— Ganhei, outra vez, oque se passa com você Isaac? Dez à zero? — questiona Albert indignado ao segurar a bola de basquete debaixo do seu braço — Eu gosto de ganhar, mas não quando você facilita. — conclui.
Isaac andara muito pensativo ultimamente, mas não era isso que o preocupava, mas sim à quem os seus pensamentos se destinavam.
Isaac sentia uma certa curiosidade em conhecer Poliana, mas a sua falta de capacidade para lidar com quaisquer pessoas o impedia, o simples facto de Poliana insistir em torná-lo seu amigo mesmo sabendo que o mesmo não estava interessado, era estúpido ao ver do Isaac.Isaac não está apaixonado, bom, pelo menos, ainda não, mas o mesmo desconhecia tal sentimento, se o mesmo apaixonar-se, provavelmente Isaac não saberia de imediato.
— É a espanhola não é? — foi involuntário da parte do Albert sorrir ao ver seu primo olhá-lo levemente espantado com a menção do nome de Poliana — Ontem, ela tentou falar com você, eu vi — agachando-se, pegou a bola de basquete e quicou a mesma ao chão — Você como sempre não falou nada, se você tivesse visto a cara de decepção quando ela se virou... — Albert deixara a frase ao ar. — Se você continuar assim, nunca vai casar — dissera em tom de brincadeira ao agarrar a bola de basquete em suas mãos
— Eu não...
— Eu posso ter cara de otário — dissera Albert ao interromper o seu primo — Mas eu não sou otário, a menina está claramente querendo se aproximar de você, se continuar com essa atitude, alguém mais esperto que você tomará o seu lugar.
Deixando a bola de basquete ao chão, uma vez que a mesma pertencia ao Isaac, Albert saíra apressado do campo.
Colocando as mãos sobre o bolso e baixando ligeiramente a cabeça, Albert caminhara em direção à sua casa, lembrando das palavras que dissera anteriormente ao seu primo, fê-lo repensar sobre a sua vida amorosa, a única mulher à quem amou, fora Miranda, que por sinal, sempre fora obsessiva pelo seu primo.Mas isso não era motivo para que Albert andasse triste pelos corredores da University of Manchester, a vida não é apenas feita de romance, ele sabia disso.
Ao erguer a cabeça e olhando de relance para a casa do Isaac, vira Dina, frazindo o cenho, o mesmo correu em direção à mesma.
— Dina?
Após ouvir o seu nome, a mesma virara espantada por encontrar Albert, agarrando firme na pega de sua bolsa, com a mão livre segurara no ombro do Albert fazendo com que o mesmo se inclinasse e beijasse a sua face direita.
— Albert, oque faz por aqui? — disse Dina sorrindo de leve ao retirar a sua mão sobre o ombro do mesmo
— Eu vivo por aqui, minha casa fica à duas quadras daqui, e você oque faz por aqui? — questiona Albert realmente interessado pela resposta.
— Vim ver o Isaac, sabe que ele e o pai não têm uma relação como deve ser, por isso eu me sinto na obrigação de relembrar ao Isaac que ele não está sozinho — dissera Dina sorrindo.
Aprovando a atitude da mulher de seu tio, Albert sorrira, o toque do celular de Dina fora ouvido, com um pequeno sorriso, a mesma vasculhava apressada em sua bolsa pelo telefone, extasiada por achá-lo por um descuido seu, deixara a bolsa cair ao chão.
Como um bom cavaleiro que Albert era, o mesmo agachara-se e ao fazer menção de pegar a bolsa, vira pequenos pacotes que continham pó branco, estático e sem fala, Albert erguera-se assustado e encarara Dina sem conseguir disfarçar a sua raiva, o mesmo se recusara em acreditar mesmo com a verdade diante dos seus olhos, o mesmo prefirira que Dina terminasse a sua chamada para que pudesse questioná-la, Dina que não era tola, percebera a agitação de Albert, após encerrar a chamada, o mesmo não esperou mais para questioná-la:
— Oque faz com esses pacotes de cocaína?
A verdade sempre virá à tona, não importa se você já não estiver vivo para ouvi-la, mas ela sempre virá à tona...
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Eita, Dina foi descoberta.
Quem se encantou com o Albert?! Ele é do melhor.
Extasiada estou pelo seu voto, cometários, vejo-vos no próximo capítulo.
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Abstinência De Você
Romance‹‹ Sou chamado de cafajeste, bad boy, insensível e...viciado Ela sabe disso tudo, e ela sabe que é verdade, mas mesmo assim ela entrou em minha vida como quem nada queria, ensinou-me a diferenciar o certo do errado e no entanto, ela roubou a minha...