Capítulo 3: Única Esperança

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Assim que viro para esquerda, seguindo a ordem do GPS, avisto uma fachada escrito: Lar das Clínicas de Niterói

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Assim que viro para esquerda, seguindo a ordem do GPS, avisto uma fachada escrito: Lar das Clínicas de Niterói. Encosto, e encaro Yan, em busca de respostas.

— Clínica? Não estou entendendo nada... achei que quando disse lar doce lar, estava se referindo a... Você prometeu que deixaria eu ligar para o meu pai, o que vamos fazer aqui? — Insisto chamando-o, porém não responde, apenas sai do carro, caminha até aonde estou e obsequiosamente abre a porta para mim.

— Vem... — Ele me estende a mão. — Vamos entrar, garanto que vai entender.

Ao adentrarmos, imediatamente, uma moça loira de coque no cabelo, com o nome Clarisse no crachá, vem sorrindo em nossa direção.

— Boa noite, senhor, Hunter. — Cumprimenta-o.

Bom, já dá pra notar, que essa não é a primeira vez que ele vem aqui. Ela segue o olhar até mim, e Yan prontamente me apresenta.

— Clarisse, essa é Isabelly, minha esposa.

— Prazer em conhece-la, Yan nos avisou que viria... Por aqui, por favor. — Nos conduz superatenciosa, por um amplo corredor, até chegarmos em uma sala adjacente, onde há um homem negro de terno em frente à porta 49... O que está acontecendo aqui? Até o meu pai é vigiado? Oh, meu Deus! Me aproximo mais e através da janela que nos separa, e vejo-o deitado em uma cama. Com aparelhos em seu nariz e mãos. Sinto um aperto no peito, e toco o vidro, observando-o dormir tranquilamente.

— Boa noite. Vieram visitar o paciente, certo? Ele está progredindo muito bem, desde que chegou aqui, passa a maior parte do tempo sedado, recebendo soro, porquê faz parte do tratamento que temos que seguir, para limpar seu sangue do álcool, mas seu quadro não apresenta agravamento. — Explica a enfermeira. — Agora vou deixá-los a sós, porém, não demorem, afinal, é melhor ele não receber visitas por enquanto.

— Mas eu não posso nem ao menos entrar lá? — Minhas mãos roçam uma na outra, nervosa.

— Sinto muito, mas isso não será possível. — Clarisse responde contrita.

— Yan, já não tenho minha mãe, ele é tudo que me resta, então, por favor! — Suplico, e abraço-o soluçando.

— Tudo bem, tudo bem, não chora, por favor. — Acaricia minhas costas. — Clarisse, eu e minha esposa vamos entrar só um pouquinho, você pode se retirar.

Me Beija Ou Me Mata (Outra Vez)Onde histórias criam vida. Descubra agora