TITANIC

O grande navio

Hoje estou indo para o hospital visitar meu avô, Park Jimin, que esta falecendo e isso me deixa triste pois meu avô sempre foi meu herói e sempre vai ser...
Meu nome é Lisa e já tenho meus 24 anos de idade, meu avô nunca me contou sobre a tragédia do Titanic, entretanto a medica me ligou e disse que ele queria falar comigo e que era urgente, por isso estou indo velo o mais rápido possível.

Chegando lá vou direto para o seu quarto e vejo meu avô respirando com ajuda de alguns aparelhos, isso corta meu coração, vê -lo dessa forma tão indefeso e mesmo assim ele ainda sorri para mim.

— Como vai a minha flor? — Pergunta o mais velho com dificuldade.

— Vou bem. — Dou um beijo em sua testa. — E você vovô?

— Aguentando minha vida... aguentando. — Ele sorri.

 
   Eu começo a chorar, ver meu avô em cima da cama sabendo que sua vida estava chegando ao fim, ele sorri e faz alguns piadas pra me animar.

— Li, você quer lançar um livro de romance? — O, agora grisalho, pergunta com um pequeno sorriso.

— Sim! — Eu olho para animada.

— Quer saber sobre o Titanic? — O mais velho abaixou o olhar mas continuou sorrindo.

   Eu me espanto ao perceber que meu avô iria contar para mim como foi o Titanic, ele nunca contou para ninguém muito menos à mamãe, sua filha adotiva, mas irá contar para mim! Uma euforia me tomava por completa e lá estava eu olhando sorridente para meu avô.

— Pegue um gravador amor.

   Eu então faço o que ele manda e começo a gravar tudo que ele iria falar.

— Esta pronta? — Seu sorriso agora já tomava conta do velho rosto, mas eu sei que algo ainda o machuca.

—  Sim Vô!

    [...]

   Foi em 10 de abril de 1912, o mundo estava conhecendo o maior navio do mundo, o grande Titanic que media 269 de comprimento.

  Apesar de todos estarem felizes eu estava sufocado e nada daquilo me impressionava, eu tinha um casamento com Min Yoongi que era um rico metido, babaca, idiota e arrogante.

E lá estava eu olhando para o grande titanic quando sinto alguém me abraçar por trás e vejo, Min Yoongi.

— É bonito né? — Ele fala com orgulho.

— Ah, é sim. — Falo sem dar muita importância.

— Isso é fruto de muito trabalho — Vejo o dono do navio ,Kim Namjoon,  olhar para sua obra com os olhos maravilhados.

— Ele não afunda? — Perguntei sacana.

— Ta maluco? — Yoongi toma a minha frente. — Nem Deus afunda esse navio.

  Assim ele pega a minha mão e entramos no Titanic.

[JUNGKOOK]

   Cartas na mesa eu apostei tudo que eu tinha naquela jogada, e meu amigo Kim Taehyung estava preocupado e com bastante medo da gente perder.

— Jungkook, você é louco de apostar tudo que tem!?— Ele sussurra no meu ouvido.

— Meu amigo Kim Taehyung, quando você não tem nada, não se perde nada. — Sussurro no ouvido dele.

— Senhores a jogada final. — Falo ganhando a atenção de todos na mesa.

    Lá estava cada um deles colocando suas cartas na mesa, eu estava suando frio esperando a minha possível vitoria ou derrota.

Olhei as cartas de todos na mesa e olhei para Taehyung, que estava já roendo as unhas ao meu lado.

— Me desculpe Tae. — Falo triste.

— Kook não... — Ele fala já cabisbaixo.

— Você vai ficar sem ver sua mãe por mais um tempinho. — O interrompi e joguei minhas cartas na mesa e declarei vitoria.

  Taehyung pulava e me abraçava de felicidade quando o homem que perdeu me puxou e fechou a mão, já me preparei para levar um soco, mas ele me soltou e bateu no amigo dele.

— Nós vamos viajar no Titanic! — Grito.

— Ele vai sair em cinco minutos então se apressem. — O dono do bar fala gargalhando.

   Eu me assusto e puxo Taehyung pelo braço e começamos a correr em direção ao Titanic esbarrando em algumas pessoas mas eu não me importava, estava eufórico, e Taehyung também, corremos como se nossas vidas dependesse disso.

— Achei que você fosse mais rápido Tae. — Grito, mas logo começo a rir enquanto corremos.

— Cala a boca idiota. — Ele sorri.

Quando chegamos perto do grande navio, nossa passagem foi dificultada pelo número enorme de pessoas admirando o navio.

— Se afastem o Titanic ira partir. — diz o homem fardado numa espécie de ponte.

— Passageiros do Titanic aqui — Grito correndo pela ponte que conectava a terra firme e a parte de dentro do navio.

  Ele olha o meu bilhete e nos encara por alguns segundos mas depois ele deixa a gente passar e nós corremos novamente. Corri no corredor repleto de pessoas, o mundo estava em câmera lenta para mim, eu me senti uma criança novamente. Eu iria voltar para casa.

    [JIMIN]

   Eu estava na primeira classe com aqueles ricos muito metidos que se achavam os donos do mundo, estava morrendo de tédio mas me comportei como um cavalheiro.

— Vem, vamos para a proa do navio meu amor? — Yoongi pergunta e nem deixa eu responder a pergunta, já vem me puxando para ir com ele.

  Eu passo por cada pessoa vendo aquele ninho de cobras venenosas olhando para mim com o sorriso mais falso do mundo e bom... Eu faço o mesmo com todos.

E lá estávamos nós, acenando para as pessoas que estavam lá em baixo nó porto se despedindo dos seus familiares, eu só queria morrer pois não queria casar com Yoongi mesmo ele sendo muito bonito, charmoso, e incrivelmente rico, não era o meu amor de verdade.

[JUNGKOOK]

— Tae, a gente tem que se despedir das pessoas, vamos subir! — Falo animado.

   Ele concorda comigo e assim nós corremos novamente sem ligar mais para nada ao nosso redor, eu apenas estava feliz em poder voltar para casa. Nós subimos e lá estava eu, gritando e berrando como uma criança dando tchau para as pessoas lá em baixo, deixando o vento fresco o som das gaivotas e os aplausos serem a minha vida.

  Vejo um garoto não muito longe de mim, ele tinha lindos cabelos castanhos e era bem branquinho, tinha uma boca rosinha e parecia um anjo, o jeito com que a brisa levantava alguns fios do seu cabelo, eu acho que foi amor a primeira vista, mas eu saí de meu transe quando sinto algo tocar meu ombro.

— Ei garoto. — Um homem com belas roupas e cabelo arrumado me olhou.

— Oi? — Me assusto. Bom, deve ser um dos executivos do lugar, ou só mais num rico viajando.

— É mais fácil você ficar milionário do que chegar perto do Park Jimin. — O homem falou em meio a risada antes de se afastar de mim.

— O-obrigado. — Falo desapontado.

[...]

    Estávamos partindo para a america, eu senti que o navio já estava em movimento e fui descansar do dia que tive, coloquei na minha cabeça que tinha que conquistar o Park Jimin de qualquer jeito.