Como sobreviver?

Cap. 1

Hoje era para ser o meu primeiro dia de aula. O dia em que entraria no último do ensino médio. O dia em que reclamaria umas 12 vezes por acordar cedo. O dia que ficaria ansiosa para logo sair da escola para ir almoçar. Queria tanto, mas tanto que fosse assim. Mas a realidade é dura. Tem horas que só queria que isso tudo que passo fosse só um sonho. Se é que isso é sonho, está mais para pesadelo.

Tenho 16 anos e daqui há umas 3 semanas terei 17. Eu só queria passar o dia do meu aniversário em minha antiga vida. Na minha casa. Você deve estar imaginando "que garota dramática". Não sabe nem da metade das coisas que passo. Eu vivo em um local nada permanente. Nós nos mudamos de 7 em 7 dias até arranjarmos um local seguro o suficiente para não deixar que nenhum zumbi consiga entrar.

Eu vivo em um mundo em que existem mortos que vivem. Vou traduzir para vocês. São zumbis.

Voltando. Hoje era para ser um dia extremamente chato. Um dia em que teria que aturar professores. Porém. Estou em uma "luta". Como um grupo e eu, moramos em acampamentos, ou qualquer coisa improvisada. Hoje, por nosso azar. Veio uma horda de zumbis.

No nosso grupo são 20 pessoas. Meus pais, meu namorado , meus 2 amigos e o resto são alguns adultos e umas 4 crianças. Agora somos uma família, sabe? Tomamos conta um dos outros.

Meus amigos são Taylor e Dylan. Sim, eles namoram há um bom tempo. Já contei que fiz um interrogatório? Não? Então, isso é outra história.

Antigamente, antes disso tudo, eu vivia em Washington, em Belluvue. É uma cidade pequena, com apenas 124 mil habitantes. Boa parte da população vive em mansões ou casas grandes. O estilo de vida é muito bom, e as escolas são ótimas. As casas tem um ar americano, sempre padronizado, e sempre, sempre tem chaminés.

Alguém tira a minha atenção.

- Chloe, atrás de você! - Diz Jack me alertando do zumbi que estava atrás de mim, sorte era que ele rastejava. Logo afundei minha adaga no cérebro do zumbi - Se você acha que isso é brincadeirinha de ficar matando uns aos outros está enganada. Preste mais atenção, ou será um deles.

-Obrigada. - murmurei.

- Não é um "obrigado", você podia estar morta sabia? - Ele ia continuar a chamar a minha atenção quando meu pai entra na tenda em que estávamos.

-Está tudo controlado! - Ele diz aliviado com gotas de suor escorrendo no rosto.

-Avisa a sua princesinha aqui para tomar mais cuidado. - Diz Jack e sai da tenda deixando meu pai e eu a sós.

-O que deu nele?- Meu pai pergunta se sentando na cama da tenda.

-Ele não vai com a minha cara, é isso.

-Vamos sair ao amanhecer. - ele diz e logo Matthew aparece. - Acho que tem alguém que quer falar com você... Vou indo.

-Fala aê, sogrão? - Diz Matt para o meu pai.

-Toma conta dela. - meu pai responde.

-Oi amor! - Digo e o cumprimento com um beijo.

-Oi querida! Safamos-nos, hein? Está cada vez mais "difícil de vencer esta 'guerra" são cada vez mais zumbis que o normal. - Ele diz me abraçando. Ele parecia esconder algo.

-Como foi lá fora? - pergunto.

-Como sempre - Ele diz me olhando. - É horrível ver pessoas morrendo.

-Falando nisso, quem foi mordido? - Perguntei abraçada em seu colo.

-Err... Sim... Quatro pessoas foram mordidas. - Ele diz meio triste. - Elas querem se despedir antes de as próprias se matarem antes de virarem aquelas coisas.

-Quem? - Pergunto curiosa, como sempre.

-Dianna, Scott, Devon e... Eu acho que vou tomar uma água. Já volto. - Ele diz se levantando. Ele foi até a jarra de água, e colocou no copo. Ele bebeu tudo em uma golada só. Estou apreciando a vista.

Matt é louro dos olhos azuis. Ele usa uma blusa apertada o que mostra mais seus músculos. Ele sempre foi assim, mas acho que o apocalipse zumbi ajudou. Depois de um tempo de raciocínio.

-Matt?

-Você está me escondendo algo?

-Por quê? - Ele me olha apavorado. E nessa hora tinha certeza que algo naquela conversa faltava.

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Genteeeee lindaaa
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