O primeiro assalto a gente nunca esquece

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    Notas da autora:
     Aqui está, revisadinho e cheirosinho Pois vocês merecem

  Rebeca observava,fascinada, sua "amiguinha".

   —ai,Juju,eu tó tão nervosa. É a minha primeira vez,eu...eu nunca fiz isso antes.— Faz uma pausa,esperando uma resposta. Mesmo sem,ela continua:

    —eu sei,eu sei,eu tenho que confiar mais em mim mesma,mas é que às vezes... Eu... Sei lá, tenho medo não ser boa o bastante sabe?

    —filha você já tá pront... AAAAAAAHHHH!!!!!— Gritou, seu pai, ao entrar no quarto, e ver sua filha conversando com uma barata. Já recuperado do susto ele continua ainda ofegante.

    —Você não disse que ia dar um fim nessa coisa?

    —Não é uma "coisa" pai— responde fazendo aspas —é uma barata,uma Tharea petiveriana da família das prosoplecta, para ser mais exata. Pai ainda não acredito que um homem do seu tamanho, rei do tráfico, tem medo de uma baratinha linda como a Juju.

   —não é medo! É fobia! São ambas totalmente diferentes.

  —ata! Me engana que eu gosto.

  —é sério, agora deixa essa "baracnídeo" aí, e vamos.— Retrucou dando um tapa na bunda da filha,que soltou apenas um "ai!"  —era algo normal entre os dois,sem malícia— seguindo em direção ao banheiro.

     –*minutos depois,em pouco movimentada*–

      Flávio ajeitava o moletom de sua filha Rebeca.

    —Ok filha,seguinte, respira, relaxa,vai lá é me deixa orgulhoso!!!

   —tá,obrigada pai— Ela fala se despedindo do pai que lhe deu um beijo na testa antes dela se destanciar alguns passos atrás de um poste. Quando passou sua primeira vítima. Um jovem de estatura média, cabelos em caracol,e a pele levemente negra,segurando um aparelho celular, um Samsung galaxi último modelo. Rebeca então respirou fundo,e saiu de trás do poste gritando com uma arma na mão já anunciando o assalto.

   —PERDEU,PERDEU,PASSA O CELULAR!!! PASSA O CELULAR!!!

    —Espera só um minuto,deixa só terminar de responder esse whats aqui e...— A garota revira os olhos com a atitude do mesmo.

   —Pronto! Desculpa o que você disse?— perguntou tirando um lado do fone de ouvido da orelha.
   —isso aqui é um assalto! passa tudo— Porém, Daniel não tem outra reação a não ser rir das palavras da moça, que confusa questiona:

    —qual é meu,tu vai ficar de palhaçada com a minha cara?!?

    —rá,rá,rá...ai,ai, desculpa é que você, ai! Você é muito engraçada. Na moral, “perdeu,Playboy”— Ele imita a mesma,fazendo com a mão uma arma.

   —e o que que isso tem de engraçado???

   —Pô,meu na moral,o que tu acharia se tu tivesse no meu da rua,de boa,ai aparece uma mina com uma arma que provavelmente é de brinquedo,dizendo “perdeu, perdeu”,só pode ser piada né?

    —espera aí que eu ainda não entendi. Você esta dizendo que eu não posso te assaltar só porque eu sou mulher. É isso?

    —Pô,todo mundo sabe que o máximo que uma mulher pode roubar é um coração,e aliás gatinha você nem precisava da arma porque o meu coração já é seu— Rebeca então da um tiro para o auto,e logo em seguida, pegando o celular da mão do garoto ainda meio paralisado com o susto.

Um Assalto Inesquecível  -*Oneshot*-Onde histórias criam vida. Descubra agora