01.01.2019

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Tava com o pé dolorido depois da virada do ano agitada, os dj's ainda tocavam e as pessoas ainda saltavam naquela pequena tenda.
Estava rodeada de amigos, alguns primos que também estavam comigo já haviam ido, porque o sol já estava nascer e o que eu faria em seguida é ir descansar.
Procurei feito louca pelo idiota do meu namorado, ele estava triste por terem roubado o seu celular, eu notei isso embora ele tenha tentado esconder isso. Quando ele me puxou pra juntou dele na tenda e rodeou seus braços na minha cintura eu queria lhe abraçar e dizer que tudo ia ficar bem, mais ainda tava com raiva dele, havíamos brigado na noite passada  e ainda tava magoada com ele.

"Bom" já deu pra ver que ele foi embora sem se quer se despedir de mim, o que me deixava um pouco triste, mais talvez ele estivesse triste e não quisesse falar comigo. Ignorou a tristeza dele ter ido sem falar comigo e ando com alguns amigos pra fora daquela tenda. Assim que me encontrou na parte exterior da tenda, tiro sapatos e fico descalça, estava com os pés tão doloridos que não aguentava mais ficar com os sapatos. Os pego na mão e ignorou algumas provocações de amigos pelo papelão que estava me submetendo, poderia sentir alguns olhares em me, mais estava pouco me lixando, sabia que minha aparência não era uma das melhores, meu cabelo estava completamente selvagem, minha maquiagem borrada, e com os sapatos nas mãos. Gargalhou pra me mesma, estava mesmo com a aparência horrível, apesar de tudo a noite valeu a pena. Andávamos em direção a pequena praça onde com certeza encontraríamos alguns táxis, começamos uma conversa aleatória e um amigo meu acabou dizendo que viu Spriwel com a menina que ele teve um caso quando tínhamos brigados a alguns meses. Aquilo me pegou completamente de surpresa, depois de todos os problemas que tivemos por culpa dela, ele faz isso?
Assim que vejo um táxi na estrada chamo-ó e despeço me dos meus amigos que falaram pra mandar mensagem quando chegar a casa. Apenas acenei pra eles, estava com a mente distante. Dei o endereço ao taxista e me acomodei. Assim que o taxista parou no portão da casa amarela desço do mesmo entregando uma nota ao taxista.

Mal que chegou a casa, ouço o barulho das colunas da  mesma e tios espalhados pelo jardim do mesmo, vejo que a festa deles também foi boa, comprimento os que estavam acordados e passo direto ao meu quarto.

Assim que chego ao quarto, tiro o meu celular da bolsa e procurou o número do irmão de Spriwel, discando e ligando em seguida. Três chamadas e nada ninguém atende, sempre caindo na caixa postal, na quarta chamada, ouço uma voz feminina que me arrepia porque imediatamente a reconheço e mesmo assim. Perguntou. Com quem falo?.
-Camila, ela diz com o tom de satisfação, como se aquilo fosse a coisa mais prazerosa pra ela. Me sinto tão mal que desligou a chamada sem pensar em nada.
Minha mente ficou vazia di repente e antes de eu ligar novamente pra o número do irmão, entra uma mensagem do número dele.

-Liga.  -Sem pensar duas vezes ligo e a voz irritante dela soa.
-Oi. Ela diz debochando. 

-Ola. Devolve o deboche. Peço pra entregar o telefone ao dono ou Spriwel disse com a voz um pouco trêmula.

-Eles estão a dormir, não gostarias de vir e comprovar isso pelos seus próprios olhos? A voz da puta armada em esperta volta a soar.

Chego em alguns minutos:- falo sem pensar nas consequências e na minha dor e desligo a chamada. Eu precisava ver isso com meus próprios olhos, precisava de uma vez por toda ver ele como realmente é e não com a imagem que eu mesma criei dele.

Apenas mudei de roupa. Usando um vestido preto e deixando meu cabelo num coque, escovou os dentes e uso um sapato confortável.

Assim que tava pra sair de casa minha tia me da cartão do banco e diz pra levantar algum dinheiro. Pego o cartão e boto na bolsa. Assim que saio de casa, apanhou um táxi pra casa dele.

Chegando lá, pago o taxista e me dirijo pra entrada da casa. A porta esta aberta, mal que me aproximou da casa, ouço ela sussurrar, meu cérebro se dilata e eu me mantenho firme. Tentei abrir a mesma e não consegui, não esta nada aberta e eu não sei abrir esse troço . -Digo.

Ela vem até ao portão e o abri, não me dirigi a ela, apenas entrei e fui direto ao interior da casa, chegando a sala vê um colchão ao lado do sofá. As lampadas estavam apagadas e quando tentei acende lá, ela sussurra na minha trás, ele ta no quarto. Vou direto pro quarto e pego na maçaneta abrindo a porta. A imagem dele deitado e sem roupa toma conta de me, sinto meu estomago embrulhar e meu corpo perder o equilíbrio. Mais me mantendo firme e me dirijo a cama. Ela também se dirige a cama e senta ao lado dele, e ele sentindo o colchão fundar com mais um peso, bota sua mão na cocha dela ainda com os olhos fechados. Eu queria morrer, queria sumir di lá. Mais preciono os meus olhos e encosto nele. "Spriwel, Spriwel," tento o acordar e ele murmura algo incoerente e continua a dormir. Tas grosso? Pergunto com o maior deboche? E ele responde que sim. Não me seguro e dou um tapa nele. Que o faz acordar confuso.

Não bate no meu namorado...ela grita do outro lado da cama vindo ao meu encontro.

Namorado? Repito mentalmente. Ela vêm por cima de me e agarra meu cabelo, eu faço o mesmo pegando o seu cabelo Falso bem forte.

Assim que ele vê a cena vêm por cima dela e tenta a agarrar separando a briga. E ela continua a gritar pra eu não bater no namorado e que eu era criança e coisas do tipo.

Depois dele separar a briga, eu olho pra ele tentando saber o porque dele ter feito aquilo. Vai descansar, ele disse com a maior cara de pau.

Eu sempre disse que você podia ficar com outra pessoa se não estivesse feliz comigo e se não me amasse mais. Nunca proibi ou impedi de ficares com quem queres. Então porque? -Digo trêmula.

Oky, então sai. -Ele diz isso, e eu não paro de jogar verdades na sua cara.

-Dou mais um tapa nele, e ela vêm novamente pra cima de mim, sou que dessa vez até o irmão que estava na sala acordou e ficou falando pra "Puta dele me deixar em paz". Meu Deus tudo aquilo era farsa, sentimentos dele por me e tudo, eu estava ser traída da pior forma possível todo esse tempo. Meu coração! eu já não sentia nada batendo dentro de mi. Depois da briga separada novamente eu paro na frente dele e falou com maior desprezo. Você me da nojo. Falo e cuspo lhe bem na cara.

Tira ela da qui. -ele diz pra sua puta. Não em costa em me digo com os dentes encerrados.

Se não vais fazer o que?- Ela diz e eu não a respondo. Não vale a pena.  Levo minha bolsa, arranjo meu cabelo e saio de lá. Ela estava a minha trás até a entrada e disse, Ele não veio falar contigo ontem, você não viu como ele estava.

Como ele estava? Pergunto me fazendo de parva.

Ela sorri amargo e diz, -Do jeito que ele estava achas que serias capaz de fazer o que fiz com ele na noite passada? Ela diz com a maior cara de puta e adorando me machucar. 

Você me da pena, falou a olhando miseravelmente, e ele vai acabar por fazer contigo o mesmo.....

Você não sabia k ele têm dona? Diz se sentindo superior.

A dona era " eu" ......mais sussurro.

Era sim, mais passou a ser eu. -Disse, e eu saí da li. Repetindo que aquilo não estaria a acontecer e que era só um sonho e a qualquer momento eu acordaria.



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