O time dos sonhos

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Oi bebês! Essa semana recebi algumas mensagens de leitores e fiquei muito contente. Tipo, as pessoas estão mesmo gostando disso?? kk Obrigada gente, vocês são um máximo.

Hope you like it ;*


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- Mandei mensagem pro Nedley. Consegui o dia de folga. – Nicole disse enquanto se sentava ao meu lado na mesa da cozinha.

- Você sabe que não precisa, né? – respondi. Ainda estava um pouco abalada com a suposição de Bobo, mas a presença da ruiva conseguiu amenizar um pouco.

- Preciso Waves. Não conseguiria me concentrar nas papeladas da delegacia sabendo que você corre perigo, de qualquer forma. – ela falou me entregando uma xícara verde. – Toma, fiz um chá pra você.

- Obrigada. Você é boa demais. Não deveria estar me tratando assim, sabe. Depois de ontem...

- Ei, tudo bem. Esquece ontem, OK? Tem coisa mais importante rolando. Acha que consegue me contar o que foi que aconteceu?

- Bom...

Dei um pequeno update à garota que prestava atenção em cada detalhe.

- Então Bobo Del Rey, o pior homem de Purgatory, está atrás de um selo, que no caso é um anel deixado por seu tataravô, que seu pai morreu tentando proteger e agora você e sua irmã tem que lidar com todos os Renascidos que vão a todo custo tentar pegar? – ela perguntou gesticulando, com a testa franzida.

Concordei com a cabeça.

- Uau, isso parece até série de TV. E mesmo cientes de tudo isso, vocês ainda voltaram a morar no meio do nada?

- Nem Bobo nem os Renascidos podem pisar nas nossas terras, então...é o único lugar seguro.

- É, mas isso não impede nenhum deles de repetir o que foi feito hoje. – falou em um suspiro.

- Sim... - respondi bebericando meu chá.

- Tudo bem. Tô dentro.

- Quê? – perguntei confusa.

- Vamos nessa. Vamos pegar esses caras, encontrar os outros selos e descobrir do que se trata.

- Nicole, não me leve a mal, mas não quero te por em perigo.

- Waverly, olha pra mim. Eu sou uma policial. Perigo é o meu nome do meio. – tudo bem isso foi sexy.

- Pensando por esse lado. Você pode ser uma boa ajuda. três contra 77. O que pode dar errado, né? – Sorri nervosa.

- Quatro. Quatro contra 77. – Doc disse adentrando ao cômodo e se sentando em volta da mesa.

Então isso era oficialmente uma missão e de repente tínhamos uma equipe?

- Doc. Eu nem sei o que dizer. – falei, emocionada.

- Não diga nada, menina. Vi como sua irmã ficou, na verdade ela quase colocou o celeiro abaixo.

- Quebrar coisas é o jeito dela de se desfazer da raiva.

- E não é só por ela. É por você também, se você não tivesse ficado comigo no bar, eu não conseguiria tocar pra frente. – ele disse olhando pra mim.

Sinceramente? Doc Holliday era um mistério. Mesmo podre de rico o homem insistia em ficar enfiado naquele bar, dormindo no apartamento do segundo andar. Eu acho que ele mal sabia o que era um smartphone, pra falar a verdade. Cheio da grana, discreto e desapegado.

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