XV - O plano.

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Já era quase noite, quando fomos para os armazéns e estaleiros.
No carro, eu dirigia:
- Namjoon, a Sociedade e a Aliança estão aqui. De acordo, com os interrogatórios haverá entregas para os dois lados e serão atacados. Deixei um envelope no escritório em casa. Assim que isso acabar, você vai até lá e entregará para Clare e Carola em Tóquio.
- Certo - disse com dor no coração, pois vou mentir pra ela.
- Depois de tanto tempo aqui, você está pronto e treinado para guiar Clare no trabalho na Coreia. Sabe o que tem que fazer. Só peço que tome muito cuidado com as atitudes a serem tomadas e principalmente com minha filha. Estou confiando em você.
- Sim, senhor. Farei o meu melhor.
- Faça não só o melhor. Faça o perfeito. Não admitirei falhas.
- Chegamos, senhor.
- Ótimo. Estacione nas proximidades e vamos com isso.
Descemos do carro, após estacionar. O senhor Ryu me entrega um telefone descartável para que eu possa contactar autoridades, pois o resto se encaminharia em virar notícias de TV.
- Use isso para fazer o contato com autoridades. Vá para o contêiner de observação que já sabe onde é. Prepare-se, pareça na frente dos outros "apresentável" como se estivesse envolvido no tiroteio.Eu ficarei bem e logo em seguida partiremos, dando continuidade ao plano.
- Sim, senhor.
Assim me dirigi ao meu posto e o senhor Ryu fez o que deveria.
Em poucos minutos que ele se posiciona, ele toma um tiro no peito e cai no chão. Em seguida o tiroteio começa e os invasores são mortos friamente, pois estavam todos alertas. Todos consigam escapar, mas o senhor Ryu ficou no chão. À distância, eu tirei uma foto instantânea do senhor Ryu para que pudesse se espalhar nas autoridades e imprensa e deixar no local.
Eles ficaram feridos e perplexos pela queda do Senhor Ryu. Logo eu surgi.
- Saiam todos daqui! Protejam-se! Eu cudarei dele.
- Tire-me daqui, Namjoon. Não vou morrer deitado aqui. - balbuciou senhor Ryu.
Todos se entreolharam, mas começaram a ouvir sirenes da polícia. Logo todos pegam os seus feridos e desaparecem.
Tirei-o do chão e o levei para o carro. Eu pude escutar todos os carros dando arrancada para escapar. Por mais que o senhor estivesse preparado, ele sentiu o impacto que tomou. Levei- o para casa, especificamente um cômodo secreto em que há lá e eu nem sabia até hoje. Avisei autoridades, o resto seguiu o seu curso. Depois deste plano absurdo, eu só podia pensar em Clare. O que ela vai fazer?
Quando chegamos, o senhor Ryu sentou e começou a falar comigo:
- Está feito. Eu seguirei sozinho nisso. Você vai sair daqui imediatamente, levar o que mandei para Tóquio e cuidar da minha família. Pegue o envelope no cofre e vá. Eu ficarei bem. Mas daqui eu irei para outro lugar. Você logo saberá.
- Sim, senhor. - falei já cabisbaixo.
- Obrigado, Namjoon. Fez um ótimo trabalho. Agora estou lhe dando o maior de todos os trabalhos. Aja com cautela e cuide delas. Confio no seu julgamento.
- Obrigado pela confiança, senhor. Estou indo. Vou me trocar e sair despercebido daqui.
- Excelente.
Assim saí dali, me troquei e saí de moto pelos fundos. Segui até o aeroporto particular, entreguei uma carta do senhor Ryu e prontamente eles agiram e me tiraram do país às pressas. Ao amanhecer eu estarei lá.
Aterrissando na cidade, já tinha um carro pronto pra que eu usasse. Entro no carro e fui até a casa a qual eu já sabia que elas estavam. Meu coração doía por tudo que eu faria a partir de agora: mentir pra ela.
Chegando lá eu vi o que eu não queria. Aquele maldito beijando a minha Clare. Eu parei o carro com ódio nos olhos.
- Clare...
Ela olha em minha direção:
- NamJoon?! Meus Deus!!! NamJoon!!!!
Ela corre em direção a mim e me abraça. Eu a aperto forte. Akira está olhando o momento e falou:
- Kim NamJoon?
Eu a solto e vou em direção a ele. Sem mesmo dizer uma palavra, eu dou um soco na cara do Akira, seguro pela gola da camisa com a mão esquerda e aponto a arma para cara dele com a mão direita.
- Eu vi o que você fez, imbecil... - disse em voz baixa.
- O que está fazendo, NamJoon? O que te incomoda tanto?
- NamJoon, não!!!! - ela gritou.
- Eu vou matar você por tocar nela.
- Voces estão juntos? Você e a senhorita Ryu?-
Ela segurou o meu braço.
- NamJoon, por favor... Não faz isso...
Eu, olhando nos olhos de Akira, falo:
- Você está com muita sorte por ela se intrometer nisso, Takeda Akira. Eu ainda vou te dar um tiro.
Eu solto Akira e esse, com a boca sangrando, pega o lenço no bolso para se limpar enquanto eu a pego pelo braço e a afasto dele.
- NamJoon... Meu pai...
- Tenho ordens expressas dele, caso acontecesse alguma coisa. Vamos entrar. Preciso falar com sua mãe também.
Akira da a volta e entra pela garagem e eu e Clare entramos pela porta principal. A senhora Ryu estava na sala, dessa vez sentada no sofá sem saber o que fazer.
- Sra Ryu.
- O que está fazendo aqui, NamJoon?! Você deveria ter protegido meu Kwan! Pra isso que ele te levou com ele! Não era pra você estar se relacionando com Clare! - a senhora Ryu gritava.
- Mãe, para!!!!
Eu me mantive firme, mas me corroendo por dentro, e encarou a senhora e entregou um envelope.
- O que é isso?
- ordens que recebi do senhor Ryu caso acontecesse alguma coisa.
Ela abre o envelope e tinha um Pen drive. Ela coloca no laptop. Havia inúmeros arquivos, mas um calor atenção por ser um vídeo. O título era para Carola e Clare.
Ela abre o vídeo. Logo de imediato é imagem do senhor Ryu no seu escritório em Busan. Aquele vídeo me deu calafrios.
"Carola, Clare... Se estão assistindo isso, aconteceu alguma coisa comigo. Já prevendo isso, estou encaminhando vocês para as responsabilidades da família. Carola, você assumirá a posição nos negócios de Tóquio, Hong Kong e Shangai. Nas Américas, Thomas cuidará e se reportará diretamente a você. Todos os arquivos contidos nesse Pen drive são o suficiente para que você consiga fazer isso como se deve. Eu confio em você todos os nossos esforços. Clare, minha filha, você voltará para Coréia. Já de imediato você vai para Busan e assumirá tudo na Coréia. NamJoon foi treinado e estará ao seu lado. Eu o mandei para Tóquio caso isso acontecesse. Filha, sei que está preparada para tudo, Mesmo que você pense que não esteja, você é especial e muito inteligente. Eu acredito em você. Amo vocês e sejam fortes."
O vídeo acaba.
- NamJoon? Enquanto ao funeral do meu pai?
- Todas as medidas já foram tomadas. Não se preocupem. As ordens do Senhor Ryu são imediatas. Sra Ryu, o carro já está lá fora. A senhora terá que se mudar para o centro de Tóquio, em algumas semanas, a senhora terá que ir a Hong Kong e Shangai. Clare, você volta comigo agora. Pegue suas coisas.
- NamJoon, se meu Kwan estivesse aqui ele não permitiria que você se aproximasse da filha dele desse jeito. Ele se foi e sem saber as suas verdadeiras intenções. - a senhora falou alto.
- Sra Ryu. Lamento pela sua dor, mas estou fazendo o meu trabalho. Enquanto a sua filha, fique bem ciente que eu a amo e farei de tudo para protegê-la. A senhora deve se apressar com a mudança.
Eu seguro a mão dela e a levo até o quarto para pegar suas coisas. Depois de alguns minutos, eu a ajudo com as malas.
Senhora Ryu já está indo para o carro que eu falou. Ela olhou nos olhos Clare e disse:
- Adeus, minha filha. Não nos veremos por um bom tempo. Faça o que tiver que ser feito.
- Está certo, mamãe. Cuide-se.
Ela entra no carro e vai embora. Nós voltamos para a garagem. Eu coloco suad coisas na mala do carro.
- Clare, essa casa ficará vazia. Todos já sabem o que fazer. Incluindo o idiota do Akira. Vamos embora. Não se preocupe. Temos muito o que fazer.
Eu falei friamente.
Ela entrou no carro e eu logo dou a partida em direção ao aeroporto.
- NamJoon, sobre o que aconteceu hoje.
- Clare. Não precisa me explicar nada. Eu conheço bem o Akira e sei que ele estava a fim de você. Pelo menos você comigo, ele não tentará nenhuma gracinha. Aquelas fotos foram enviadas por inimigos da família. Por isso eu sabia mais ainda sobre o que ele estava fazendo.
- Por que está falando tão friamente comigo?
- Sua mãe me ofendeu hoje.
- Desculpe, meu amor.
- Eu amo você. Estarei do seu lado até o fim. Seu pai me confiou o trabalho e esse trabalho é cuidar de você custe o que custar.
- Tambem te amo, NamJoon...
Depois de um determinado tempo, nós chegamos no aeroporto e entramos direto para o jatinho que nos esperava. Eu guardo as malas e logo nos alojamos no avião.
Em minutos o avião partiu de volta para Coréia.

Meu segurança - A visão de Kim NamJoon Onde histórias criam vida. Descubra agora