Eu poderia te contar mil histórias
Sobre o meu passado catastrófico
Eu poderia te abraçar e fingir
Que minha vida não tem estado
Uma bagunça ultimamente
PoderiaEu deveria sorrir e cantar
Sobre as coisas mais belas
Lindas e delicadas
Como seus olhos de avelãEu deveria te presentear
Com o amor mais puro
Sincero e gentil
DeveriaMas não posso.
Tudo oque sou e tudo oque te dou
É uma bagunça que não cabe a você
Arrumar
É um meio corpo vazio
Pequeno demais para mergulharUma sinfonia de sentimentos
Confusos demais para entender
E ao último suspiro
Percebo que é tarde demais
Para esconderQue eu sou apenas
Um emaranhado de confusão
Na qual mamãe não quer mais ver
E papai quando vê
Não é capaz de crerEntão por favor
Não peça-me para fazer parte disso
Pois eu jamais saberia
Como te responder-A verdade