Capítulo 23

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Analú

Os dias se passaram e cada vez mais eu e Victor nos aproximávamos, era bom ter ele por perto e claro o quanto nos damos bem na cama, Manu já sabia e não queria explanar nada estava bom assim afinal o que ninguém sabe, ninguém estraga. Meu aniversário chegou, meu tão esperado 18 anos e era hora também de decidir a faculdade que iria cursar, confesso que até o momento eu nem queria precisar me preocupar com isso, mas no fundo eu sabia que deveria. 

Fiquei com Victor até 00h50, comemos pizza em casa e Helena já estava louca querendo nascer, ela não parava de mexer um segundo. Ele foi embora e arrumei algumas bagunças, ele queria estar perto de mim no meu aniversário e achei isso fofo, e ainda me deu alguns berloques da Pandora para completar a minha pulseira. Dei boa noite para Manu e Bruno e fui para o meu quarto, Bia estava louca pra sair mas era quarta-feira e decidimos deixar para amanhã, tirei aquela roupa e vesti uma camisola, deitei na minha cama e meu celular começou a tocar senti um embrulho no estômago ao ver “número desconhecido” atendi na mesma hora. 

IDL 

A: Alô – falei baixo –.
R: Oi morena – falou com aquele sotaque carioca, com aquela voz rouca que me fez fechar meus olhos e imaginar ele ali comigo –.
A: Rodrigo – foi o que consegui dizer –.
R: eu sei que tu deve estar achando estranho eu ligar, depois de tudo – ele fez uma pausa – mas eu precisava, precisava colocar a minha cabeça no lugar. E queria te desejar um feliz aniversário repleto de coisas boas, que Deus te guie e ilumine cada passo seu, agora tu se tornou uma mulher realmente, não só na sua maturidade e sim na idade – ele riu – juízo viu? eu queria poder estar ao seu lado para comemorar com você e me culpo todos os dias por isso.
A: Ro – falei engolindo o choro – obrigada por tudo isso, eu juro que não esperava... depois daquele encontro eu jurava que você nunca mais iria me ligar e sinto como se tivesse tirado um peso das minhas costas ao ouvir a sua voz. 
R: eu não sei quando vou poder ouvir a sua voz ou até mesmo te ver outra vez. 
A: porque? Claro que vai, tu podeme ligar quando quiser. 
R: estão preparando uma rebelião e uma fuga na mesma madrugada. 
A: tu não pode participar Rodrigo, não pode. 
R: não tem como morena, aqui é um inferno, é o verdadeiro inferno e porra – posso ver ele passando a mão entre os cabelos e deixando sua mão cair em sua perna – eu vou fugir daqui, eu não posso continuar vivendo assim. 
A: Rodrigo, me escuta – falei calma – você não pode fazer isso, eu vou conversar com a minha mãe. A nossa relação esta bem melhor, eu juro ela vai me ouvir e vai mandar o melhor advogado lutar por você – ouvi um soluço e senti meu coração em pedaços –.
R: não esquece nunca desse sentimento que tenho por você, nunca senti antes – ouço sua respiração – essa vida é um caminho sem volta, me arrependo de todas as merdas de escolhas ruins que eu fiz mais não me arrependo de ter afastado você de mim, isso aqui não é pra ninguém. 
A: eu vou te ajudar! – falei firme e séria –.
R: como? 
A: eu só preciso que tu fique aí e me espere, por favor espere a minha ajuda. 
R: eu te amo, confio em você morena. 
A: eu te amo... – repeti a frase mesmo depois de desligar o telefone –.

FDL

A minha cabeça está uma bagunça, tomei um banho quente para relaxar e conseguir dormir mas foi em vão, Rodrigo tinha total efeito sobre mim e eu o amo mas eu respeito Victor e o que estamos vivendo, iria ajudar ele de um jeito ou de outro, iria dar o meu jeito. 

Acordei com a Manu entrando no meu quarto com uma cesta gigante de café da manhã, acordei até feliz e sorridente e claro faminta. Não contei pra ela sobre a ligação do Rodrigo, era melhor assim sem ninguém saber, sei que ela não iria me julgar mas eu não estava pronta. 

Manu: eu queria ficar para irmos almoçar juntas mas tenho uma reunião de urgência antes de me afastar – passou a mão em sua barriga –.

Analú: Helena agradece né titia – passei a mão em sua barriga e rimos –.

Ela comeu junto comigo e claro que Bruno também, eles saíram e eu aproveitei para voltar a dormir já que a noite foi longa. Acordei com o interfone tocando, desci para pegar a encomenda que deixaram lá embaixo, era presente do meu mano e da Isa dei um sorriso ao ler o cartãozinho e uma foto minha com o Gustavo. Voltei para o AP e nem tranquei a porta, fui direto para o banho já estava perto do horário do almoço e havia combinado com a Bia de ir no Outback. Liguei o chuveiro e entrei, lavei meus cabelos e curti meu banho, saí enrolada na toalha e uma no cabelo, cheguei no quarto e passei meu hidratante e me perfumei, tirei a toalha do cabelo e penteei o mesmo quando estava mexendo no guarda-roupa para pegar uma roupa ouço a porta abrindo e arqueio a sobrancelha, eu guardava uma mini arma nas minhas coisas eu sempre tive e nunca ninguém soube, sim sou uma caixinha de surpresas. Peguei a mesma e fiquei do lado da porta do meu quarto, quando abriu me assustei com Victor o cheiro do seu perfume exalou meu quarto e ele arregalou os olhos ao ver a arma na minha mão. 

Victor: tu sempre me surpreende – ele riu – uma arma cheia de purpurina Analú? – sua voz rouca me prensou contra a parede e nossa respiração estava perto, bem perto –.

Analú: e tu me surpreendeu aparecendo aqui do nada – rimos – cuidado, dá próxima vez em – mordi seus lábios e ele deu um sorriso safado –.

Victor: não te dei todo presente que eu queria ontem. 

Analú: não? 

Victor: e pelo que sei você tem um tempinho antes de ir almoçar com a Bia, estou certo?

Analú: mais do que certo – sorri –.

Coloquei minha arma encima da cômoda e envolvi meus braços em seu pescoço, Victor me pegou no colo e minha toalha caiu, entrelacei minhas pernas em sua cintura e suas mãos foi direto em minha bunda e apertou, eu estava nua, totalmente nua e ele com muita roupa. Victor não demorou para ficar sem nada só pra mim, nosso beijo se completava, ele explorava cada canto da minha boca enquanto deslizava minhas unhas em tuas costas nua, senti seu arrepio e sorri entre o beijo. 

Victor: pensei nisso a noite toda – sussurrou em meu ouvido –.

Analú: me conta, o que tu pensou? 

Victor: te chupando até tu gozar na minha boca – chupou meu pescoço e me arrepiei –  depois disso você iria implorar para me sentir dentro de ti, e eu ia meter com tanta força... porra Analú. 

Analú: então faça, tudo o que você pensou, faz – mordi a ponta da sua orelha –.

Nem todo erro é errado ||Onde histórias criam vida. Descubra agora