Especialmente para MarKira6 ❤️
Charles Roy Donnavan narrando:
Não era para ele ter morrido droga!
Liam não merecia a morte, ele não merecia morrer. Porra! Ele só tinha nove ano! Não tinha nem ao menos vivido uma vida digna fora daquele hospital.
Tem noção de como é difícil para uma criança de nove anos, não poder brincar, se divertir, ir à escola, por que tem a merda de uma doença que pode fazer com que ele morra a qualquer momento?!
James: Charles...- tenta chamar a minha atenção, mas eu não quero isso agora, eu só quero ir para o hospital e encontrar o meu guerreiro lá.
Charles: não James.- falo tentando o afastar, mas ele ainda segura firme os meus braços, e me puxa contra o seu corpo, me abraçando forte. - Que porra...
James: eu estou aqui, por favor... - eu o abraço meio que em pânico. Afundando o meu rosto em seu peito, tentando me esconder. James começa afazer um carinho gostoso no meu cabelo, o que me acalma.
Paro de chorar, e com isso, tento me afastar ao perceber o que eu estava fazendo. Merda! Eu não posso ficar assim. Diferente da outra vez, ele me deixa afastar. Olho para ele, e percebo que está com medo, não pena, mas medo.
Me levanto do sofá e vou para o meu quarto, me jogando na cama. Não acredito ainda no que aconteceu. Um tsunami de sentimentos me atingi.
Liam morreu.
James me acolhendo.
Eu gostando de ser acolhido.
James me acalmando.
Eu gostando de ser acalmado.
James estando do meu lado.
Eu gostando de sua companhia.
Não estou no meu normal. Eu não posso estar gostando dessas coisas, não que eu não goste disso, é que o problema não são as ações, mais sim que é o responsável. James. Ele é quem está fazendo essas coisas sendo que eu não mereço isso.
Ok, pode ser uma troca de favores, por eu cuidado dele enquanto ele estava resfriado. Mas mesmo assim, ele não precisa fazer essas merdas por mim. Não precisa. Mas fez.
Escuto a porta do meu quarto sendo aberta e logo em seguida a minha cama afundar ao meu lado. Estou de olhos fechados.
Charles: sai daqui.- falo contra gosto.
James: não.- sussurra perto do meu ouvido. Jackson está deitado do meu lado, fazendo um carinho gostoso no meu cabelo.
Me viro para ele bruscamente, mesmo não querendo, o olhando com raiva. Um falso olhar.
Charles: sai daqui, James.- mando. Só que em vez de fazer o que eu mando, ele faz exatamente o contrário, ele sorri de lado, e chega mais perto de mim.- James, sai daqui.
James: já disse que não.- fala e então olha para a minha boca. Engulo em seco.
Charles: quer saber? Foda-se!- taco o foda-se e o puxo para mim, o beijando. Desconto toda a minha frustração naquele simples ato, minha língua pede passagem, e Jackson logo permite. Suas mãos passeiam nas laterais do meu corpo, e as minha permanecem em sua nuca para que evite a sua fuga.
Eu preciso disso, eu preciso desse beijo, eu preciso dele. Também preciso de um psicólogo. Mas isso a gente resolve depois, agora eu quero fuder esse cara.
Minhas mãos deslizam até a sua cintura fazendo com que ele venha para o meu colo, o que ele faz sem hesitar. O que me faz sorrir de lado. Suas pernas rodeiam a minha cintura, e aperto a tua bunda, fazendo ele meio que gemer.
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One love, two mouths. One love, one house
Ficción GeneralO nome já diz tudo. "Charles: que merda James! Eu não sou gay! James: um cara hétero não beija outro cara, um cara hétero não transa com outro cara. E adivinha só? Você já fez isso. Sinto em lhe dizer, Charles, só que você é gay sim!"