S de Sádico

5.4K 626 424
                                    

________'s P

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

________'s P.O.V.

Desde pequena, eu admirava o trabalho da polícia, os guardiões de Seul.

Era como eu os chamava.

Por minha óptica infantil, eu os via como super-heróis que se esforçavam arduamente, arriscando suas próprias vidas para manter a sociedade segura, livre de desordeiros, criminosos que perturbavam a tranquilidade e o equilíbrio da cidade. Era assim que eu os via. Sim... E por isso ansiava por ser uma deles. Enquanto minhas amigas queriam ser advogadas, médicas, Idols e atrizes de doramas, eu queria ser policial. Aquele era meu sonho, meu desejo mais íntimo e duradouro.

Por isso, quando finalmente fiz meu juramento à frente de toda a corporação e bati uma primeira continência como oficial da guarda de Seul, pensei que patrulharia as ruas e prenderia criminosos, evitaria crimes em periferias e protegeria as crianças de gente má intencionada. Contudo, reservaram-me primeiro o setor de correspondência física, algo que eu ainda não sei porque existe em plena época da internet. Depois me mandaram ao almoxarifado do Departamento Policial. Sim, eu fui organizadora de arquivos.

Não me entenda mal, o serviço é digno, mas eu queria combater o crime de forma mais... Digamos... Incisiva.

Quando eu pedia transferência, diziam-me que eu não tinha porte físico suficiente para patrulhar as ruas perigosas da cidade.

O cu deles. Com o perdão da palavra.

Foi assim que desperdicei dois anos da minha vida com serviços burocráticos e enfadonhos que destruíram minha visão romântica sobre a polícia. E, se o trabalho era terrível, minha vida privada era pior. Calejei. Tornei-me mais maliciosa, ardilosa. Aprendi a lutar com as armas que me davam. Foi assim que vi uma vantagem em organizar arquivos. Lia sobre os casos mais cabeludos enquanto folheava os B.O's e inquéritos. Estudei os perfis dos criminosos, a que facções pertenciam, suas atribuições e peculiaridades. E me especializei nisso.

Um dia, tudo mudou.

Surgiram duas vagas para mulheres Ômegas em um setor de operações especiais e eu me candidatei, porque sim... Além do preconceito por ser policial mulher, ainda sofro por ser Ômega, um sinônimo machista para fragilidade. Pisei em todos esses paradigmas e obtive notas máximas tanto nas provas físicas quanto nas escritas. Por minhas habilidades um tanto quanto peculiares, tornei-me guarda-costas de figurões importantes em situações específicas, porque todos subestimam minha aparência frágil e investigo crimes que não podem passar pelo DP comum, por serem "especiais".

Um eufemismo para: Envolvem políticos, muito dinheiro e gente arrogante.

Bem, não é nem de longe o que a _____ criança esperava quando sonhava em vestir uma farda para patrulhar as ruas de Seul como se fosse o Batman em Gothan City. Aliás, eu trabalho à paisana, ou seja... Nem sei por onde anda meu fardamento de oficial. Mas, pelo menos, onde estou eu ajo. Protejo pessoas, ainda que algumas delas mereçam um tiro no meio da testa, como políticos corruptos e ricos esnobes. As vantagens são maiores, eu acho.

LascíviaOnde histórias criam vida. Descubra agora