que eu faço.
- Oie. Digo sorrindo e me sentando ao seu lado
- O que faz pra esses lados? Engulo em seco e digo.
- Vim resolver umas coisas pro meu pai sabe, vou me mudar e tá tudo uma correria.
- VOCÊ VAI O QUE?
Bato com a mão na testa e lembro que não contei nada pra ele.
- Eu vou me mudar. Digo firme e com choro no meio do caminho.
- Você vai pra aonde? Como assim se mudar? Quem disse isso? Quem decidiu isso? Você concorda com essa escolha?
- Lucas calma. Digo pegando na mão.
- Eu vou me mudar porque meu pai foi promovido e eu preciso ir com ele, eu não aceitei 100% essa escolha mais eu e ele temos que resolver isso, eu ainda tenho as férias com você, e aliás meu pai disse que posso dormi na sua casa hoje. Sorri pra vê eu conseguia acalmar seu coração acelerado.
- Hoje ? Ele faz uma cara te quem já está compromissado.
- Lucas não me diz que você vai sair sem mim.
- Eu ia te chamar. Ele sorri tímido.
- VOCÊ IA. BOM SABER.
Me levando e vou logo tanto sinal pra descer minha casa ficava 10 minutos do ponto e eu não estava afim de me sentir mais excluída to que naquele momento. O ônibus para e desço com pressa, Lucas vem me seguindo até em casa e tentando me convencer que eu tinha entendido errado a parte de ser excluída eu não consegui saber o por que sentia aqui eu só sentia, e era uma dor horrível.
- Diana por favor não fica assim.
- QUER EU FIQUE COMO. Grito
- Não foi algo tão ruim assim, eu ia te chamar só estava esperando a hora certa.
- Que hora certa Lucas. Me viro pra ele no meio da rua e coloco minha mão na cintura e fico esperando uma resposta aceitável pra minha decepção.
- A hora que você chegasse em casa, acho que eu estava naquele ônibus pra que em em em. Dou um tapinha de leve no seu ombro.
- Vamos meu pai tá esperando. Essa foi minha resposta pra dizer que estava tudo bem apesar de me sentir excluída.
Abro a porta de casa e meu está sentando no chão de sala embalando umas coisas da estante, ele me olha e sorri sem mostrar muito os dentes.
- Oi Lucas. Ele se disse se dirigindo ao mesmo.
- Oi senhor Carlos.
- Como está?
- Bem e o senhor.
- Bem também obrigado. Querida você pode embalar as coisas lá de cima da salinha de TV.
Ele diz pra mim apontando pras escadas e vindo me da um beijo na minha testa.
- E depois você pode ir dormi no Lucas.
Lucas fico com uma cara de quem estava entendendo nada mais sorriu porque gostava da minha companhia.
- Vou ter visitar hoje, você se importa.
- Não relaxa.
Duas horas depois eu e Lucas tínhamos arrumado tudo o que meu pai tinha me pedido e um pouco mais, estava empolgada para ir a casa de Lucas.
- Qual você acha melhor. Pergunto pra ele mostrando uma blusa azul Clara e um regata cinza.
- A azul é claro.
- Eu também gosto de azul.
Vou até o banheiro e me troco pegando tudo o que eu iria precisar para dormi fora e alguns pertence a mais para não ficar muito mal. Não demorou muito parar chegarmos a casa de Lucas e já tinha pessoas esperando ele lá, não sabia que ele iria da uma festa uma pequena festa mais é uma festa, vou subindo as escadas da porta da frente e vejo Claro sorrindo, não penso duas vezes e vou até o seu encontro para cumprimentar mais algo muda quando uma outra garota chega e a beija antes de mim e ela não se importa nem um pouco comigo, engoli em seco e balance os cabelos e entrei festa a dentro.
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A Vida Bissexual De Diana
Teen FictionNem sempre é fácil se aceitar, mais a vida lhe mostra que se você se amar poderá amar o próximo como ele é. Diana agora é mulher mais em sua adolescência viveu amores e dificuldades com a sua própria aceitação a sua sexualidade, fazendo a mesma amad...