INSTANT CRUSH (REESCREVENDO/REVISÃO)

Capítulo 25

Tate

Eu havia me ocupado a manhã inteira com reuniões. Chloe e Greta tinham me ajudado a remarcar todas as que foram canceladas no dia anterior, aquilo era o mínimo que eu precisava fazer depois de passar um dia longe da empresa sem uma justificativa plausível.

Ainda não tinha esbarrado com Peter por ali e na verdade talvez eu o estivesse evitando. Toda aquela história com Josh me deixou receosa. Ele nunca aceitaria e no fundo eu entendia, não o culpava por ficar do lado da irmã. Ela tinha todas as razões do mundo para me odiar e ver ela com seu filho no colo encheu meu coração de um pesar estranho.

Eu estava feliz por ela e desejava todas as melhores coisas do mundo para Katherine, antes de me avistar ela parecia feliz e o sorriso de seu filho igual ao dela não poderia ter me deixado ainda mais contente.

Cheguei a minha sala e notei que as garotas já haviam saído para almoçar o que significava que eu teria que ir sozinha, já se passava das duas da tarde e meu estomago estava roncando.

A porta atrás de mim se abriu e Peter saiu de dentro de sua sala não demorou muito para que seus olhos estivessem direcionados a mim. Engoli em seco pois não sabia ao certo se queria o ver ou muito menos o que diria se ele falasse comigo.

- Terminou suas reuniões? – ele perguntou se aproximando da minha mesa.

- Sim – assenti organizando os papeis dentro das pastas e os guardei dentro de uma das gavetas – Alias, boa tarde Sr. Morris.

Peter ficou em silencio de frente para mim e seus olhos me encaravam sem nenhuma expressão em seu rosto, aquilo não podia ser mais incomodo.

Me afastei para sair dali, precisava comer e ficar parada de frente para ele não estava ajudando nem um pouco a minha fome.

- Tate, espere – seu tom de voz era calmo em meio a um suspiro longo – Podemos almoçar juntos?

Parei em meio a porta de vidro voltando meu corpo em sua direção, eu não sabia se aquilo era uma boa ideia. Não queria discutir com ele mais uma vez e sabia que seja lá o que fosse o que nós tínhamos não havia solução.

Mas meu coração insistia em escolher ideias que não eram boas. Assenti em silencio e então caminhamos lado a lado até o elevador.

***

Peter não queria almoçar no restaurante do prédio e acabou me levando até um que ficava a vinte e cindo minutos de onde trabalhávamos perto do centro de San Diego. O restaurante estava movimentado aquela tarde e se não bastasse o fato de que mal conversamos um com o outro durante todo o trajeto tivemos que esperar mais 10 minutos para conseguir uma mesa vaga.

Fizemos os nossos pedidos e iniciamos mais uma conversa sem sentido sobre o nosso trabalho.

- Você deveria ter me avisado que ia visitar os seus pais – ele comentou e eu sabia aonde aquela conversa levaria.

- Não acho que era um bom momento para isso – falei levando um pouco da minha comida a boca.

- E também não era um bom momento para simplesmente sumir sem atender os meus telefonemas – ele voltou seus olhos para mim sérios, porém ele ainda permanecia com uma calma intrigante – Eu fiquei preocupado Tate. Eu sei que aconteceu o que aconteceu mas...