Capítulo 1

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~Elena~

Acabei de sair do supermercado, fiz algumas compras para a minha casa nova, e vou tentar fazer algo pra mim comer, já que não gosto muito de marmitas, ou coisas do tipo.

Vou até meu carro que está estacionado na garagem do supermercado, e entro. Até que, vejo que no vidro do carro está escrito algo.. COM SANGUE!

 COM SANGUE!

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Me apavoro de imediato, e logo sinto um cheiro forte de álcool exalando sobre o carro, e sobre minhas narinas. Era um pano, pressionando o meu rosto. Eu me debatia para que aquilo ou aquela pessoa me soltasse, mas não aguentei e logo, apaguei.

Acordo com uma forte dor de cabeça e um pouco de tontura. O medo e o apavoramento voltam à tona, quando lembro das últimas coisas que haviam acontecido.

Me levanto rapidamente para tentar sair daquele lugar, mas sinto uma dor no meu tornozelo, e percebo que estou acorrentada por correntes bem fortes e grossas.

Me sento novamente, e observo o lugar. É bem escuro, tem algumas brechas de luz apenas, por conta de alguns furinhos no telhado, e parede. É como um porão, mas o lugar está totalmente vazio, só tem um colchão encostado na parede (que é onde eu estou) e uma mesinha bem ao lado.

Sou interrompida quando o meu provável sequestrador ou estrupador entra no porão.

-Olá, ratinha. -Ele diz com uma voz maliciosa, transmitindo medo.

O porão é escuro, e não dá para ver o seu rosto, e o casaco com capuz também não me deixa vê-lo.

-O que q..quer comigo? -Digo apavorada.

Ele ri quando gaguejo e sorri mais ainda por conta do meu nervosismo.

-Ora, ora! Nada demais, minha ratinha. -Ele diz com a voz maldosa, e sinto que ele está sorrindo. Ou pelo menos, parece.

-Por que eu? O que eu te fiz? Me solte, por favor. Não direi nada a polícia, eu prometo. -Quando digo cruzo os dedos atrás de mim mesma.

Ele sorri bem alto, e com muita vontade. Ele sorri como se eu estivesse contado uma piada bem engraçada. Mas eu não disse nenhuma piada e não teve graça nenhuma.

-Larga de ser idiota, seu maluco! Fica rindo feito doente, só pode ser um psicopata, mesmo! -Falo com raiva e ela para de sorrir na mesma hora, e logo me bate uma pontada de arrependimento.

Logo ele vem até mim, e me dá um tapa bem forte em minha cara, que me faz desmaiar. E a última coisa que escutei me fez estremecer.

-Eu serei o seu pior pesadelo, ratinha.

Desmaiei.

Acordo e olho pro lado, para ver se ele estava ali. E ele, não estava.

Olho pra mesinha e vejo que tem uma bandeja, com dois pães, uma jarra de água e um copo.

Rapidamente pego a bandeja e como os dois pães e bebo a água. Eu estava faminta, fazia algumas horas que não comia nada.

Logo ele entra na "cela" em que me deixa, e se senta ao meu lado.

-Se sente melhor, ratinha? Bom, na verdade não me interessa se está melhor ou não, só quero que faça algo pra gente comer. Se é que você serve pra alguma.

Antes de eu responder ele tira as algemas da minha perna e me leva até a cozinha para cozinhar pra gente.

Aqui é uma floresta, e eu tenho certeza disso! Sinto o cheiro de terra e a brisa leve que entra pela janela.
Aqui é uma casa abandonada, e como eu já imaginava, a porta está trancada, pois ele acha que vou fugir.

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Primeiro capítulo pequeno, não acham?

Mas, os outros serão bem maiores, eu prometo.
Beijos!

Aprisionada por Jeff the KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora