Mais uma manhã de quinta, cada dia que passa fico mais enjoado com a galera da escola, pelo menos amanhã é sexta.
Chego na escola e vejo meus amigos:Verônica e Peter. Entramos na sala e logo ela chegar com seu grupinho, que estão mais pra empregadas do que para amigas: Jace Hilston e as patricinhas.-Olá bando de fracassados, como andam suas vidinhas de merda? Ah é, não quero saber.- essa cobra vestida de salto plataforma e vestido colado, blé.
-Silêncio, a aula já começou Jace, e você está bem atrasadinha, sente-se logo- Senhora Blunsfield pega um giz e escreve na lousa, me obrigando a copiar tambem. As aulas passam bem rápido e logo somos liberados.
-Veroni, Pete, preciso de vocês lá em casa hoje, quero ir pra uma balada que abriu essa semana e não há companhia melhor- Sento na poltrona vermelho vinho na sala de "lazer" da escola.
-Eu não posso hoje Tayler, tenho que resolver assuntos pendesntes- fala Peter e olho para Verônica como se pedisse "POR FAVOR :("
-Eu vou, faz tempo que não me divirto.
-Aah, te amo,vou indo porque eu tenho que passar no trabalho de uma amiga.O começo do dia foi entediante, mas essa noite vai ser agitada.
Pobre Tayler, mal sabia ele que a noite seria bem mais agitada do que ele pensava.
Afinal, não é todo dia que se testemunha um crime.Tomo um banho e me visto rapidinho, tenho que pegar a Roni.
-Onde você tá chave? APARECE LOGO!- ando freneticamente pela casa inteira e acho a chave no meu bolso.- capaz que não, né Tayler.Uns 15 minutos depois chego na casa da Verônica e nós vamos pra balada.
Depois de uns shots a querida da Verônica começa a extrapolar e ligo pro Peter.-Oi Pete, pode falar agora?-falo segurando a garota no meu ombro.
-Se eu atendi é porque posso né Tayler, o que houve?
-A Roni extrapolou, pode buscar ela?
-Chego aí em 5 minutos.Coloco ela sentada e lhe dou água, depois o Peter chega e a leva. Pego uma cerveja no bar e fico na minha.
"Acho que deu por hoje" Penso e me levanto.
Pego as chaves do meu carro no bolso e vou até a praia, que à essas horas não tem ninguém.
Sento na areia e olho para as estrelas.
-Sinto sua falta, mas não sei pra onde você foi.-SOCORRO!!
"Ai meu Deus, o que foi isso??"
Me levanto e vou até o barulho, ou melhor, o grito...De longe vejo uma pessoa, aparentemente uma mulher caída no chão, e alguém ao seu lado segurando um objeto metálico e brilhante (que presumi ser uma faca) cheio de sangue. Corro para perto e à vejo...Lissa Carl, a garota que eu conheci na internet à alguns meses.
O homem se levanta e olha em minha para mim.
Corro até meu carro e pego o meu celular.
-Policia de SweetHill em que posso ajudar senhor?
-Uma garota, eu acabei de ver uma garota ser assassinada na praia.
-Me passe o endereço e uma viatura estará a caminho, mantenha a calma.Olho para onde a garota estava e como em um passe de mágica, ela não estava mais lá, ELA NÃO ESTÁ AQUI. A areia está revirada, como se tivessem tentado esconder algo, nesse caso, o sangue de Lissa.
Tempos atuais
-Seu nome?- o delegado questiona bufando pelo ocorrido que acabei de lhe contar.
-Tayler, Tayler Expemusay- estalo os dedos demonstrando meu nervosismo.
-Sua idade Tayler?- anota no bloco.
-Hm, 18 anos, estudo no colégio do centro e tava na praia pensando, antes que pergunte- dou um sorriso nervoso.
-OK, você conhece a vítima ou à viu e poderia dar mais informações?
-Já lhe contei tudo que sei -tirando a parte de que ela era Lissa Carl- Ela tinha os cabelos loiros, estava com alguns hematomas bem fortes e com um corte na garganta. Estava longe mas vi algo em sua testa, semelhante a uma letra.
-Se ela tinha uma marca na testa, poderia ser um Serial Killer. Vou lhe mostrar alguns símbolos, talvez você veja alguma semelhança. -Ele pega algumas pastas e trás até a mesa.
NADA se parecia com o que vi.
-Nós vamos investigar mais a fundo, mas, vou lhe passar o número de um médico bem confiável, talvez queira conversar com ele - Delegado Lee pega um cartão e me entrega- Descanse rapaz, pode ser cansaço.
Chego em casa, e jogo o cartão fora. Um psiquiatra, sério isso? Ele acha que eu sou louco ou algo do tipo? Não preciso de um psiquiatra.
Pego meu celular e vejo algumas coisas no Instagram e respondo alguns contatos.
Hoje foi um dos piores dias da semana.
Tomo um banho e tento comer algo. Olho para o molho no me prato e lembro do sangue de Lissa, escorrendo pela areia e pela faca daquele cara. Rapidamente corro para o banheiro e vomito tudo que tinha e não tinha no estômago.
Acho que por hoje deu, é melhor ir dormir, deito na minha cama e olho para o teto, lembrando de tudo que aconteceu nesse madrugada. Viro para o outro lado da cama e me cubro, fechando os olhos e apagando em seguida.
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"Segredos de um crime"
Mystery / ThrillerTayler, pobre Tayler, estava no local errado na hora errada, e agora, a única testemunha se torna o principal suspeito de um assassinato misterioso. -Mas o que você viu, o que você realmente viu? Eu preciso saber, Tayler. "Mas o que eu vi? Em um seg...