Best of me

41 4 2
                                    

Eu não sei se quero continuar vivendo deste jeito, mas eu não posso escolher, meu passado me levou a isso e o passado não pode ser alterado.

Todas as noites eu vou até a ponte mapo de Seul, eu penso todas as noites em desistir de tudo...

Três dias depois...

—Bom dia senhor namjoon!- a atendente do café me cumprimenta.

—Bom dia senhora.- respondo

—O que irá pedir hoje?

—Um capuccino por favor- sorrio sem dentes.

Me sentei em uma das mesas a espera do meu pedido. Nesse meio tempo, uma jovem entrara no café, parecia deprimida, a menina pediu um milkshake e se sentou perto de mim.

—Aqui está o seu capuccino Kim!- a garçonete me entregara o pedido.

—Obrigado- faço uma referência.

Não demorou muito e o milkshake da garota chegou, ao invés de comer, a menina digitava freneticamente parecia que estava incomodada com algo. Pego meu caccutino e bebo o mesmo, assim que acabo volto meus olhos para a mesa da garota que não estava mais lá. Me levanto e pago minha bebida, saio do café apressurado observando as três ruas do cruzamento a procura da garota.

—Droga!- murmurei ao encontrar ela andando no meio da terceira rua.
—Garota!- Gritei e a mesma acelerou os passos. Corro atrás da mesma sem intuito de assusta- la mas falho terrivelmente.
A garota continuou correndo até chegar a um banco de praça, onde se sentou e pegou o celular. Eu parei e a encarei, como pode ser tão estranha?
Depois de ler algo que nele estava escrito, seus olhos rapidamente ficaram vermelhos e molhados.

—Por que está me seguindo? Fala! Quer me matar? Mata!- a menina diz aos prantos e anda em minha direção.- me mata então!

—Não... Eu não quero te matar...-falo assustado.
—Eu quero te ajudar, eu posso?- pergunto.

—Não tem como me ajudar!- ela volta para o banco e pega a mochila deixada pela mesma minutos atrás.

—Por que você está chorando?- vou até ela.

—Não devo satisfações para estranhos- ela anda em direção a ponte.
—E para de me seguir!- grita.

Sigo a mesma.

—Preciso que você me diga onde está indo.- seguro seu braço.
—Me solta!- ela se solta e larga a mochila no chão.
—O quê?- pego a mochila.
—Por que você largou a mochila no chão?- pergunto indo atrás dela.
—Não vou precisar mais dela.- ela responde, vai até a grade da ponte e fecha os olhos.
—Não!- grito e seguro a mesma pelo braço.
—Você vai vir comigo!- levo ela até o ponto de ônibus, esperamos alguns minutos e o ônibus finalmente chegou.
—Você não vai perguntar para onde estou te levando?-Sento em um dos bancos do ônibus.
—Tanto faz...- a mesma não tirava os olhos da janela.
—Qual é seu nome?
—Daqui a algumas horas ninguém vai se importar com ele, ninguém vai lembrar...- ela diz simplista.
—Eu vou lembrar, me fala.
—Hina...
—Meu nome é Namjoon. Quantos anos você tem?
—vinte e um... Acabou as perguntas?
—Não vou perguntar mais se você não quiser.-digo.

Duas horas depois...

—Eu vou embora!- Hina se levanta do sofá e tenta abrir a porta.
—Vou te deixar ir se você desabafar comigo.- a garota revira os olhos.
—Tudo bem, o que você quer saber?- ela cruza os braços.
—Com quem estava falando no café?- a mesma começa a chorar.
—Calma, não precisa chorar- abraço- a.
—Minha tia... Eu sempre briguei com meus pais porque eles não me aceitavam do jeito que eu sou e...- ela me abraça mais forte.
—Tudo bem se não quiser falar, só não chore está bem?- falo.
—Eles morreram por minha causa... Eu fugi de casa e eles foram me procurar, um caminhão bateu no carro dos meus pais e eles não resistiram.- fico surpreso pela história.
—Eu que deveria estar morta!- ela diz e desaba em lágrimas.
—Hina... Eu... Sinto muito, mas a culpa não é sua, não vai adiantar nada cometer suicídio. Você não deveria ter fugido, isso é fato, mas essas coisas podem acontecer a qualquer momento, não foi você que matou seus pais.- falo.
—Posso dormir aqui?- ela pergunta ainda abraçada comigo.
—P-Pode- respondo.
[...]
No dia seguinte...

Best of meOnde histórias criam vida. Descubra agora