Capítulo 24

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Os meninos mal engoliram a comida e já foram saindo, tô com mô pena deles. Eles lá fora de baixo de uma chuva desse tamanho! E  esse frio? Além dos trovões né?

Eu estou no quarto coberta dos pés a cabeça, só deixando meus olhos de fora, pra assistir teen wolf.

São onze da noite e nada do Demo chegar com o Oli e adivinha? A chuva só aumenta.

Peguei meu celular e enviei mensagem para o Demo, sim eu tenho o número dele já que ele mesmo me mandou uma mensagem me ameaçando, bem ele faz isso direto né?

Peguei meu celular e enviei mensagem para o Demo, sim eu tenho o número dele já que ele mesmo me mandou uma mensagem me ameaçando, bem ele faz isso direto né?

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A cada trovão que dava eu grunhia de medo e me encolhida mais. A porra do relâmpago também não ajudavam, a cada um que dava iluminava o quarto de forma assustadora. E pra completar meu pé tá latejando muito.

Assim que deu um trovão junto com um relâmpago e a porta foi aberta me fazendo gritar alto e fino.

-AAAHHHH!

E então cobri minha cabeça.

-Não grita filha da puta!- a voz grave dele chegou até meus ouvidos e eu me descobri o encarando, ficando mais calma.- Pivete tá com fome, faz a comida dele e da um banho!- colocou ele na cama ao meu lado e foi em direção ao banheiro.

-Demo...- minha voz saiu falha, que merda. Ele olhou pra mim e esperou que eu continuasse.- Eu queimei meu pé, não consigo ficar em pé direito e tenho fobia a trovões e relâmpagos. Você pode dar banho e comida a ele?- falei mostrando meu pé enrolado nas gases.

Ele me encarou por longos minutos e eu dei um sorrisinho. Ele simplesmente se virou e entrou no banheiro, olhei pro Oli e ele estava morrendo de sono, mal conseguia deixar os olhinhos abertos.

Respirei fundo e com todo o medo e a dor em meu pé eu consegui sentar na cama, mas não rolou muito quando eu fui me levantar, principalmente com o Oli no colo meu pé latejou mais ainda e eu me sentei rápido na cama. Demo querendo ou não vai dá comida e banho nele.

Fiquei sentada na cama abraçando o Oli com força, não demorou muito e o Demo apareceu só de bermuda mostrando o peitoral maravilhoso dele. Ele olhou pro meu pé e depois veio até mim pegando o Oli e saindo do quarto.

Fico me perguntando como que ele está aguentando ficar só de bermuda nesse frio, me enrolei de novo no lençol e fiquei lá encolhida.

O Demo voltou com o Oli já dormindo e colocou ele no berço, que a propósito está aqui no quarto. O Oli anda acordando de madrugada e começa a chorar, então aqui é mais fácil.

Depois que ele colocou o Oli no berço veio até a cama e se deitou. Deu mais um trovão e eu gritei de novo.

-AHHHHHH!

O Demo colocou o lençol até o pé da barriga e passou o braço pela minha cintura me puxando pra perto dele, logo senti a parede de músculos. Na hora meu corpo inteiro ficou tenso, mas o calor do corpo dele me fez relaxar e eu me aconcheguei mais nele. O que eu estou fazendo? Por que eu simplesmente não consigo empurrar ele? Por que eu me sinto segura nos braços dele? Sai dos meus devaneios com a voz grossa do mesmo.

-Caralho Morena, tu tá pegando fogo!- falou e senti a mão gelada dele na minha testa e eu me encolhi.

-Claro que não, estou morrendo de frio.- falei com a voz falha, o sono tá chegando.

-Frio o caralho! Tu tá é com febre. Bora, levanta!- ordenou e eu só consegui negar com a cabeça.

Senti o colchão do lado dele se levantar e logo ele me puxou pra fora da cama, assim que meu pé tocou o chão gemi de dor e as lágrimas começaram a descer. Olhei pro Demo e vi algo que parecia ser preocupação em seus olhos, mas não pude saber se era realmente isso já que meus olhos começaram a ficar pesados e eu fechei um pouco eles, vendo o Demo por uma fina linha.

Senti minhas pernas mole e cai sobre a cama, de repente meu corpo ficou todo pesado e dolorido.

-Que palhaçada é essa, Melinda?- a voz dele estava mais grossa que o normal e longe também.

Meu pé começou a latejar mais e eu fiz uma careta.

-Eu preciso de analgésico.- falei com a voz fraca.

Depois disso só senti ele me pegando no colo e saindo do quarto. Me aconcheguei mais no corpo dele atrás de calor, estou morrendo de frio.

Senti ele abrir a porta principal  e o vento frio veio com tudo, me fazendo encolher mais.

De disso minhas pálpebras ficaram mais pesadas e eu apaguei.

[...]

Acordei com um peso sobre minha cintura e uma mão no meu seio. Olhei para a mão e logo percebi que era a do Demo pelas tatuagens na mesma. Olhei por cima do meu ombro e ele estava dormindo muito fofo, a boca um pouquinho aberta e rosto amassado, nem parece o monstro que é!

Tentei me levantar, mas ele apertou minha cintura e apalpou meu seio, me fazendo soltar um gemido, mas na hora tapei minha boca com a mão. NÃO, eu não vou deixar isso acontecer de novo e depois ele fazer o que fez da ultima vez!

Tentei sair da cama de novo, mas ele segurou minha cintura e me virou, fazendo ele ficar por cima de mim. Olhou bem nos meus olhos e depois tacou os lábios no meu.

Tentei sair daqui, dando socos no peitoral dele, mas ele simplesmente passou uma mão pela minhas costas e fez meu corpo ficar mais colocado ao seu.

-Demo... eu não quero!- falei com a voz ofegante quando ele separou seu lábio do meu.

-É claro que você quer!

E então ele me beijou de novo, de forma calma e cheia de luxuria.

Tentei sair daquele beijo, mas quando fui perceber ele já tinha tirado minha blusa e estava mordiscando e chupando os bicos do meu peito. Depois disso nos dois estávamos nus e entrando um no corpo do outro. Os dois gemendo de prazer.

[...]

Cai em cima do peito dele assim que fechamos ao nosso clímax. Aos poucos fomos regularizando nossas respirações e assim que ele consegui me jogou pro outro lado da cama e se levantou.

-Já pode ir da comida pro pivete, V.A.G.A.B.U.N.D.A! Alias, minha vagabunda! Sabia que ia me da bem pegando você em troca de dinheiro, sabe, é difícil encontrar uma aperta e gostosa. Pena que são todas putas.

Depois disso ele caminhou até o banheiro e fechou a porta.

QUE MERDA MELINDA! TU É MUITO TROUXA, SUA BURRA!

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De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora