Untitled 25

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"Tudo o que amamos profundamente converte-se em parte de nós mesmos."

— Helen Keller

Capítulo 25 — Você não pode morrer.

Meus dedos passeavam pelo seu peito nu, minha cabeça estava sobre sua barriga, ele tinha os olhos fechados apreciando meus toques. Sentia levemente ele enrolar o dedo em uma mecha do meu cabelo. O sol já havia nascido mas nós dois nos recusávamos a sair da cama. Sair dali era explodir minha bolha perfeita. Eu teria que dar explicações a muita gente. Pessoas essas que eu realmente não sei se posso confiar.

Edward se mexeu abaixo de mim, o que me faz sorrir levemente. Ouço levemente sua barriga roncar, ele está com fome. E também pudera, a noite passada foi bem mais intensa do que as outras noites. Sinto minhas bochecha corarem só de pensar da maneira que nos comportamos. Literalmente rolamos na lama, porque fizemos amor não só uma mas quatro vezes, até desabarmos sobre a cama, exaustos e satisfeitos.

Fizemos amor sobre o sofá de maneira tão intensa que nem mesmo me dei conta quando ele me pegou por trás daquela maneira tão constrangedora mas ao mesmo tempo tão gostosa.

- Suas bochechas estão ficando vermelhas. — Ele comenta e sinto as pontas dos dedos dele nela. — Devo me preocupar?

- Não. — digo, rapidamente escondendo o rosto em sua barriga.

- Agora me deixou curioso. — Ele comenta e se mexe, me puxando um pouco mais para cima. — No que estava pensando para lhe fazer corar dessa maneira?

- Nada.

- Bella. — Ele diz meu nome de maneira doce. – Vamos, não vai dizer que está com vergonha? Depois de tudo o que fizemos ontem, seria até...

Coloco minha mão sobre sua boca, calando ele. O que faz ele sorrir e seu corpo todo tremer, novamente sua barriga ronca.

- Você está com fome. — Comento. — Acho melhor irmos atrás de comida.

- Ainda não. — Ele diz. – Me diga primeiro, o que fez você corar? — Ele realmente quer saber.

- Você está brincando? — Eu digo, olhando para ele, sei que estou vermelha.

- Não! Me diga.

- Não mesmo. — Digo. — Você já deve saber o que é.

- Não sei, quero que me diga.

- Edward, não! — exclamo.

- Posso arrancar de você. — Ele diz.

- Não se atreva. — Eu alerto ele.

Mas então já era tarde, ele está fazendo cosquinha em mim. Solto risada atrás de risada, me contorço toda em seus braços tentando escapar de seu ataque.

- Pare! Não é justo! — Eu grito, sorrindo.

Sim, na noite passada, fizemos amor no chão da tenda, assim como no sofá, e fechamos a noite transando novamente sobre a cama. A do sofá, o modo como ele me pegou no sofá me faz corar só de lembrar.

- No sofá, no sofá! — Digo corando e sem fôlego de tanto rir.

- O que tem o sofá? — Ele pergunta, mas sei que ele já sabe porque ele está com aquele sorrisinho no canto dos lábios.

- Você não vai me fazer dizer isso em voz alta. — Eu comento, olhando para ele sem olhar de fato em seus olhos.

- Acho que vou. — Ele diz, sorrindo e sinto sua boca em meu pescoço, ele beija cada pedacinho dele. — Me diga o que tem o sofá.

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