Capítulo 7

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M A R I A   E L I S A 🌻

Depois que saímos da casa da Rafa os meninos deixaram as meninas e eu na minha casa, e eles foram descansar, iriamos nos arrumar juntas. 

Elas estavam super empolgadas conversando, enquanto eu estava na minha cama tentando descansar, até que vem meu celular começar apitar. Era solicitação de amizade do Vinicius irmão da Rafa, e também mostrando que começou a me seguir no i
Instagram, em relação ao pedido de amizade não recusei mais também não aceitei. 

Coloquei de novo pra carregar, virei pro lado e dormir.

Acordei com a Bia me chamando para me arrumar, eu levantei e fui. Eu não queria realmente ir, mais faz tempo que não vou, e Bianca está me perturbando desdo começo da semana com isso, então fazer o que não é mesmo.

Tomei banho, me sequei, passei hidratante e desodorante, coloquei um short e uma camiseta masculina e um tênis, eu realmente não estava nem ligando, passei perfume, rímel, joguei meu cabelo pro lado, peguei meu celular colocando dinheiro atrás da capinha e desci.

— Eu não vou falar nada, vamos que os meninos já estão lá — Bianca disse saindo de casa —.

Rafa me mandou um joia saindo de casa dando risada, apaguei as luzes, fechei as janelas, desliguei tudo, tranquei a casa e o portão então subimos.

O baile estava lotado, eu gosto de tudo isso, gosto mesmo, mais de uns tempos pra cá não tenho paciência pra isso, lugar lotado me da desespero e olha que sempre gostei. Entramos, subi direto pro "camarote" e cumprimentei todos que estavam lá, meu tio já veio falar do tamanho do meu short, mandei dedo e ainda catei a bebida dele, meu tio não é tão ciumento ou obsessivo mesmo que pereça.

Já era umas três e quarenta e eu já estava ficando com dor de cabeça e encostada no meu tio que estava conversando com os meninos.

— Ma vamos pegar a mochila da Rafa na sua casa e aproveito e te deixo lá, tu tá com uma cara péssima — Will falou na minha frente, e eu apenas concordei —.

Dei tchau para todos, e a Rafa falou que seu irmão estava lá em baixo a esperando, o Will pediu que eu a leva-se porque a avó dele estava passando mal e iria ter que ir para o hospital. 

Passamos primeiro na minha casa pegar sua mochila e depois descemos para o pé do morro. Ele estava dentro do carro, ele acenou eu só balancei a cabeça e me despedi da Rafa.

Fui para a minha casa e nem liguei, só me joguei na cama e capotei.   

Acordei no dia seguinte as duas e pouco, e o grupinho me chamando pra ir pra praia porque eles estavam lá, falaram que não iam me acordar em pleno domingo porque eu virava a fera, vê se pode uma coisas dessas. 

Me arrumei e me mandaram mensagem falando que o Vinicius estaria no pé do morro, também iria pra praia e ia me dar carona. Eu sei que não vou com a cara dele, mais é melhor ir de carro com ele do que pegar ônibus ou pagar meu salário pro táxi, e sim estou exagerando enquanto a meu salário.

Desci o morro e lá estava ele dentro de seu carro, batucando alguma música que não fazia a mínima ideia, mais quando eu entrei escutei Ouriço, eu amo de paixão ela, mesmo que essa música transmite um pouco de dor, um pouco Maria Elisa?

— Boa tarde — falei me sentando no banco do carro e colocando o cinto —.

— Boa tarde — ele ficou me observando por um tempo e ligou um carro — vou parar para almoçar antes.

— Também tenho que almoçar, nem remédio pra dor de cabeça eu tomei hoje — falei caçando algum remédio na minha bolça, e me lembrei que não é essa que uso diariamente —. 

Paramos em um restaurante, fiz meu pedido e o dele, e cada um ficou mexendo no seu celular, mas isso durou só dez minutos.

— Então, faz faculdade de que? — perguntou deixando seu celular de lado e fiz o mesmo —.

— De arquitetura — ele pareceu ficar atento e que queria conversar — e você, faz alguma faculdade?

— Sim, de direito, acho que está meio óbvio — eu fiquei espantada, dou patada sem perceber também — foi mal, não quis ser groso, mais soou. 

— Tudo bem, faço isso direto, mais então, vai seguir essa profissão por causa do seu pai ou por que gosta disso? — no mesmo momento que perguntei nosso pedido chegou — obrigada — agradeci ao garçom —. 

— Gosto disso — ele deu um sorriso, que sorriso papai, parou Maria Elisa — acho que nasci pra isso desde pequeno. E você, qual sua história a relação o que tu quer seguir? Ou não tem história?

— Tem sim uma história por trás disso — dei um sorriso por lembrar de tudo —. 

   

Vivendo em dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora