Analú
Entrei com Victor e senti uma pontadinha de ciúmes do jeito em que Dara olhou pra ele, não era um olhar qualquer e me deixou com uma pulga atrás da orelha. Entramos em casa e tranquei a porta, Victor me abraçou por trás e beijou meu pescoço, senti um arrepio.
Analú: porque Dara te cobra tanto? – me virei pra ele –.
Victor: porque ela é maluca, trabalho pro pai dela e não pra ela – ele riu –.
Analú: e porque tu não foi trabalhar hoje?
Victor: porque eu sabia que iria te encontrar – rimos –.
Analú: tu foge de cada coisa não é mesmo senhor Victor?
Victor: só eu? Tu esta fugindo de mim já tem alguns dias – falou com a boca grudada em mim –.
Analú: vou tomar um banho, vai ligando para o japa?
Victor: depois fala de mim – ele passou a mão entre os cabelos me olhando de cima abaixo e riu –.
Fui pro banho e deixei a água cair em meu corpo enquanto pensava no porque de tanta cobrança entre os dois, eles eram praticamente irmãos não podia ser. Sai enrolada na toalha, passei meu hidratante e um perfuminho de leve, quando deixei a toalha cair para me vestir a porta do quarto abriu e Victor estava lá só de bermuda me olhando de cima abaixo. Evitei muito ele, não me permiti me entregar depois de tudo que passei com Rodrigo mas eu estava cansada, cansada de me cobrar e me prender por uma pessoa que pediu pra mim seguir a minha vida. Ele caminhou em minha direção e não recuei, encontrei Victor no meio do caminho e sua boca colou na minha, era um encaixe perfeito, sua mão estava em minha nuca enquanto a outra estava na minha cintura me puxando pra perto dele, envolvi meus braços em seu pescoço e retribui o beijo que era intenso, muito intenso. Sempre nos beijamos mas nunca transamos, eu achava que não estava pronta não que agora eu tenha certeza disso, mas que saber? Foda-se.
Victor foi caminhando comigo até minha cama e me deitou com cuidado, sua boca estava em meu pescoço e logo chegou até meu peito, ele segurava um enquanto chupava o outro com vontade, muita vontade, estava com meus olhos fechados e soltei alguns gemidos fazia tempo que estava sem sexo e percebi o quanto estava precisando.
Analú: não para Victor, por favor – falei entre sussurros e ele me olhou sorrindo –.
Victor: pedindo desse jeitinho, nem tem como...
Sua boca lambia cada parte úmida minha, não contive os gemidos e ele parecia gostar, passei a mão entre seus cabelos e ele me olhou sem tirar a boca de mim, ele estava me levando a loucura.
Analú: goza comigo? – pedi e ele me olhou com um sorriso safado de orelha a orelha –.
Victor: é pra já...
Victor penetrou em mim e fechei meus olhos ao sentir ele entrando com tanta vontade, nossos suspiros embolados, sua boca grudada na minha enquanto ele metia com vontade e com força, muita força, mordi teu ombro para abafar o gemido alto e ele não parava de meter em mim, que porra, que homem gostoso era esse? Fechei meus olhos e apertei o mesmo quando senti meu orgasmo se aproximando.
Victor: vou gozar – falou entre gemidos –.
Analú: eu também...
Victor
Eu sempre me dei muito bem com a família Bittencourt, tanto que meu sobrenome é o mesmo que o deles e nunca me questionei por isso, na minha cabeça era só questão financeiramente já que minha mãe começou a trabalhar pra eles há muitos anos, ficou afastada e voltou novamente pouco antes de falecer. Se adaptar em ficar sem minha mãe até hoje é difícil, mas me adaptar a vida deles foi fácil afinal uma vida cheia de dinheiro não é difícil de se acostumar e sempre senti que faltava algo. Eu e Dara demos o nosso primeiro beijo aos 15 anos, ela tinha 14 anos e já era metida e patricinha desde sempre, afinal tinha tudo que queria mesmo sem precisar ela tinha, mas ninguém sabia era o nosso segredo eu sempre tive receio do André se revoltar contra mim e sei lá me colocar pra fora de casa? Afinal minha mãe já não estava entre nós e não era obrigação dele cuidar de mim, me dar casa e os melhores estudos. Conforme o tempo foi passando os meus interesses mudaram, eu terminei os estudos e entrei na faculdade de Administração, me interesso pelo financeiro da empresa de André que é multinacional e ele sempre me apoiou diferente de Danilo, ele é 2 anos mais velho que eu e esta na faculdade ainda mas não é tão interessado, fazendo com que me aproxime mais ainda de André.
Passei um dia perfeito com a Analú, ela era maluca e me deixava mais ainda. Afinal, fé nas malucas não é mesmo? Mas ela sempre se afastava, e hoje depois de tudo que rolou e ainda mais antes em sentir uma pontadinha de ciúmes dela pela Dara me fez querer mais ainda essa mulher, chamei um táxi para ir com ela até o escritório de Manu e de lá ia pra casa.
Analú: está bem mesmo? Tu está distante... – ela perguntou enquanto fazia círculos na palma da minha mão, observava-a atentamente e não pude evitar de sorrir –.
Victor: claro que estou, mais do que bem – puxei ela pra perto de mim – pode me deixar bem assim sempre – falei baixinho em seu ouvido e ela me olhou rindo – Eu te ligo e marcamos algo, vê se não foge.
Analú: não irei, e tu sabe onde me procurar – falou com aquele sorriso lindo e nos beijamos –.
O táxi me deixou na porta do nosso condomínio fechado, entrei e por sorte não tinha ninguém em casa. Peguei a chave da moto e meu capacete e saí de novo, havia uma praia deserta aonde eu gostava de ir minha mãe também gostava e me levava desde pequeno, ela amava surf e minha paixão veio dela, cheguei na praia e o sol já estava se pondo e dessa vez não vim para surfar, precisava relaxar.
Sentei na areia e bolei meu baseado, ninguém sabia disso e nem precisava já que era o meu ponto de paz, puxei e traguei, soltei a fumaça e fechei meus olhos abri novamente e fiquei olhando o mar, hoje cedo tive uma briga com Danilo não muito agradável ele sempre foi fechamento comigo independente de qualquer coisa mas hoje ele estava com a cabeça virada, ele tem pavio curto e eu mais ainda então não poderia dar outra coisa a não ser merda.
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Nem todo erro é errado ||
Novela JuvenilEscritora: Ju Rabetão • Respoansável pela história: Letícia Capa: sophiadelrey • +16 | Após passar 2 anos, algumas coisas mudaram, Manu e Bruno seguem uma vida bem independente só os dois no Rio de Janeiro e estão ansiosos com a chegada de Analú, i...