Capítulo 29

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Steve narrando:

Fala pra vocês, enquanto eu levava ela para o carro fiquei encarando aqueles peitos e com vontade de chupa-los com força.

Já estava ficando duro fi, vontade de comer ela aqui mesmo no carro, mas a mina tá toda quebrada!

Coloquei ela no banco da frente e assim que ela olhou para o espelho dentro do carro e viu o pivete no banco de trás ela deu um sorriso lindo... pera? Lindo? Que viadagem é essa Steve? Lindo é meu pau.

-Mamã!- falou batendo palmas.

Traidor do caralho, quero saber se é ela que vai da rolê pelo Morro com tu!

Entrei no banco do motorista e a outra lá já tinha colocado o cinto. Liguei o carro e comecei a andar na velocidade  normal, atrair policia com o pivete no carro? Tô fora.

A outra lá estava virada pro moleque brincado com as mãos dele, continuei com o olhar na rua.

-A polícia Demo!- a voz dela soou fraca e com medo, olhei para o retrovisor e vi uma viatura.

-Fica quietinha aí na tua, se alguma coisa acontecer com o pivete eu te mato.- falei ameaçador ainda olhando para o retrovisor.

Vi eles fazendo sinal pra mim encostar e aí eu pisei com tudo no acelerador, fazendo a Morena se agarrar no banco e ficar desesperada.

Olhei pra rua passando pelo meio dos carros e depois desviei para o retrovisor, os filhos da puta tinham acelerado também e já estavam com as pistolas nas mãos, merda! Merda!

Olhei para o banco de trás e tecnicamente não daria pra pegar no Oliver caso eles atirassem pelo seu tamanho.

-Se abaixa.

Ela olhou pra mim como se eu tivesse vinte cabeça e ficou me encarando.

-Se abaixa porra! Ou tu morre, caralho!

Ela desviou o olhar e se apressou em se abaixar.

-E o Oli?- perguntou baixo.

-Ele vai ficar bem.

Eu acho, ou melhor, ele tem que ficar.

E então o primeiro tiro foi dado, pegou bem no retrovisor do lado da Morena, o que fez ela gritar e logo o moleque começou a chorar.

-Cala a boca desgraçada! Vai morrer nos três, filha da puta!

Girei o carro para desviar de outro e terminou que o pequeno corpo dela caiu sobre o meu. Se não estivesse com as duas mãos no volante a cabeça dela teria indo para um lugar maravilhoso.

Olhei com raiva pra ela e ela se ajeitou no banco.

-Cadê a porra do cinto? Que se matar caralho?

Ela pegou o cinto com as mãos trêmulas e colocou no encaixe, o pivete não parava de chorar e aquilo estava me desconcentrando junto com o nervosismo da outra.

Respirei fundo e continue acelerando e passando por meio dos carros com a viatura atrás. Três tiros foi dado e o vidro da parte do trás do carro foi quebrado, na hora olhei para o pivete e um dos bracinhos dele estava sangrando.

DESGRAÇADOS FILHOS DA PUTA!

-PEGA A PORRA DO RÁDIO NA MINHA CINTURA.

Gritei cheio de raiva e logo senti as mãos dela frias na pele da minha cintura. Logo ela tirou o rádio e eu olhei para a mesma, as lágrimas já desciam pelo rosto e ela não parava de olhar para o pivete.

Peguei a porra do rádio da mão dela e coloquei na linha dos vapor da barreira.

-EU QUERO VINTE VAPOR NA BARREIRA E ASSIM QUE EU ENTRAR, QUERO QUE PIPOQUEM A PORRA DA VIATURA QUE ESTÁ NA MINHA COLA!

-Jaé, patrão!

Joguei o rádio no colo da outra e comecei a correr mais rápido apertando meus dedos no volante e as pontas ficando brancas.

[...]

Assim que passei pela barreira os vapor já começaram a atirar contra o carro. O pivete ainda estava chorando e já tinha perdido muito sangue. Não sei quem chorava mais, o pivete ou a Morena

Passei direto pra goma e a outra lá nem esperou o carro parar e já foi saindo, abriu a porta de trás e pegou o moleque que estava desesperado.

Pegou ele com o maior cuidado do mundo e correu pra dentro da casa( ou pelo menos tentou, a fiota ainda não está totalmente boa.) Fui atrás dela e se brincar eu estava mais nervoso que os dois.

-Vai lá em cima e pega o Kit de primeiros socorros!- ela falou com uma voz nervosa, mas firme, Alá, surtou.

Mas não falei nada não, só subi e fui atrás. Depois desci com as coisas e dei a ela.

Ela respirou e suspirou algumas vezes e começou a fazer um curativo lá.

Fala uma coisa pra tu, ela estava sexy pra caralho cuidado do pivete, mas não rendi muito não, puxei a cabeça dela e coloquei meus lábios sobre os dela.

Ela começou a esmurrear meu peito tentando se afastar, mas a segurei firme e logo ela começou a ceder, passou um braço pelo meu pescoço e começou a fazer pequenos arranhões lá. Eu passava as mãos por todo o seu corpo e logo senti uma ponta fria no meu pescoço.

Descolei nossos lábios e olhei pra ela e depois pro meu pescoço.

A filha da puta estava com uma tesoura em meu pescoço!

De Patricinha a Patroa - RETIRADAOnde histórias criam vida. Descubra agora