🌻Capítulo Dezessete🌻

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Confesso que para mim foi uma enorme felicidade e que algumas lágrimas escapou quando o vi sendo o primeiro a se aproximar, a minha batalha foi ganha, louvado seja o nome de Jesus! Além de tudo, outros jovens também aceitaram, como o Senhor é maravilhoso!

— Quero um abraço também — digo observando Miguel abraçado a Mila assim que tudo se findou

— Apenas um? Para você tem quantos quiser — me encara sorrindo e abraça a minha cintura

— Que Deus possa te abençoar e te fortalecer cada vez mais em sua presença — o aperto em meus braços recebendo um beijo no topo da cabeça

— Você é um grande canal de bençãos em minha vida — se separa o suficiente para me encarar e coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha depositando um beijo em minha testa logo após

— Não querendo atrapalhar o casal, mas já atrapalhando, Vih, temos que ir para casa — Sabrina interfere me fazendo se separar de Miguel 

— Claro que sim — guardo o violão na capa e ajudo Teresa a guardar as coisas — Vamos? — chamo a atenção de Miguel que fitava a água da piscina sério

— Vamos — sai andando em minha frente, o que deu nele?

Seguimos metade do trajeto em total silêncio, o observei algumas vezes por alguns segundos e ele fitava a janela sério, afinal o que está acontecendo?!

— Miguel — chamo a sua atenção o fazendo olhar para mim

— O que foi?

— Sou eu quem faço essa pergunta — o encaro rapidamente voltando a atenção para a estrada — Ficou quieto do nada

— Só colocando algumas ideias em ordem, nada de mais

— Você não é quieto, sua quietude me assusta

— Obrigado pela parte que me toca, Vitória — finge indignação

— Drama também não é com você — rio — Mas me diz, está tudo bem?

— Está sim, como falei, não é nada para se preocupar

— Ok, se você diz

— Amanhã tem culto e não quero chegar lá sozinho... — o corto

— E não vai, você vai comigo até se sentir em casa novamente

— E se eu quiser ir sempre com você independente de me sentir em casa ou não? — me encara

— Vamos juntos, sem problema algum — sorrio parando o carro no sinal vermelho — Digamos que você é uma grande responsabilidade minha

— Sua responsabilidade? — pergunta confuso

— Sim, agora você é como um recém nascido no evangelho, tenho que cuidar desse neném até se tornar maduro

— E quando se tornar maduro?

— Está com medo que eu te deixe? — pergunto querendo o entender

— Talvez...

— Não vou te deixar, estarei sempre aqui, não precisa se preocupar com isso

O restante do caminho fomos conversando como sempre fazemos, foi engraçado, Miguel faz cada piada sem noção, o deixei em sua residência e retornei para casa, assim que cheguei me joguei em meu pai que estava sentado no sofá.

— Sabia que você não é mais aquela menina pequena? Está muito pesada — chega para o lado fazendo que só minhas pernas fique em seu colo

— O que deu em vocês hoje para me chamarem de gorda?! Poxa — o encaro

Não Desista De MimOnde histórias criam vida. Descubra agora