Capítulo 26

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Voltei gente! Até que fim né? kkkkk

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Steve narrando:

Hoje o movimento da sussa, moleque aqui no meu lado mesmo não entendendo porra nenhuma olha tudo com os olhão. Moleque vai da orgulho, fiote.

Peguei um apego assustador por esse moleque, fala pra tu, eu não queria isso não, só fode. Mas como não amar um pedaço de gente desse? Impossível!

Nem entrar fumando aqui dentro eu deixo mais, os vapor vêm aí fumando eu já mando ficar na porta mesma, se entra no mínimo é um tiro na perna pra ficar esperto.

Nem eu pôh, tô mais fumando aqui não. Quando eu quero fazer isso tenho que deixar o pivete com a outra lá, moleque é abusado. Vai pro colo de qualquer um não, a puta da Keyla foi pegar ele, só faltou ele se rasgar no meio do grito e depois do choro que ele deu.

Moleque tá dando um de pirracento, se não da o que ele que ele começa a chorar, tem vez que nem lágrima sai, tio! Aprendendo tudo com a outra lá.

Os filhos da puta que colocaram ele no mundo, já estava a sete palmo do chão. Tortura de primeira os tiras tiveram.

Fiquei aprimorando os esquemas de lugar dos vapor na missões e quando invadisse o Morro. Tem que tá tudo na perfeita sincronia. Pivete tá comendo um pastel e me sujando todo do falero, folgado do caralho!

-Tá aí patrão?- vacilou na voz já sei que é merda.

-Fuzil já tá na mão.- falei com o rádio na mão.

-Nos tá fudido.- escutei no fundo.

Logo reconheci a voz, vapor da segurando da minha goma.

-Bora Caraí! Solta a voz!

-Me da isso aqui, porra!- escutei o WL.- Aê patrão, a Melinda fugiu.

Na hora eu joguei o rádio na parede e me levantei rápido, quase derrubei o Oliver o que fez o mesmo começar a chorar.

Ela não fez isso comigo não, não tá doida.

Aquela sensação de perda voltou, a mesma que eu não queria nunca mais usar. Aquela vadia desgraçado tá fazendo macumba pra mim, a filha da puta tá mexendo com meu psicológico.

Veio toda encolhida aí, depois abriu as asinhas e fala uma coisa pra tu, mesmo tímida da uma sentada do caralho. Desgraçada fez uma macumba forte.

Deixa ela, ela reze pra ter fugido e já esteja longe porque quando eu pegar ela vou mata-la na surra.

Desgraçada é pior que essas putas daqui, tem tudo em casa do bom e do melhor e ainda vem com uma de fugir? Depois de fuder meu psicológico assim? Ou melhor, de fazer macumba! Desgraçada.

Fui até a porta e gritei:

-EU QUERO TODO MUNDO AQUI NA MINHA FRENTE, CARALHO!

Eles pararam o que estavam fazendo e ficaram em silêncio.

-CADÊ OS FILHOS DA PUTA DA SEGURANÇA DA MINHA GOMA?- abriram espaço e logo eles passaram. Já destravei minha Glock e meti tiro na perna do WL, filho da puta era responsável pelo outros.- ESSES PAU NO CU DEIXARAM A VADIA QUE ESTAVA NA MINHA CASA FUGIR E ISSO AQUI É O QUE VAI ACONTECER COM VOCÊS.

Só não mato esse desgraçado porque é de confiança e um dos meus melhores soldados.

-SE VOCÊS NÃO ENCONTRAREM ELA EM CINCO MINUTOS, A CADA UM MINUTO EU MATO UM DE VOCÊS!

Ele arregalaram os olhos e ficaram me encaram.

-TÃO ESPERANDO O QUE?

Neguinho começou a correr rapidinho.

Entrei na minha sala de novo, cabeça a mil e o pivete não parava de chorar. Comecei a balançar ele e tentar acalma-lo, mas tu se acalmou? Porque em não.

-Mamã... Mamã... Mamã!

-Aquela puta não merece ser chamada de mãe, fugir e te deixou pivete. Deixou nos dois.

A minha porta se abriu e o pistola passou por ela.

Esse aí tá de quatro pela aquele loira lá, que se fosse eu? Eu tinha terminado de matar ela, quando a gente encontrou ela no beco sangrando.

Mas ele começou a chorar, dizendo que não era pra ela morrer, papo de viado filho.

-Ela tá lá no hospital que a loira tá.- abri um sorriso, tu tá fudida, Melinda.- Os vapor que ficam lá viram ela entrando na sala da Débora.

-Duas puta do caralho, Melinda vai sofre pra porra na minha mão.- ele apenas assentiu e saiu da sala.

Peguei minha moto e desci com o pivete pra casa da dona Maria. Deixei o Oliver lá e desci a mil pelo Morro, eu vou te bater também puta desgraçada.

Cheguei no hospital em dez minutos. Ajeitei o boné e minha Glock, depois entrei no hospital a passos largos.

Em menos de dois minutos eu cheguei no quarto da loira e lá estava a vagabunda. Os olhos vermelhos e perto da outra puta, tudo farinha do mesmo saco. Mas se essa aí pensa que vai me deixar de quatro por ela tá muito enganada.

-Te encontrei vagabunda do caralho!

Ela se virou na hora e quando me viu arregalou os olhos, dei um sorriso sarcástico e fui até ela.

Peguei os cabelos dela pela raiz com força e puxei fazendo ela em encarar.

-Tu estava pensando o que? EM VADIA?- e lasquei um socão na cara dela.

Tu ficou quieto? Porque ela não. A desgraçada subiu a mão e lascou um soco na minha bochecha, perto da boca onde feriu e eu senti um gosto de ferro. Meu ódio só aumentou.

-TU PENSA QUE É QUEM PRA TIRAR SANGUE DE MIM?

Dei dois socos na cara dela. Ela levantou o joelho e me deu uma joelhada no meu pau. Soltei ela na hora e segurei o mesmo.

-Filha da puta desgraçada!- rosnei tentando controlar os gemidos de dor.

-VOCÊ TAMBÉM NÃO TEM O DIREITO DE TIRAR SANGUE DE MIM! NEM ME MACHUCAR!- falou com as lágrimas caindo e com a voz cortante e cansada.

Me levantei mesmo com a dor e dei dois socos seguidos na barriga dela, fazendo ela arfar e cair no chão. Fui até ela e peguei nos cabelos dela, fazendo ela se levantar.

-Te gosta de apanhar, né? Faz de tudo pra merecer.- falei entre dentes dando mais socos nela, ela pegou no meu cabelo e puxou com força, logo depois deu um soco na minha barriga que fez cócegas.

-Eu fugi justamente pra não apanhar, pra não ficar perto de você, você é um monstro!- ela falou fraca e por algum motivo aquelas palavras me atingiram mais do que devia.

Em outra situação eu ira rir satisfeito e amar aquilo, mas não, aquilo não me deixou orgulhoso ou algum sentimento parecido, pelo contrario aquilo de alguma forma me fez me sentir triste.

Porém deixei esse pensamento de lado e joguei ela no chão, dando vários chutes nela.

-Você nunca vai conseguir fugir por muito tempo.

E então ela se encolheu no chão e eu continuei chutando ela. Os pensamentos em que ela fugiu e deixou o pivete pra trás não saiam da minha mente e a raiva me consumia mais.

Além do fato de que as palavras dela não saiam da minha mente e eu só queria descontar aquela tristeza em algo, ou alguém.

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora