Helena
Quando vi que Nathan estava almoçando com aquela mulher, eu fiquei muito puta. Minha intenção era chegar lá e fazer um barraco. Porém, depois eu pensei melhor e resolvi me retirar. Não sou dessas que se rebaixam.
Nathan veio atrás de mim, me pediu para conversarmos e falei para ele vir a minha casa. Eu creio que o certo é não tirar conclusões precipitadas. Sou adepta a uma boa conversa, pois sempre se resolve tudo.
Já no meu caso com Davi, não havia muito o que conversar. Ninguém me contou o que ele falou. Eu ouvi ele me expondo e para isso, não há explicação. Imagino que ele pode ter sim se arrependido, mas explicar o motivo pelo qual você expõe uma pessoa ao ridículo, não tem. Por isso, eu evitei conversar com ele.
Não sei se fui muito má , pois ele insistiu tanto para conversar. E se nessa conversa ele me contasse dos problemas pelos quais estava passando?
A questão é que eu nunca saberei. Eu queria me resguardar, não queria sofrer com o que aconteceu. Daquele dia, a única coisa que gostaria de guardar foi o momento que passamos juntos. Eu me senti uma mulher desejada por ele, foi muito bom. Mas diferente de mim, Davi fez daquele momento um motivo de graça.
Somos novos, e então teremos novas experiências.
Como combinado, Nathan veio a minha casa e me explicou o motivo de estar com a tal Bianca. Eu senti muito ciúme, mas sei que meu namorado é profissional. Porém, é claro que eu ficarei de olho nela. Nathan não a quer, mas ela quer Nathan. Eu, como uma boa mineira, ficarei de "butuca" nela, e se ela tentar alguma coisa, terá que se ver comigo.
No dia seguinte, a rotina se mantinha. Meu namorado lindo me esperando para irmos juntos.
Ele me recebeu com beijos quentes logo de manhã.
- Estou doido para ficar sozinho contigo, Helena. Ontem quando cheguei em casa eu já pesquisei alguns lugares que a gente pode ir.
- Quero ficar contigo também, Nathan. - respondi.
- Prometo que será um final de semana tranquilo para esquecermos, pelo menos um pouco, a confusão que está sendo esta semana. - falou
- Tranquilo? - sussurrei em seu ouvido
Nathan virou-se para mim, encostou-me no carro e me apertou.
- Dentro do quarto eu te prometo que não serei nem um pouco tranquilo.
- Ui... não vejo a hora de irmos para este lugar que você está programando - brinquei
- Nem eu, morena. Brincadeiras a parte, eu preciso de um tempo para relaxar. Não sei qual foi a última vez que tive vontade de ficar mais tranquilo. - confessou.
Sorri com sua confissão e o beijei, desta vez, calmamente.
- Agora, vamos. Temos mais alguns dias de luta para nosso final de semana de glória. - Falei.
Entramos no carro e seguimos.
Como nos outros dias, eu não pude almoçar com Nathan. Ele atarefado e eu também. Tive provas, aulas práticas fora do campus e muito estudo. O via apenas de manhã quando íamos para a universidade. A noite, ele também não podia me levar, mas sempre ligava antes de dormir.
Conversei com a minha mãe que me contou que já havia conversado com tia Marci sobre Davi. Segundo ela, não foi uma conversa fácil. De início, Marcela achou que era apenas uma fase de Davi, que não haveria motivo de preocupação, mas tio Antony entrou no meio, mostrando a gravidade do caso a ela e para tio Theo e aí eles entenderam. Provavelmente eles já estariam aqui em BH, mas não me ligaram. Devem estar tomado algumas decisões.
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Só o tempo cura - Livro 2 (Concluído)
RomansaProibido para menores de🔞 Livro 1 - Nem o tempo apaga. (Respostado) *PLÁGIO É CRIME - FAÇA VOCÊ MESMO E NÃO COPIE* Helena passou a vida tendo o amor de sua família e todo o apoio em tudo que almejou. Ela sempre foi firme em suas decisões, o que lh...