Ao seu lado

Que fue del Amor?

- Cocoddaaaa, ccoocoooddaaaa... – Uma mini Maite pulava na cama tentando acordar a mãe com gritos de alto e bom som. Sentou-se nas costas da mesma e assim começou a fazer cavalinho. – Vamos pra praia, vamos!

- 5 minutinhos Luna, por favor. – Maite falou ainda na mesma posição. – Vai assistir desenho enquanto isso. – A menina saiu das costas de Maite emburrada, os braços cruzados e batendo os pés. Sentou-se na poltrona que havia encostada próxima a porta da sacada. Balançava as perninhas impaciente.

- Bem sua filha mesmo né, olha a cara e as pernas... – Cristian entrou no quarto no mesmo momento que Luna passava por perto. Levantou mais cedo e foi andar pelo hotel enquanto a mulher e a filha dormiam. Agachou na frente da filha e disse: Luna você tem que esperar mamãe e papai se arrumar ok? A praia vai ficar aqui todos os dias, o dia todinho. Vamos nos arrumar, comer e ai sim vamos a praia.

- Mas eu queria agora. – Luna comenta fazendo bico.

- Eu queria tanta coisa agora, mas nem tudo podemos ter na mesma hora mi pequeña. – Maite disse passando as mãos no cabelo da menina. Beija o topo da cabeça dela e vai em direção ao banheiro. – Vem se arrumar comigo.

- E eu vou ver o que tem para o café da manhã. – Cristian vai em direção a porta.

- Mas você acabou de entrar, estava fazendo o que, que não viu antes? – Fala enquanto amarra o cabelinho da filha. – Espera a gente vai, prometo ser rápida.

- Eu estava... É, conhecendo o hotel. – Respondeu pensando em uma resposta.

- Tá, mas espera a gente então. – Maite entrou com a menina no banheiro.

Já arrumadas desceram junto a Cristian para tomar café, a mesa estava repleta de iguarias tradicionais mexicanas e também estadunidenses, Luna pediu panquecas americanas com mel e sua fruta preferida, morangos; já Maite optou por comer apenas uma salada de frutas com suco de laranja e Cristian a acompanhou. Após comerem, um senhor os aguardava para leva-los a praia. Como o dia recém começava para os mexicanos, a praia estava vazia e silenciosa. Perfeita para que Maite e Cristian pudessem sentar na areia e aproveitar enquanto de longe observavam sua filha brincar.

- Posso ir para a água agora? – A menina perguntou afundando os pés o máximo que podia na areia enquanto Maite colocava sua bolsa em cima da mesinha que o senhor havia disponibilizado para eles.

- Vamos passar o protetor. – Antes que pudesse pensar em pegar o protetor na bolsa, viu Luna correr pela areia. Luna costumava aceitar até injeção, tudo, menos passar o bendito protetor. Desde bebê o choro era garantido e a adrenalina mais ainda. – Aaahhh não! – Maite exclamou e saiu atrás da menina que já estava bem próximo da água. – Se você entrar sem protetor na água a gente volta para casa, não é nem para o hotel.

- Mas eu não gosto!!! – A menina bateu os pés na areia.

- Nossa que feia! Então vamos para casa? Ou você quer queimar todo seu corpo e ficar no hospital enquanto eu e o papai nos divertimos? – Perguntou se aproximando da filha.

- Não. – Luna fez bico. Maite agarrou em sua mão e foram andando até a mesa novamente. Cristian assistia a cena sentado enquanto já tomava um drink.

- Um dia eu vou nascer pai e não mãe. – Maite proferiu olhando o noivo em paz e recebeu uma risada alta como resposta. Pegou o protetor na bolsa e espirrou pelo corpo da menina que chorava. – Quanto drama por um protetor. – Após espirrar o produto pediu para que a filha esperasse apenas alguns minutos para que o mesmo secasse e assim poderia brincar. Tirou a blusa de cor escura e o short jeans que usava e deixou a amostra o corpo bem desenhado. Cristian não podia deixar de sentir o coração acelerar quando observava o corpo da mulher, ela usava um biquíni simples preto, mas que ressaltava tanto seus seios que após ser mãe e por possuir silicone ficaram maiores e seu bumbum avantajado. Pediu ao noivo para que ele passa-se protetor solar por seu corpo e o mesmo o fez. Assim, sentou-se na cadeira ao lado dele e liberou a menina para brincar na água.