Uma tentação sayajin

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No segundo dia de acampamento ali nas montanhas, ao longo do mesmo, Gohan, acabou se soltando mais com os sayajins e por alguma razão se sentiu envolvidos com eles, de certo meio a vontade mais do que ficaria com tropas thrajins. Era como se essa raça conseguisse despertar algo diferente, sentimentos complexos. E normalmente os thrajins não tinham tanto envolvimento pessoal ou sentimental. Eles não tinham problemas em demonstrarem seus sentimentos, mas geralmente sua raça sempre era tão mecânica que raramente algo assim acontecia, havia muito mais questão de comodidade e mesmos interesses que os aproximava do que realmente sentimentos. E para ele ver os sayajins agindo tão livremente e espontâneos, livres de pudores ou morais sociais era algo realmente novo.

Ele estava ajudando dois sayajins com uma técnica especial, quando a fêmea sayajin aproximou-se dele. Os olhos encararam-se alguns instantes e ele sentiu um ligeiro intimidar com o mesmo.

—Pode me ajudar, coronel? – ela pediu.

Gohan engoliu em seco sentindo o folego um pouco mais fraco, o coração um pouco mais forte.

—Claro! – disse caminhando para a garota.

Ginger falou da dificuldade que estava tendo quanto a uma das técnicas, então Gohan a ensinou e novamente, mas agora mais perto. As mãos do Thrajin seguravam as da sayajin e as colocava na posição correta. Colado contra o corpo feminino, ele sentia o calor dela contra a sua pele que era mais fria. Ginger virou o rosto de lado e esse colou-se ao do coronel thrajin.

—Assim? – perguntou ela quanto a postura correta.

Gohan sentiu seu sangue correr muito forte em suas veias, o calor que subira em seu corpo e a intensão real daquilo.

Recusava-se!

Ele o faria sem hesitações! Ele era um oficial comandante e precisava manter sua moral, precisava manter protocolos e mais que isso, ele nunca se envolvera com qualquer outra mulher que não fosse thrajin. O seu lado racional e controlado estava mais aguçado que nunca, mas tinha que admitir que o apelo da garota sayajin o balançou de forma que até então nunca havia se balançado. Fazendo a racionalidade dominar sua mente ele afastou-se da garota.

—Isso, soldado. Continue praticando dessa forma – disse firme sem dar mais brechas a sayajin que pareceu não ficar tão feliz com a ação de Gohan.

Mais tarde naquele mesmo dia, já perto do anoitecer, a sayajin havia se afastado para o rio que tinha ali próximo. Despindo-se de todo o seu traje, Ginger entrara na água banhando-se.

Gohan que havia sofrido a provocação da sayajin o dia inteiro, havia ficado com aquilo martelando em sua cabeça e em seu corpo. O apelo dela aguçou seu desejo e curiosidade e a cada hora que passava a sua razão estava perdendo aquela batalha. Sobre uma das arvores que circundavam o rio, ele encostou-se e vira a fêmea sayajin se despir lentamente quase como se o provocasse o que era impossível já que ela não fazia ideia que ele estava ali. E para Gohan, essa continuou a provoca-lo mais e mais, e ele sentia o seu corpo incendiar-se, deseja-la...

Sufocou e gemeu levemente sentindo o latejar duro que se encontrava.

—Eu disse que era uma péssima ideia, Chichi – ele murmurou irritado consigo mesmo ao afastar-se dali e voltar a sua própria barraca, essa que ele colocou um pouco mais afastada do grupo principal, assim como Chichi o fizera, mas do lado oposto.

Naquela noite eles comeram algo em torno da fogueira e Gohan conversava com Chichi sobre os relatórios e outras coisas relacionadas ao QG thrajin. Ambos concentrados no tablet e nos números e ações. Os sayajins riam e brigavam juntos afastados dos dois, e havia três fêmeas sayajins que juntas conversavam sentadas.

Orgulho e poderOnde histórias criam vida. Descubra agora