P sou eu, Princesa Mestiça. A letra é a inicial de Pequena o apelido que ele me deu
T é meu melhor amigo, cujo nome não divulgarei. É a inicial de Tchuco, apelido que outros amigos lhe deram. Eu o chamo de Rani ou idiota.
Essas letras representam também como somos diferentes e ao mesmo tempo parecidos: o traçado é muito diferente porém, (para ouvintes distraídos) a pronúncia é semelhante.
Boa leitura, espero que gostemEra uma vez uma garotinha chamada “P”, tinha pouquíssimos amigos, lia e estudava a maior parte de seus dias. Em alguns dias se sentia sozinha, o que a fazia chorar (quase entrou em depressão a pequena menina!), sempre que isso acontecia era possível ouvir-lhe repetindo firmemente: “Vai estar fora do meu controle, ter amizades é desnecessário”. Em pouco tempo a frieza se tornou parte de quem era.
Conheceu um garoto, dois anos mais velho; passavam uns minutos (as vezes horas) a conversar. O garoto em questão era “T”, rebelde, usava gírias (do tipo hétero top), ou seja, ao dois eram realmente distintos. Em pouco tempo se tornaram amigos, o momento exato é desconhecido: ninguém perguntou “Vamos ser amigos?”. Aconteceram muitas coisas, até que um dia ele chega alcoolizado a dizer que precisava conversar. P aterrorizada com o estado do amigo resolveu ouvi-lo. No fim de tudo, ele prometera não mais beber (a possibilidade de isso acontecer fez P ficar em completo êxtase).
Tudo funcionava muito bem entre eles, parecia que seriam amigos para sempre. Bem... para ele. Ela tinha dúvidas, elas estavam 24 horas a rondar sua mente (chegava a ter pesadelos). Afinal, tudo estava fora de seu controle! Amizades realmente eram estressantes. Diferente de seus livros (previsíveis) ela não conseguia saber o que ele faria, ou pensaria, era MUITO ASSUSTADOR!
Acabaram por virar melhores amigos, era divertido, mesmo não suportando os erros de português e a petulância dele (Acho que era isso que a fazia ama-lo, era divertido para ela o irritar com suas correções e argumentações). Surgiram discussões que a fizeram ainda mais quebrar o que tinham. A amizade vinha se tornando perigosa: eles estavam se apegando um ao outro! As tentativas de acabar a amizade foram frustradas: ela desistia sempre que o via.
Em um determinado momento percebera que não daria certo: ela não tinha o direito de tentar molda-lo para encaixar no seu padrão. Realmente não tinha! Quando decidiu ser sua amiga, soube quem T era. Quem ele realmente era e o que fazia, não era justo mudar quem ele era. Decidiu então acabar com isso, para bem de ambas as partes (principalmente para T, mesmo que ele não percebesse de imediato)
Quando iria falar com ele, recebeu um embrulho seguido de algumas palavras sussurradas “Abre depois”. Assim ela fez, chegou em casa e leu cada pedaço de papel colorido. Eram metas e os melhores momentos de sua amizade. Também existiam dezenas de motivos pelos quais ele a amava. As coragem acabou. Ela não era capaz de terminar algo que ele estava lutando para não estragar. Realmente não conseguiria.
Ela continuava batalhando consigo mesma: sua razão a mandava acabar com aquilo, seu coração e corpo agiam contra isso. Era difícil lidar com tudo, saiu de seu controle, tido estava ruindo dentro dela. Estava machucando quem tanto gostava e a ela própria, e pior, não conseguia dar um jeito nisso... resolveu então expressar tudo por meio de um texto que, para escrever, derramou lágrimas, chingou a si própria e releu várias vezes os pequenos papéis.Não esqueçam de votar, comentar e adicionar na biblioteca!
XoXo Princesa Mestiça